'O ano em que BH fez contato com objetos luminosos vistos no céu - 26/07/1972 Wildcard SSL Certificates
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O ano em que BH fez contato com objetos luminosos vistos no céu
    26 de julho de 1972, quarta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


“Os ‘marcianos’ estiveram em muitos lugares, até se esconderem atrás da Serra do Curral. As bolas pareciam uma esquadrilha bem organizada, mantendo sempre a mesma formação. Eram guiadas pela bola maior e mais luminosa.” BH amanheceu a quinta-feira de 27 de julho de 1972 com essa notícia estampada no Diário da Tarde. As “aparições”, testemunhadas na noite anterior, haviam tomado conta também dos telejornais da TV Itacolomi.O espetáculo de bolas e luzes deixou o comando de controle de voos do aeroporto da Pampulha em alerta. Pilotos, de cabelo em pé, relatavam à torre trânsito intenso sobre a cidade e pediam explicações. Um experiente aviador garantiu: “Não é avião nem meteoro”. A Aeronáutica recolheu testemunhos e recortes dos jornais. Prometeu investigar, mas até hoje nenhum ufólogo registra qualquer conclusão sobre o fenômeno.“Estranhas bolas de fogo cruzam o céu da cidade”, insistiu a edição de 28 de julho. Seria o nosso Independence Day, para rechear ainda mais a imaginação do cineasta Steven Spielberg”? Naquele 1972 ele comemorava o primeiro sucesso com Encurralado (Duel), filmado em 1971 para a TV e levado aos cinemas em seguida por causa dos prêmios e elogios em festivais.Mas nunca mais se falou no assunto. As pessoas ouvidas pelos jornalistas esconderam o sobrenome. Talvez porque o fenômeno ocorreu no início da década de 1970. A ditadura militar, sob o bastão do general Emílio Garrastazu Médici, presidente da República, era demasiadamente severa. Médici censurou tudo: teatro, cinema, jornal, revista, TV… As pessoas falavam baixinho, baixinho. Sussurrava-se até para discutir Buñuel, Fellini e Godard no Maletta, principalmente nos dias em que o comunista e lendário seu Olímpio, garçom da Cantina do Lucas, não servia o filé à cubana. A ausência do prato era para denunciar a presença de perdigueiros da ditadura na casa, de olho em uma ínfima pista para levar um cidadão aos porões do Dops (Delegacia de Ordem Política e Social).E alguém ia sair por aí gritando “eu vi, eu vi, eu vi as bolas de fogo”? Não. Poderia ser algemado e levado à tortura para revelar qual célula guerrilheira ensaiava um bombardeio à cidade. Não acredita nisso, não é? Pois era assim. Agentes da repressão agiam movidos pela ideia fixa de que todos eram inimigos do regime. Por isso, a censura, a tortura, enfim, a repressão política e social. Talvez, por isso, nosso quase Independence Day caiu na clandestinidade.Mas pode ter sido também pelo medo de as testemunhas não serem interpretadas como testemunhas por quem sempre rejeitou a existência dos objetos voadores não identificados (Ovnis). “Disco voador, ah, ah, ah o sujeito é louco!” Isso mata de vergonha um abduzido ou quase abduzido. Mas havia muita coisa em 1972 indigna de credibilidade naquele ano em que nasceu Rubens Barrichello. Alguém apertou a bochechinha rosada dele no berço e sacramentou: “Vai ser um grande piloto de corridas!” E é? Médici assinou decreto criando medidas para levar cultura e educação ao trabalhador. Cadê? Por que não crer em disco voador?Dava para acreditar até no Galo. Em julho de 1972 o time disputou o Torneio de León, no México. Empatou por 1 a 1 com o Colônia, da Alemanha, gol de Dario, e se classificou para a decisão com a Seleção Mexicana. Ganhou por 4 a 2. Dadá marcou