“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937 Atualizado em 27/06/2025 03:08:08
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Entre estes extrangeiros estabelecidos em São Vicente, de cinco a trinta annos antes da vinda de Martim Affonsjo de Souza, contam-se como principaes: o "bacharel" — Gon- çalo da Cósta, Duarte Péres (?), Mestre Cósme Fernandes (que nós suppomos sem muita razão ser o mesmo "bacha- rel" dado pelos autores hespanhóes como sendo Duarte Péres), Pero Capico, Melchor Ramirez, Henrique Montes, Francisco de Chaves, Aleixo Garcia, Antonio Rodrigues e João Ramalho.
Alem destes, que mais relação tiveram com o Porto e o primitivo povoado de São Vicente, fundados ambos pelo "bacharel" pelos annos de 1510, devemos citar D. Rodrigo de Acuna, remanescente da Armada de Garcia Jofre de Loaysa em caracter itinerante; Ruy Mosquera o aventureiro hespanhól expulso da região da Prata por Martim de Sá, e que, em 1534 devia ser um dos chéfes das forças de Iguapé que invadiram São Vicente, e, finalmente, quinze hespa- nhóes, sobreviventes uns da Armada de Sólis e remanescen- tes outros dos navios de Caboto, que foram trazidos por Martim Affonso da região de Iguapé, e que, como diz Rocha Pombo, não se sabe se foram depois para Piratininga ou se tomaram o rumo do Paraguay. (1)
Fallámos em geral sobre os primeiros povoadores eu- ropeus de São Vicente, fallemos agóra em particular, his- toriando o que se sabe a respeito de cada um. Começa- remos pelo genro do "bacharel", Gonçalo da Cósta, para melhor explicar certos factos que vão esclarecer os actos de Martim Affonso, praticados em 1532, dando inicio á co- lonisação regular de São Vicente.
Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, se- gundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornan- do-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percor- reu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Por- [p. 39]
Por outro lado, diz o Padre Francisco do Nascimento Silveira, em seu "APPARATO CHOROGRAPHICO", que antes de Colombo descobrir a América, já a haviam descoberto quatro pilotos portuguezes: Pedro Corrêa, Vicente Dias, Affonso Sanches e Martim Vicente.
Sobre Affonso Sanches convérgem de forma categórica e convincente os depoimentos dos mais antigos e notáveis autores, de tal maneira, que não seria demais se lhe conferissem definitivamente os lauréis de verdadeiro descobridor da América.
Assim, lemos — em Frei Antonio de São Romão, na "HISTORIA GERAL DAS ÍNDIAS O CCIDENTAES escripta em 1557, que Colombo foi á América servindo-se dos papéis de cérto marinheiro famoso que lhe morrera nos braços (Affonso Sanches).
Garcilaso de La Vega, autôr da mesma época, nos "Commentarios Reales" affirma que Affonso Sanches foi o primeiro descobridor da América. Pedro de Mariz, nos "DIÁLOGOS DA VARIA HISTORIA" de 1594, faz a mesma afirmação.
O Padre Manoel Fialho, em "ÉVORA GLORIOSA", de 1728, diz que Affonso Sanches adoeceu na casa de Christovam Colombo, genovez que morava no Funchal, onde tinha casa de pasto, vivendo disso e de ilustrar cartas geográficas para o que tinha muita habilidade, onde sentindo-se morrer, como gratidão por quanto lhe proporcionára Colombo, a elle fizéra entréga "in articulo mortis", como presente de grande valor e que lhe pagaria de tudo, das suas cartas de marear e do roteiro que tinha feito desde a Terra-Nóva até á Ilha da Madeira onde morava. Explica também aquelle autôr, que Affonso Sanches vivia de viagens em barco próprio, de Lisboa para os Açores, commerciando entre as ilhas e o continente, e que, numa dessas viagens em 1486, apanhado por violentos temporaes se afastára tanto da rota costumeira, que acabára por descobrir uma nova terra, que certamente por isso denominára de Terra Nova.
Brito Freire, na "HISTORIA DA NOVA LUZITANIA" — 1675 — conta a mesma cousa. Frei Apolonio da Conceição, na "PRIMAZIA SERÁFICA NA REGIÃO DA AMÉRICA", de 1733, faz idêntica descripção histórica. Simão de Vasconcelos (1597-1671), em sua famosa" CHRONICA DA COMPANHIA DE JESUS"; Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em suas "NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL", José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Cunha Mattos, Mello Moraes, Jean de Laet (1571-1649 e tantos outros grandes escritores, cronistas e historiadores de mérito reconhecido, estão conformes com esta verdade, mas, um dos fatores que mais concorre para a definitiva consagração do descobridor Affonso Sanches, é o depoimento insuspeito dos historiadores italianos e hespanhóes em seu favor, quando é sabido que elles deveriam ter mais interesse na primazia de Colombo, genovês a serviço da Hespanha.
