| “Braz Cubas”, Francisco Corrêa de Almeida Moraes | | 1907 Atualizado em 29/11/2025 18:42:30
Gonzaga da Silva Leme O, e antes pelo não menos notável Pedro Taques (**).
Em 10 de Outubro de 1532 Braz Cubas obteve do donatário Martim Affonso de Souza, por carta de sesmaria, terras em campos de Piratininga, o que é confirmado pelo erudito Dr. Theodoro de Sampaio, nos seguintes termos : (***)
"Braz Cubas, o fundador de Santos, o homem que todos os cargos elevados da Capitania occupou, o génio operoso e bemfazejo nesse período da historia da Colónia, tinha já obtido a sua data de terras nas vizinhanças do Collegio ; e, mais tarde, em 1536, obteve de Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso de Souza, referido donatário, doação de terras nas margens do rio Jeribatiba, hoje denominado Jurubatuba (*) terras estas fronteiras ao local onde hoje issenta a cidade de Santos, compreendendo nesta doação a ilha fronteira ao referido rio, denominada então ilha Pequena, mais tarde Ilha de Bras Cubas, e hoje Ilha do liarnabj i que continham ( as referidas terras j segundo a Revista Nacional "Santos le Outrora", do Dr. Inglez de Souza, rese léguas de testada e fundos até onde chegar a conquista de Portugal e rue mais tarde ficaram pertencendo to Convento do Carmo, por doação jue Braz Cubas fez a esse Convento; e, finalmente, é certo, como se yé ia relação das sesmarias da Capitania do Rio de Janeiro, inserta na Revista lo Instituto Histórico e Geographico Brasileiro, volume XIII, parte primeira, a pag. i oo, que ainda obteve Braz Cubas, por alvará de 1568, sesmaria nas vizinhanças do Rio de Janeiro, pois que reza a dita relação:
"Braz Cubas 3.000 braças por costa ao longo do Salgado e 9.000 para dentro em o rio de Merety em 3 de Agosto do dito anno ( 1568 ), irá correndo pela Piasaba da Aldêa de Jacotinga". [p. 12]
Foi nesta Ilha Pequena e hoje Barnabé que, pelo menos até o anno de 1548, residiu Braz Cubas em companhia de seu pae João Pires Cubas, estabelecendo nella o plantio de cannas de assucar, de arroz e de outros cereaes ( 3 ), não só porque ficava a moradia mais próxima a S. Vicente, como porque em matto dentro, como então se dizia, ficavam os moradores muito expostos e sujeitos aos ataques e consequentes depredações das tribus indígenas, que infestavam aquellas bandas até Ubatuba e cujas investidas, nessa época, com o [p. 13]
e, finalmente, é certo, como se vê da relação das sesmarias da Capitania do Rio de Janeiro, inserta na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, volume XIII, parte primeira, a página 100, que ainda obteve Braz Cubas, por alvará de 1568, sesmaria nas vizinhanças do Rio de Janeiro, pois que reza a dita relação: "Braz Cubas 3.000 braças por costa ao longo do Salgado e 9.000 para dentro em o rio de Merety em 3 de agosto de 1568, irá correndo pela Piasaba da Aldêa de Jacotinga". [p. 12]
sitio mais adequado para o embarque e desembarque dos navios, como elucida Frei Gaspar.
Para levar a effeito este tentamen, no anno mencionado de 1543, Braz Cubas comprou de Paschoal Fernandes e Domingos Pires as terras situadas junto ao outeiro de Santa Catharina, na face norte da Ilha do Morpion, já conhecida por Ilha de S. Vicente; e, reconhecendo a superioridade da bahia, a que os indios apropriadamente chamavam Enguáguassú (*), mandou roçar o matto que cobria as ditas terras, e, activo e emprehendedor como era, fundou a povoação de fogo morto, com o nome de PORTO DA VILLA DE S. VICENTE, creando tambem, alem do hospital que teve a invocação de Santos, á semelhança de outro que existia em Lisboa com egual invocação, differentes dependencias, como [p. 18]
finalmente, em carta de Piratininga, em 1554, o padre José de Anchieta assinalava que “agora descobriu-se uma grande cópia de ouro, prata, ferro e ouros metais, até aqui inteiramente desconhecida (como afirmam todos), a qual julgamos ser um ótimo e facílimo negócio, de que já por experiência estamos instruídos.” [Braz Cubas, 1907. Francisco Corrêa de Almeida Moraes. Página 30]
Em 1578 seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos. Outras provas: em Santos residia o inglês John Whithall, que em carta dirigida para Londres, datada de 26 de junho de 1578, comunicou o Provedor Braz Cubas e o Capitão--Mór Jerônimo Leitão lhe haviam (ilegível) terem eles descoberto (ilegível) de ouro e prata e que esperavam a chegada de mestres mineiros (ilegível) porém em trabalho as ditas minas, o que resultaria enriquecer muito o (ilegível) [Braz Cubas, 1907. Francisco Corrêa de Almeida Moraes. Páginas 37 e 38]
Braz Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 12 ID: 13303
Braz Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 13 ID: 11240
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 25 ID: 12758
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes ID: 12757
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes ID: 12756
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 28 ID: 12755
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 29 ID: 12754
Braz Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes ID: 12456
Braz Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 36 ID: 12080
Braz Ccubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes ID: 12081
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 39 ID: 12083
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 40 ID: 12084
Bras Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes Página 41 ID: 12085
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (6): 01/02/1531 - Envio de Diogo Leite 30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro 10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias 01/03/1554 - Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha* 03/08/1568 - Braz Cubas 3.000 braças por costa ao longo do Salgado e 9.000 para dentro em o rio de Merety, irá correndo pela Piasaba da Aldêa de Jacotinga 24/08/1568 - Pedro Cubas EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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