'Piqueriby, consultado em geni.com - 27/02/2022 Wildcard SSL Certificates
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
100
Registros (332)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Piqueriby, consultado em geni.com
    27 de fevereiro de 2022, domingo
    Atualizado em 24/10/2025 02:17:58

  
  
  


Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.

Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São MIguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos.

Pikeroby (¨Peixinho Verde¨¨em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.

Insurgiu-se contra a presença dos portugueses no planalto de Piratininga, encabeçando uma coligação de tribos guaianases, carijós, guarulhos e tupiniquins que atacou o então nascente vilarejo de São Paulo. Piqueroby teve uma vida de contragostos, s despeito de ter sido o morubixaba que acolheu João Ramalho, o primeiro europeu que, ao que se tem notícia, teria se sakvadi de bazfragio na orla marítima do sudeste brasileiro.

A história do morubixaba revoltoso foi um tanto escondida por ser se oposto à colonização portuguesa. Foi pelos rios Mambú e Córrego Fundo que o morubixaba guaianá Piqueroby subiu no dia 8 de junho de 1562 com seus aliados para atacar a Aldeia de Pinheiros, próximo a São Paulo de Piratininga, onde numerosos indígenas, a maioria tupiniquins, haviam sido aldeados pelos jesuítas, inicianndo-se um processo de cristianização e a culturação à hegemonia lusitana que já se refletia na quebra da autoridade dos morubixabas tradicionais e na subordinação dos guerreiros naativos aos comandantes portugueses, o que teria subsequentemente trágicas consequências para as nações autóctones durante o ciclo do escravismo bandeirista..

Nasceu por volta de 1480, provavelmente no planalto de Piratininga, em São Paulo. Piqueroby era cacique da tribo dos Guaianás ou tupis.

Sua tribo vivia no vale de Ururaí, onde hoje está situado o distrito de São Miguel Paulista, na cidade de São Paulo. Era irmão do Cacique Tibiriçá, que vivia na região de Piratininga, e do Cacique Caiuby, da região de Geribatiba, que muito colaboraram com os jesuítas. Piqueroby, ao contrário de seus dois irmãos, destacou-se no início da colonização como ferrenho inimigo dos portugueses.

Em 1534, Piqueroby uniu-se ao seu genro, Mestre Cosme Fernandes, além de alguns portugueses e espanhóis, e atacaram a vila de São Vicente, "como desagravo por terem perdido tudo o que haviam construído durante vinte anos". Os poucos soldados que Martim Affonso de Sousa deixara para proteger a vila, não foram suficientes para resistir ao ataque. São Vicente foi saqueada e quase destruída.

O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.

Foi pai de pelo menos um filho e duas filhas:

1.1. Jagoanhoaro, o "Cão Bravo". Segundo alguns, Jagoanhoaro seria filho de Araraí, irmão mais novo de Piqueroby. Jagoanhoaro faleceu em Julho de 1562, durante o ataque à vila de São Paulo. No dia 10 de Julho de 1562, quando os índios em grande número atacaram a vila de São Paulo, Jagoanhoaro foi um de seus principais líderes. Foi morto quando tentava forçar a porta da igreja, onde estavam refugiadas as mulheres e as crianças da vila.

Os colonizadores portugueses João Ramalho e Antônio Rodrigues quando aportaram em São Vicente, casaram-se respectivamente com Bartira, filha de CaciqueTibiriçá, e Antônio Rodrigues com com uma das filhas do Cacique Piqueroby - irmão de Cacique Tibiriçá - sendo estes, portanto "patriarcas paulistas". A índia Terebê, também filha do Cacique Piqueroby, casou com Cosme Fernandes, os pais de Francisco ChavesPiqueroby era cacique da tribo dos Guaianás ou tupis. Sua tribo vivia no vale de Ururaí, onde hoje está situado o distrito de São Miguel Paulista, na cidade de São Paulo. Era irmão do Cacique Tibiriçá, que vivia na região de Piratininga, e do Cacique Caiuby, da região de Geribatiba, que muito colaboraram com os jesuítas.Piqueroby, ao contrário de seus dois irmãos, destacou-se no início da colonização como ferrenho inimigo dos portugueses.

Em 1534, Piqueroby uniu-se ao seu genro, Mestre Cosme Fernandes, além de alguns portugueses e espanhóis, e atacaram a vila de São Vicente, "como desagravo por terem perdido tudo o que haviam construído durante vinte anos". Os poucos soldados que Martim Affonso de Sousa deixara para proteger a vila, não foram suficientes para resistir ao ataque. São Vicente foi saqueada e quase destruída.O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram.Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\24738icones.txt


ME|NCIONADOS Registros mencionados (9):
01/01/1480 - *Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
01/01/1502 - *Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves
01/01/1534 - *A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
01/01/1554 - *Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
01/01/1560 - *O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí
11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.