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Falecimento de D. Francisca Amalia do Amaral
    25 de março de 1875, quinta-feira
    Atualizado em 27/10/2025 12:00:18

•  Fontes (1)
  
  


Uma lápide, datada de 1875, foi encontrada no porão de uma escola de Sorocaba, onde permaneceu por aproximadamente 50 anos.

Trata-se de uma importante descoberta para a história da cidade, principalmente pelo nome que ali está gravado:

Francisca Amália do Amaral, mãe do monsenhor João Soares do Amaral, sacerdote sorocabano que foi muito atuante no auxílio aos doentes de febre amarela. O material foi identificado por ocasião de uma reforma no prédio da Escola Estadual Júlio Prestes de Albuquerque, o Estadão.

A informação sobre a lápide circulou rapidamente pela escola depois que alguns estudantes, vendo o porão aberto por causa da reforma, entraram no local. A partir desse dia, os alunos começaram a falar sobre uma "tal de dona Francisca" que perambulava por lá e o boato começou a se tornar famoso naquela instituição de ensino.

"Um conhecido ficou sabendo do fato através de um aluno, decidiu pesquisar e foi assim que descobrimos que tratava-se da lápide da mãe do monsenhor João Soares", conta o diretor da escola, Guaracy Rodrigues Bueno.

De acordo com Guaracy, que é diretor da escola há 20 anos, a lápide já tinha sido vista por ele anteriormente, mas como não sabia mais informações a respeito, acabou esquecendo-se dela.

O risco de desabamento de uma parte do prédio, que exigiu de pedreiros a ida até o porão para fazerem o serviço, motivou uma limpeza do local - que está cheio de objetos descartados, como carteiras, estantes, lustres - e dessa forma a lápide foi reencontrada. Por pouco não foi parar no lixo.

O diretor conta que teve a ideia de pedir para juntarem os pedaços e deixou em um canto com a finalidade de pesquisar. Foi quando os alunos viram.

Outra curiosidade nessa história é que o diretor da escola acabou sabendo que tem parentesco com Francisca Amália do Amaral. "Por parte de uma irmã de meu avô e de uma irmã de meu bisavô", afirma.

Quando soube da importância histórica, o diretor ficou surpreso e resolveu destinar a um museu. O material será encaminhado ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Sorocaba.

História da lápide

O diretor do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Sorocaba, Pedro Benedito Paiva Júnior, ficou feliz quando soube da descoberta da lápide e da doação para o acervo.

Pedro anunciou que em breve o museu terá a sua sede própria e o material poderá ser visto pelos sorocabanos. Ele conta que foi pesquisar a respeito da lápide e encontrou periódicos da década de 60 que informavam sobre o assunto.

Em julho de 1963, o jornal Folha Popular já noticiava a descoberta. Pedro explica: "Dona Francisca foi enterrada no Convento Santa Clara. Com o passar dos anos o convento recebeu piso, que encobriu a lápide.

Somente na época da demolição do prédio, que ficava onde hoje é o Conjunto Santa Clara, que os pedreiros encontraram a lápide. O material foi destinado ao museu, mas no ano seguinte o museu, que ficava na rua Padre Luiz, foi fechado e o acervo foi parar no porão da escola", esclarece Pedro.

O diretor do museu, na época, era o professor Renato Sêneca de Sá Fleury, que lecionava no Estadão. Supõe-se que este seja o motivo para ter levado todo o material do museu para o porão da escola.

Conforme Adolfo Frioli, pesquisador da geohistória da região de Sorocaba, e que foi diretor do museu - logo que foi reaberto, em 1968, já no casarão situado no interior do zoológico -, o material que estava no porão da escola foi resgatado nesse período.

"Mas pode ter ficado alguma coisa ainda, eu não sei dizer porque quem fez a mudança foi um pessoal contratado para instalar o museu. Esse achado é importante porque a gente desconhecia que existia uma lápide naquele bendito porão.

O importante agora é preservar a peça. Tomara que encontrem mais coisas. Aliás, acredito que Sorocaba tenha muita coisa para revelar ainda", afirma.

Sobre a importância, Frioli afirma que a lápide equivale a um documento, por conter nome e data. Na lápide pode ser vista a seguinte inscrição: "D. Francisca Amalia do Amaral.

Fallecida aos 25 de março de 1875 com 66 annos de idade". E ainda o epitáfio "Hic requiescens clamito precesque supplex flagito", que conforme registros históricos, teria sido o seu filho, monsenhor João Soares que mandou colocar.

A frase, escrita em latim, significa: "aqui jazendo clamo e rogo suplicando preces". A lápide, que já estava quebrada quando foi encontrada em 1963, tem hoje nove pedaços.

Monsenhor João Soares

O monsenhor João Soares consolidou em Sorocaba a prática e tradição da romaria, com o traslado da imagem de Nossa Senhora da igreja central para o bairro de Aparecidinha. Com seus sermões, ele influenciou o místico João de Camargo, considerado milagreiro.

Em sua homenagem, há um monumento com seu busto na Praça Coronel Fernando Prestes, junto à Catedral Metropolitana, que foi implantado em 1944. Na região central da cidade também há nome de rua em sua homenagem.



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 Fontes (1)

 1° fonte/2013   

Lápide histórica é achada em porão de escola
Data: 2013




[24731] Lápide histórica é achada em porão de escola
28/06/2013


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EMERSON

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

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Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.