dois. E um doce para quem adivinhar se o técnico era Telê Santana.E agora, 39 anos depois, alguém levanta o braço e grita: “Meninos, eu vi!” É o Joaquim Américo do Brasil, um cidadão de BH radicado em Uberlândia. Assim mesmo porque contou a história para os amigos e filhos e, certamente, ouviu aquela frase cortante: “Disco voador, ah, ah, ah!” Ele pede recorte de jornais da época para provar que quase foi abduzido na quadra de esportes do Colégio Arnaldinum São José, hoje Colégio Arnaldo, na Rua Vitório Marçola, Bairro Anchieta, Região Centro-Sul da capital.SUSTO GRANDE Passava das 19h da quarta-feira, 26 de julho de 1972, em BH. Naquele tempo o inverno era inverno. Um leve bruma ocorria, ocasionalmente, na Região Centro-Sul. Joaquim Américo e amigos estavam na quadra de esportes do então Colégio Arnaldinum São José, no Bairro Anchieta. “De repente, apareceu em cima de nós um objeto muito grande, redondo. Fazia um barulho de papel celofane e jogava um feixe de luz forte. Pensei que se seria sugado. Olhei para trás e vi que plantas, postes e outros não tinham sombras. Por alguns segundos fiquei sob o feixe de luz e, repentinamente, o objeto se deslocou deixando bolinhas de fogo no ar. A luz apagou em BH e poucos instantes depois a TV Itacolomi anunciava que havia objetos estranhos no céu da cidade. Estariam sendo vistos também em São Paulo e outros lugares.”Ao mesmo tempo, uma mensagem cruzava o espaço: “Atenção, torre. Atenção, torre. Aqui fala o comandante Veloso, do PP-VJC, da Varig. Há objetos estranhos voando a horizonte no setor Este de BH. São muitos e luminosos. Parece festa de São João. Acho que é invasão de Marte.” O alerta, como noticiou o EM em 28 de julho de 1972, partiu de um avião que havia decolado no Espírito Santo rumo a BH e estava a 60km da aterrissagem, foi captado pelo sargento Morais, de plantão na torre de comando do aeroporto da Pampulha na noite do dia 26.O militar pegou um binóculo e começou a vasculhar a área indicada e logo chegou outra mensagem: “Atenção, torre, objetos não identificados voando em formação sobre BH. Parecem fogos de artifício”. Era do comandante do Boeing SC 1107, da antiga companhia área Cruzeiro do Sul, que voava a 10,4 mil metros de altitude. O sargento Morais voltou ao binóculo e, como relatou ao EM, ainda conseguiu ver a esteira de luz da esquadrilha desaparecendo por trás da Serra do Curral.Os objetos voavam a mais de 5 mil metros de altitude, a mesma do avião do comandante Veloso. E não foram os pilotos e o sargento Morais os únicos a vê-los. Chegou ao jornal informação de que a Polícia Rodoviária levaria à Aeronáutica, na Pampulha, boletins com registros de aparições em Congonhas, Betim e outras cidades. Os repórteres colheram ainda depoimento de Tarcísio Vieira, que era funcionário da Cruzeiro do Sul. Ela estava no quintal de casa quando viu a esquadrilha extraterrestre: “Vi que não podia ser meteoro, porque a velocidade era menor, nem avião. Voavam em formação. Não havia som e quando passaram diante da Lua as luzes se multiplicaram”.Tudo foi reunido num relatório e enviado ao Rio de Janeiro, ao Centro de Investigações de Objetos Aéreos não Identificados, do Ministério da Aeronáutica para investigação. Esta semana, a assessoria de imprensa da Aeronáutica informou desconhecer apuração de ocorrências desse tipo no céu do país. Ou, simplesmente, desconversou. A base aérea, em Lagoa Santa, e a torre de controle do aeroporto da Pampulha não conseguem localizar o sargento Morais, pois os jornais não revelaram o primeiro nome.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.