É que tais historiadores, á vaidade de um merecimento pátrio inverídico, preferiram a verdade da História e a ella se cingiram portanto. Táes são: Antonio Remosal "HISTORIA GENERAL DE LAS ÍNDIAS OCCIDENTALES"; J. Baptista Ramuzio "NAVIGAZIONI E VIAGGI"; Capellan "VIAGE DE LA NUEVA FRANCIA"; B. de Las Casas — "OBRAS Y VIAGES"; Bernardo de Vargas — "DESCRIPCION DE LAS ÍNDIAS"; José Acosta — "HISTORIA NATURAL DE LAS ÍNDIAS", e Pedro de Cieca "CHRONICA DEL PERU" (1)
Esta versão de Affonso Sanches, é autenticada mas ligeiramente alterada pelo próprio Colombo, quando em seu "Diário", achando-se então ancorado em Gomera, nas Canárias, recorda que um homem viéra da Madeira em 1484, pedir ao Rei de Portugal, uma caravella para "descobrir" uma ilha que descobrira e que jurava ver cada anno, sempre na mesma direcção.
Por sua vez, com pequena differença, Fernando Colombo, positivando as declarações de, seu pae, o pretenso descobridor, em sua "Historie deli Ammiraglio", no Cap. IX, referindo-se á passagem de Oviedo, rectifica-a, declarando que foi um português de Tavira, Vicente Dias, regressando de Guiné á Terceira, com escala pela Madeira, quem contára a Colombo ter avistado uma ilha no rumo do Poente, para onde o vento lhe impellira, durante dias, o navio. [p. 5]
o tempo sufficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniquidades que soffrera. Ao meio do anno de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- centinos.
Naquella occasião, uma náu francesa aportára a Iguapé, e, os hespanhóes prevalecendo-se de uma artimanha armada á noite aos vigias da mesma, apoderaram-se delia como de todos os armamentos e munições nella existentes, armamen- tos com que proveram as deficiências da fortaleza que ha- viam construído junto ao seu reducto, tornando-a possante e capaz de resistir á gente deixada por Martim Affonso, en- tre a qual havia guerreiros consummados.
Gonçalo Monteiro, em nome de Martim Affonso, saben- do do que se estava passando, fez descer de Piratininga, onde pareciam achar-se, a Pero de Góes e Ruy Pinto, guerreiros destemidos e experimentados, investindo-os do commando de uma força mixta de portuguezes e aborígenes, com ordem de desalojar os insubmissos de Iguapé, expulsando-os dos domínios portuguezes. Assim, naquelle final de 1534, seguiu a força portugueza para o sul, onde foi infeliz todavia, fra- cassando nessa jornada. A victoria das forças do "bacharel" e de Mosquera foi absoluta e compléta. Bem armados como estavam os homens de Iguapé, contra a expectativa dos ho- mens de São Vicente, cahiram de emboscada sobre elles, to- cando-os em debandada, ferindo gravemente ao chéfe Pero de Góes e matando dezenas dos seus commandados.
Animados com o feito e confiantes em sua superiori- dade, não pararam ahi os de Iguapé; desceram, embarca- dos na náu capturada, sobre São Vicente, cahindo sobre ella, matando, queimando, saqueando e destruindo, chegando até ao antigo Porto de São Vicente, ao fim da praia de Embaré, onde pilharam trapiches e navios surtos nelle. (1)
Satisfeito o prazer castelhano e satisfeita a vingança de Mestre Cósme Fernandes, voltaram todos para Iguapé, de onde, receiando cértamente a represália da gente de Martim Affonso, muitos ou quasi todos passaram, mezes depois, para a região de Buenos Aires, onde Gonçalo da Cósta, em com- (1) Rocha Pombo — "[p. 53]
"o facto de hostilidades com os de Iguapé se confirma por um livro da Camara de São Paulo (de 1585-1586, Foi. 13- V, e Fl. 14), onde lemos que a razão porque Pero de Góes e Ruy Pinto não foram contra os indios da Curityba, que haviam assassinado os oitenta explora- dores partidos de Cananéa, foi "POR ESTAREM OC- CUPADOS COM AS GUERRAS DE IGUAPÉ". A esta declaração do documento manuseado- por Yar- nhagem, fazemos esta pergunta, destinada a esclarecer o as- sumpto: Quem teria ordenado áquelles dois fidalgos portu- guezes a guerra aos indios do sul? Responde a isto, Pedro Taques, em sua "Historia da Ca- pitania‘ de S. Vicente" — Edição Taunay — Pag. 67 : "e que o donatário Martim Affonso de Souza, quando se ausentára, deixára ordenado se continuasse a guerra pelos cabos d‘ella os fidalgos Pedro de Góes e Ruy Pinto, porque lhe haviam morto oitenta homens que tinha