Genealogia Paranaense, volume 4°, de Francisco Negrão
1929 Atualizado em 24/10/2025 03:32:05
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das adas das vereanças das Camaras Municipaes das antigas Villas componentes das Capitanias de S. Vicente eS. Amaro, que a passagem de Eliodoro d´Ebano, em suamissão de inspecção das minas dos mares do Sul, occorreu em 1649.
Alem das provas dessa verdade, já por nós apontadas com a transcripção do seu officio apresentado ao Capitãomór Gabriel de Lara e datado de 4 de Março de 1649, ha as referencias feitas a sua passagem por Iguape no anno de 1654, pelo que alguns historiadores o dão como fundador da povoação, ao passo que outros remontam esse povoamento a 1567, segundo uns, a 1579 segundo outros, e a 1611 segundo varias outros, no dizer de Azevedo Marques nos seus preciosos "Apontamentos historicos da Provinda de S. Paulo".
Agora ainda vem corroborar essa verdade a publicação official feita pela Prefeitura Municipal de S. Paulo, das atas da Camara da Villa de S. Paulo. No volume V, sahido á luz da publicação em 1915, vêm as adas dos annos de 1640 a 1652; ahi, á pagina 389 se lê uma representação de Bartholomeu Fernandes de Faria, datada de 31 de Outubro de 1649, de que:
-"Avia algumas barretas de ouro que vinhão com a marca de Sua Magestade que fôra posta em Pernaguá a qual marca hera mais diferente da que avia nesta Villa na caza da fundissão que nella está e que pedia ao Juiz evereadores fossem ver as ditas marcas e vistas provessem na materia o que lhe paressese justiça, e tãbem pello dito Cappitam mor foi requerido que pello que convinha ao serviço de sua magestade e ao bem comum dos povos e pelo que resulta ao donatario desta Cappitania o S.or marques de cascaes que avizem a sua magestade o descaminho que na villa de pcrnaguá se fazem em o ouro que nella ha fundindo e fazendo barretas e marcando-o com sello real como consta pellas que se virão e ha noticia vem da dita villa e tãbem avisem o Senhor governador geral e a Duarte Corea Vasqueanes acudão tãbem sobre o dito descaminho fogindo da casa da moeda desta dita villa de que protestavam etc."
Em vereança de 27 de Novembro de 1649, perante [p. 12]
Logo que á Madrid chegou a certeza da morte de D. Francisco de Souza, foi despachado para suceder-lhe, no lugar de Administrador Geral das três Capitanias, do Rio, São Vicente e Espírito Santo - Salvador Correia de Sá, por alvará de 4 de novembro de 1613, com ordenado de 600$000 por ano, que venceria desde o dia que saísse de Lisboa, em virtude do alvará de 27 de dezembro do mesmo ano, passando-se-lhe alvará para averiguação das minas, do teor seguinte:
"Eu El-Rei, faço saber á vos Salvador Corrêa de Sá, fidalgo de minha casa, que por se me representar que, na Capitania de São Vicente ha minas de ouro e outras, que beneficiando-se poderão ser de grande utilidade á minha fazenda e vassalos, encarreguei a D. Francisco de Souza do meu conselho, da averiguação e benefício delas, em que não pôde fazer coisa alguma de consideração, por suceder falecer em breve tempo; e por que pelos ditos respeitos, e outros do meu serviço, convém muito - averiguar-se a verdade e certeza d´elas - confiando de vós pela muita experiência que tendes das coisas d´daquelas partes, e pelas muitas de vossa pessoa, verde e zelo, que tendes do meu serviço, me servireis muito á minha satisfação, hei por bem de vos encarregar da averiguação, deixando em vossa prudência o modo que nisto deveis ter, etc."
Chegou com efeito, ao Rio de Janeiro, Salvador Correia, e enviou seu filho Martim Correia por Administrador das minas de São Paulo, nomeado por provisão datada no mesmo Rio, de 20 de julho de 1615; nesta administração permaneceu ele até o ano de 1621, em cujo tempo lhe sucedeu seu irmão Gonçalo Correia de Sá, e a este sucedeu em 1624, Manoel João Branco, com o mesmo caráter de Administrador das minas de São Paulo e Superintendente dos índios das aldeias do real padroado, o qual exercendo o seu ministério, concedeu datar minerais aos mineiros de Santa Fé, a Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, que lh´as pediram por não terem mais em que trabalhar nas que tinham sido facultadas. [p. 20, 21]
Testamento e Inventário de Antônia de Oliveira
Saibam qu~ntos este publico instrumento de cedula e testamento v1r~m que no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus ~hnsto de mil e seiscentos e trinta e dois anos em os 24 de janeiro do dito ano nesta vila de Santa Anna da Parnaiba da Capitania de São Vicente costa do Brasil etc. nas casas da morada do capitão André Fernandes aqui morador adonde eu publico tabellião fui chamado estando ahi doente em cama Antonia de Oliveira mulher do dito capitão André Fernandes de doença que o Senhor Deus lhe deu em seu perfeito juízo e entendimento e logo ahi me foi dito a mim publico tabellião e perante as testemunhas que se acharam presentes que ella dita Antonia de Oliveira estava no estado em que todos a viamas e por não saber a hora que Nosso Senhor fosse servido levai-a da vida presente queria e era contente de mandar fazer esta cedula de testamento para nella declarar o que é necessario e convem para desencargo de sua consciência.
