'PRAIA DE SÃO VICENTE FOI ATINGIDA POR UM MAREMOTO EM 1541 - 11/12/2020 Wildcard SSL Certificates
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
Registros (285)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


PRAIA DE SÃO VICENTE FOI ATINGIDA POR UM MAREMOTO EM 1541
    11 de dezembro de 2020, sexta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


A última vez que entrou em erupção o vulcão Cumbre Vieja, localizado em La Palma, Arquipélago das Canárias (Espanha), foi em 1971. Ele é o único vulcão que pode causar um tsunâmi tão catastrófico e anormal que devastaria o litoral do Brasil. Isso porque com seus 1.949 metros de altitude, ele possui falhas na estrutura da ilha que o sustenta, o que poderia causar o desmoronamento de mais de 500 toneladas de terra no leito do oceano Atlântico, gerando um terremoto que formaria um megatsunâmi que atingiria toda a costa leste das Américas, a costa oeste da África e o litoral da Europa ocidental.Fora isso, é praticamente impossível existir tsunâmi no Brasil, visto que o país está localizado no centro de uma placa tectônica, onde os terremotos podem até ocorrer, porém em proporções quase insignificantes.No passado, os tsunâmis eram confundidos com os maremotos, embora ambos tenham uma conexão por serem fenômenos que podem ser provocados por abalos sísmicos no assoalho oceânico ou por atividades vulcânicas, suas causas e efeitos podem também ser distintas. Os maremotos tendem a acontecer periodicamente, dependendo mais da posição da Terra relativa à Lua, o que determina a altura da onda a partir de sua força gravitacional exercida — por isso, as marés costumam subir muito durante as fases de Lua nova e cheia.Os maremotos também costumam acontecer em baías e regiões costeiras mais estreitas, onde o nível da água pode subir vários metros em poucas horas. Uma onda gigante consegue atingir 30 metros de altura, porém, para ser considerada tsunâmi, ela deve ser gigante em relação ao seu comprimento, atingindo até 100 quilômetros, em vez dos 100 metros que uma onda de um maremoto alcança.São Vicente submersaQuando a expedição do navegador português Gaspar Lemos, em 1502, chegou em São Vicente, atualmente um dos litorais mais famosos do estado de São Paulo, ela era batizada pelos indígenas como Ilha de Gohayó. O navegador Martim Afonso de Sousa, um católico fervoroso, foi o responsável por alterar o nome para São Vicente, em homenagem ao mártir Vicente de Saragoça, que foi canonizado e se transformou em um santo padroeiro de Lisboa.Levaram-se anos para que o assentamento da Vila de São Vicente, ocupado pela comitiva portuguesa, ficasse totalmente pronto. Domingos Pires e Pascoal Fernandes rumaram para uma região onde hoje é a praia de Itararé, construindo um oratório, o de São Jerônimo, o primeiro padroeiro do lugar.De acordo com um registro histórico feito pelo frei Gaspar da Madre de Deus no século XVIII, com base nas atas da Câmara, no final de 1541, um maremoto atingiu a Vila de São Vicente e causou a morte de alguns habitantes, dos cerca de 150 que moravam na região. “Hoje é mar o sítio [o local] onde esteve a vila”, relatou o frei em um dos arquivos preservados até hoje.No entanto, a escassez dos documentos dificulta a construção de uma linha do tempo dos fatos. As consequências do maremoto foram observadas na transferência da sede da Vila para o Porto, onde já existia uma capela construída por Luís Góes e dedicada à Santa Catarina, a segunda padroeira de São Vicente. O local teria ficado muito povoado depois do súbito cataclismo ter destruído as casas e inundado onde havia uma grande faixa de terra.Naquela época, não era difícil as casas serem devastadas, pois eram muito frágeis. Elas eram feitas de pau a pique ou de taipa de pilão com argamassa de terra preparada em forma de madeira e socada com pilão. Qualquer ressaca um pouco mais forte as levaria com facilidade.Tendo como base documentos deixados pelo espanhol Alonso de Santa Cruz, o historiador Mario Neme disse que a Ilha de Urubuqueçaba, perto da praia de José Menino (Santos), na verdade deveria fazer parte das terras marginais, mas foi coberta pelo maremoto. Isso comprova que o fenômeno também foi responsável por alterar a geografia de São Vicente, que talvez fosse diferente de como a enxergamos hoje.Mudanças históricasA Igreja Matriz, o maior prédio de São Vicente, e o pelourinho, ponto de referência onde as novas leis eram lidas para a população nos séculos passados, também foram afetados pela onda e ficaram submersos. O porto, que era a fonte de lucro e fazia a administração da economia do lugar, foi transferido para o norte da ilha, onde está até hoje. No entanto, de acordo com o historiador Marcos Braga, então coordenador da Casa Martim Afonso, em São Vicente, o porto não teve mais a mesma função devido ao assoreamento da baía.Em 1543, foi feito o primeiro resgate subaquático da história do Brasil. Membros da Câmara designaram Jorge Mendes e Jerônimo Fernandes para a tarefa de resgatar o pelourinho das águas sob a oferta de 570 réis, sendo que 300 réis seria para retirá-lo das águas, mais 20 réis seria para transportá-lo até um local seguro e os outros 250 réis para reerguê-lo. Além disso, Pedro Colaço teria recebido 50 réis para resgatar um sino de bronze da Igreja Matriz que também estava submerso.Em 1555, a Câmara ordenou que a nova Igreja Matriz fosse erguida a aproximadamente 300 metros acima do nível do mar e com os fundos voltados para o oceano Atlântico. A vila como um todo foi realocada e construída um pouco mais acima do nível do mar para tentar evitar possíveis maremotos no futuro.Ainda há uma curiosidade muito grande por parte da comunidade de história para saber o que exatamente aconteceu. O oceanógrafo Michel Michaelovitch de Mahiques sugere que a onda poderia ter sido provocada pelo enorme escorregamento de um talude natural (plano de terreno inclinado) para dentro do oceano. Contudo, as questões ainda são muitas e por isso talvez nunca saberemos a resposta exata.



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\24615icones.txt


ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.