mandado ao sertão a descobrimentos..." Estes oitenta homens aos quaes se refére Pedro Taques, são os da infortunada bandeira de Pero Lobo e Francisco de Chaves, sahida de Cananéa em 1531, e organizada por Martim Affonso em pessoa. Consplidando a verdade destes factos, vemos ainda Ro- berto Southey, em sua "Historia do Brasil" — 1862 — Tomo I — Pag. 104, dizendo: "Destruído o estabelecimento de Caboto, emigrára parte da sua gente para o Brasil, onde numa bahia cha- mada Iguá, vinte e quatro léguas distante de S. Vi- cente, principiarão a fazer plantações, continuando a viver por dois annos em termos amigáveis com os in- dígenas visinhos e com os portuguezes. Suscitarão-se então questões, e, segundo a versão castelhana (única que temos) resolverão os portuguezes cahir sobre elles, e expulsarem-nos do paiz; disto tiverão aviso, surpre- henderão os futuros invasores, saquearam a cidade de São Vicente, etc. ..." Como se não bastasse tudo isso para confirmar os factos que Frei Gaspar julgou lendas, aqui citamos, por fim, uma escriptura de 1537, lavrada em São Vicente, que Azevedo Marques, em seus "Apontamentos Históricos, Geographicos, [p. 57]
Henrique Montes, companheiro de Melchor Ramirez e como ele sobrevivente da Expedição Sólis, viveu por muitos anos em São Vicente e na região do "Prata", onde Diogo Garcia e outros expedicionários foram encontra-lo por vezes, e foi companheiro e colaborador de Gonçalo da Costa e do "bacharel".
A ambição parece, foi o que provocou a sua desgraça, levando-o a pôr-se em desacordo com os seus amigos e protetores, por desejar umas terras que estiam em poder do mesmo "bacharel" ou de um dos seus genros. Essas terras éram as de Jurubatuba e principalmente as da atual ilha Barnabé, onde podiam-se fazer todas as criações imagináveis sem necessidade de cercas e sem o perigo dos animais do mato que naquele tempo infestavam todos os lugares. [“História de Santos”, 1937. Francisco Martins dos Santos. Página 62]
O próprio Alonso de Santa Cruz diz no YSLARIO: (1530)
"Tem estas duas ilhas (São Vicente e Santo Amaro) um ilhéo entre ambas de que se servem para criar porcos."
Manifestadamente, esse ilhéo, a que se refere o oficial de Caboto, é a atual ilha Barnabé, única existente entre as duas ilhas de São Vicente e Santo Amaro, como única em que se poderia fazer uma grande criação de qualquer espécie animal, sem o risco de evasão e ataque de féras ou bichos daninhos. Essa ilhóta, aliás, está bem determinada no mapa XIV do "Yslario", que já vimos.
Ligue-se isso ao fato de ter sido o primeiro ato de Henrique Montes ao chegar novamente a São Vicente com Martim Afonso, tomar posse da mesma ilha e terras adjacentes e teremos a prova concludente de que a queda do "Bacharel" e de seu genro Gonçalo da Costa, foi fruto da sua ambição, naturalmente alimentada por mais alguém (Ramalho, Rodrigues e Antonio Ribeiro como já fizemos entender).
Sobre tudo isto, surge o assassinato de Henrique Montes algum tempo depois, como um desforço ou punição levado a efeito pelo possível autor do crime, e ainda mais nos firmamos em nosso ponto de vista. A escritura de Braz Cubas, de 25 de setembro de 1536 revela bastante a respeito, ajudando sobremaneira a reconstituição da história local, dizendo:
"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irrevogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para ele a para todos os seus herdeiros e sucessores que depois dele viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARAM NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente, do dito senhor Martim Afonso e a dita terra poderá ser de grandura de duas léguas e meia pouco mais ou menos... e que está donde chamam JARABATYBA, assim que pelo braço de março dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE UMA ILHA PEQUENA QUE ESTÁ JUNTA DA DITA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE O DITO HENRIQUE MONTES TINHA DO DITO SENHOR MARTIM AFONSO SEM TER DELE ESCRITURA, erc..."
Nesse importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassinato de Henrique Montes, algum tempo antes daquele ano de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTUGUESES CRIAVAM PORCOS alguns anos antes da vinda de Martim Afonso.
