| “Conheça 5 expressões populares e suas possíveis origens” | | 9 de junho de 2018, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
“Dor de cotovelo, santo do pau oco e tirar o cavalo da chuva”. Como você sabe, o nosso idioma é extremamente rico, e as expressões curiosas que você acabou de ler fazem parte do repertório que ouvimos praticamente todos os dias. Elas estão em circulação há tanto tempo que já se tornaram parte da nossa cultura, mas você sabe dizer de onde é que elas surgiram?Além disso, apesar de todo mundo conhecer os seus significados, se pararmos para pensar, ao pé da letra, essas frases não fazem muito sentido. Pensando nisso, decidimos trazer algumas expressões populares e suas origens, para que você possa matar a curiosidade e impressionar os seus amigos com o seu incrível conhecimento sobre trivialidades:1 – Casa da mãe JoanaQuem é que nunca ouviu alguém reclamando que “isso aqui não é a casa da mãe Joana não”? A expressão serve para descrever um local no qual tudo é permitido e não existe qualquer tipo de organização. Ela surgiu na Europa durante a Idade Média, depois que a Condessa de Provença e rainha de Nápoles, que se chamava — adivinhe! — Joana, decidiu regulamentar a situação dos bordéis de Avignon, na França, cidade onde vivia como refugiada.Uma das normas que ela estabeleceu ditava que as portas desses locais deveriam permanecer sempre abertas, permitindo a passagem de quem quisesse entrar. A norma acabou virando uma expressão, que foi parar em Portugal como “Paço da mãe Joana”, onde virou sinônimo de prostíbulo e lugar no qual reina a desordem. Aqui no Brasil, a palavra Paço foi traduzida para Casa, e o resto da história você já conhece.
2 – Santo do pau oco
Hoje em dia a expressão acima serve para designar pessoas que se fazem passar por boazinhas quando, na realidade, não o são. Essa expressão é originária da época do colonialismo no Brasil, quando, para driblar os pesados impostos cobrados por Portugal, as pessoas utilizavam figuras de santos ocas, que eram recheadas com ouro e pedras preciosas para escapar do fisco. E olha que não faltam santos do pau oco por aí, só que escondendo o ouro em lugares ainda mais inusitados!
3 – Tirar o cavalo da chuvaEssa frase é originária do século 19, quando as pessoas utilizavam cavalos como meio de transporte. Assim, quando alguém saia para realizar uma visita, se esta era curta, o animal ficava amarrado em frente à casa visitada. Por outro lado, se a permanência fosse longa, o bichinho era levado aos estábulos ou ao fundo da residência, mas só depois que o dono da casa desse permissão ao visitante para “tirar o cavalo da chuva”.4 – Custar os olhos da caraEste ditado definitivamente teve origem na antiguidade, e encontramos várias explicações possíveis sobre como ele foi criado. Uma delas se refere ao costume bárbaro de arrancar os olhos de prisioneiros de guerra, governantes depostos e outros inimigos depois de algum golpe político ou batalha importante. Os vencedores acreditavam que assim os inimigos vencidos teriam poucas chances de se vingar, pois, sem os olhos, se tornariam inofensivos.Outra possível origem seria a Grécia antiga, já que reza a lenda que por lá era comum que os reis, por ciúme, prendessem seus poetas e lhes arrancassem os olhos, para que eles não pudessem escrever para mais ninguém. Existe ainda mais uma provável origem, desta vez por aqui, na América Central mesmo. Parece que uma batalha em uma fortaleza inca custou ao conquistador espanhol chamado Diego de Almagro um dos olhos de sua cara. Você escolhe qual versão é a sua favorita!5 – Dor de cotoveloVocê já reparou na posição que as pessoas que estão nos bares enchendo a cara e afogando as mágoas adotam, com os cotovelos apoiados no balcão? Parece que os mais chorosos desenvolveram uma espécie de “dor por esforço repetitivo”, passando a ter os cotovelos constantemente doloridos.Embora no passado essa expressão fosse utilizada para se referir à dor causada por amores perdidos ou não correspondidos, hoje ela é basicamente empregada para designar sentimentos de despeito e de ciúmes.E você, leitor, conhece alguma origem diferente para as expressões que descrevemos acima? Você gostaria que publicássemos mais ditados populares e suas possíveis explicações? Conte para a gente nos comentários!Mais curiosidades sobre os ditados populares:Alguns ditados populares acabaram se distorcendo um pouquinho com o passar dos anos, e você pode conferir a seguir quais deveriam ser as suas versões corretas:“Quem não tem cão, caça com gato” na verdade seria “Quem não tem cão, caça como gato”;“Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão” na verdade seria “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”;“Quem tem boca vai a Roma” na verdade seria “Quem tem boca vaia Roma”;“Cuspido e escarrado” na verdade seria “Esculpido em Carrara”;“Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro” na verdade seria “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”.*Publicado originalmente em 24/04/2013.
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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