A morte de Henrique Montes, em nossa opinião, ou foi promovida por Paulo Adorno em 1553, o qual sabe-se ter cometido um crime naquela altura, motivo porque fugiu para a Bahia, logo em seguida, onde ficou e constituiu família casando com uma filha de Diogo Alvares, o Caramurú, ou o foi pelas forças de Iguape, sob o comando do "bacharel" Mestre Cosme e do espanhól Mosquera, por ocasião da invasão de São Vicente, o que é ainda mais provável. [Páginas 62, 63 e 64]
A propósito convém lembrar, que, Anchieta, que melhor do que ninguém poderia escrever bem o nóme da primitiva gente de São Paulo, que o secundava nos trabalhos iniciaes de Piratininga, escreveu: GUAIANÃ, preferindo a orthoépia mais approximada da enunciação aborígene e da verdade etymológica, como a orthographia mais digna de ser trans- mittida á posteridade. Não o comprehenderam, porem, os homens das nóvas gerações, e, assim attribuiram á palavra origens várias como á própria gente que ella designava. (Página 115) [0]
Este é o nome primitivo, brasílico, da ilha de S. Vicente onde assenta a cidade de Santos, como se vê na escriptura das primeiras terras doadas a Pero de Góes, em 1532. Gohayó é corruptéla de GU-AÍ-ÓG "cortada, despegada"; de GU — reciproco — Aí — "despegar, abrir, separar", e ÓG — "cortar, arrancar", sendo que os verbos Aí e ÓG apparécem unidos para exprimirem separação por força. Allusivo a ter .sido a ilha, separada do continente pela força e pressão das aguas ou por algum phenómeno sismico occorrido no correr dos séculos.
Deste nome saiu a denominação GUAIANAZES havida pelos indígenas originários da região, os famósos GUAIANÂ das cartas de Anchieta, que tão marcante papel tiveram em toda a antiga Capitania de São Vicente.
O nóme São Vicente, como já demonstrámos no Capitulo próprio, foi dado á mesma ilha, em 1502, a 22 de Janeiro desse anno, por Américo Vespucio, o célebre florentino, cos- mógrapho da Expedição official de André Gonçalves, quan- do elle denominou o actual estuário santista, de "Rio de São Vicente". (Página 104) [0]
Itororó - Nome da fonte histórica junto á qual se estabeleceram Paschoal Fernandes e Domingos Pires, os dois principais fundadores da cidade, logo após a chegada de Martim Afonso de Souza. Ficava como fica ainda hoje (1937), na encosta do Morro de São Jerônimo, nome depois trocado pelo de Monte Serrate, desde que se construiu entre os anos de 1603 e 1605, a ermida de Nossa Senhora de Montserrat. (Página 110) [0]
Em março de 1560 verifica-se a chegada de Mem de Sá á vila de Santos. Dois fatos importantes se registram: é extinta a vila de Santo André da Borda do Campo, onde Ramalho entravava o desenvolvimento da colonização de serra-acima com a sua extranha adesão aos trabalhos portugueses e dificultava a obra da catequese com os seus exemplos de desenfreada poligamia, erigindo-se em vila o povoado de 1554, São Paulo de Piratininga, fruto dos trabalhos de Nóbrega e da dedicação dos seus companheiros; e, junto á vila de Santos, próximo ao ribeirão de Itotoró, é construído o Forte da Vila, para sossego dos moradores. Nessa ocasião, partindo Mem de Sá, levou do Porto de Santos e da vizinha vila de São Vicente, algumas forças e embarcações ligeiras para combate aos francese de Villegaignon que infestavam o Rio de Janeiro. [Páginas 258 e 259]
Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos, 1937. Francisco Martins dos Santos. Página 268) [0]
*Francisco Martins dos Santos também concordava com a tese segundo a qual o Bacharel de Cananeia se chamava Cosme Fernandes, ao qual nome era precedido o título de Bacharel Mestre. Em sua “História de Santos”, Martins afirma ter sido ele o primeiro a identificar o Bacharel como sendo Mestre Cosme FernandesFrancisco Martins dos Santos também concordava com a tese segundo a qual o Bacharel de Cananeia se chamava Cosme Fernandes, ao qual nome era precedido o título de Bacharel Mestre. Em sua “História de Santos”, Martins afirma ter sido ele o primeiro a identificar o Bacharel como sendo Mestre Cosme Fernandes, isso no ano de 1937. [2]
Historia De Santos V. I Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 271
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Historia De Santos V. I Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 270
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Historia De Santos Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 104
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“História de Santos” Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 115
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“História de Santos” Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 116
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“História de Santos” Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 62
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História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 268
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História de Santos Data: 01/01/1937 Créditos/Fonte: Francisco Martins dos Santos Página 110
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