Primeiramente disse que encommendava sua alma a Deus Nosso Senhor que a criou e remiu com seu precioso sangue e que sendo Deus Nosso Senhor servido levai-a da vida presente desta doença de que está doente quer e é contente que seu corpo seja enterrado na igreja de Santa Anna da Parnaiba~· ..... · .· ... · .· .· .· ......................... · ... · .· ................... )o padre Gaspar de Brito (. . . . . .) estando presentes (. . . . . .) o mais deixo em confiança do capitão André Fernandes que fará o que costuma fazer de caridade e amôr de Deus mando se me diga um officio de nove lições com sua missa (. . . . .. ) sobre minha sepultura.
Mais cinco missas resadas que de tudo se dará a esmola costumada mando que na igreja de Nossa Senhora do Carmo me digam nove missas resadas com a esmola costumada mando que se dê de esmola a uma menina filha de Manoel de Lara meu filho por nome Joana que eu criei o meu vestido e sua mãe va com ella e seus filhos (. . . . . .) mando se dê de esmola uma rapariga por nome Luiza a uma filha de Isabel de Paredes minha sobrinha por nome Mariquita moradora em Santos declaro que eu fui tres vezes casada em face de igreja a primeira com Antonio Ch ...... (Chaveiro) um filho que morreu, do segundo (. . . . . .) Diogo de Lara do qual tive tres filhos (. . . . . .) Manoel de Lara e Maria de Oliveira eGabriel de Lara o capitão André Fernandes do qual ( ...... ) que ora fica na paragem ( ...... ) Francisco Fernandes de Oliveira (. . . . . .) são herdeiros (. . . . . .minha fazenda declaro que tenho feito ( ...... ) filho Francisco Fernandes de Oliveira ( .............. .................................... . ) mando que nenhum de meus herdeiros va contra isso eassim peço ás justiças de Sua Magestade .cumprai:n e mandem cumprir e guardar em tudo esta mmha ultima e derradeira vontade; declaro que possuímos o gentio da terra ( ...... ) de consciencia delles, mais obriga (. . . . .. ) conforme o costume da terra entre os quaes ha muitos que vieram de suas aldeias e de sua terra livremente sem ninguem ir por elles só vieram pela fama de meu marido o capitão André Fernandes, só pelo bom tratamento que com elles usa nos quaes se não balirão nem aggravarão por serem livres como são e os deixem estar como até agora estiveram e os mais que foram trazidos e descidos( ...... ) os mais herdeiros como a justiça ordenar declaro que as dividas que devemos hoje se hão de pagar as que meu marido o capitão André Fernandes der por um rói declaro que casamos ( ...... ) e a Salvador Soares e Pedro Alvares (. . . . .. ) partimos com elles do que possuímos como ( ..... .) o que devia e o que lhe demos conAsta ( ...... ) o hei por ?em feito pois tudo fiz pelo amor de Deus ~ obra de c.andade declaro que deixo por meus testamente1ros ao capitão André Fernandes meu companheiro e a meu cunhado e( ...... ) Balthazar Fernandes aos quaes lhe peço (. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................... ~ ·a· ~ad~ ~~ deIIes .(. ·. ·. ·. ·. · .). ·~e~~ · Úiho·s · te~ha·~ ~~ tu~o respeito ao capitão André Fernandes como o pae e hei por revo~ados todos e quaesquer outros testamentos q~e tenho fe1t? e. es~e quero que valha e tenha força e v1~or e peço as Justiças de Sua Magestade o façam cumpr.1r e gu~rdar como nelle se contem (. . . . . .) esta é a mmha ultima e derradeira vontade testemunhas que foram presentes o padre Gaspar de Brito que a rogo da dita ~es~doJra ass1gnou por ella e por estar presente ao fazer es e ac?me Nunes e Pedro Nunes e Antonio Nunes todos aqui moradores que assignaram neste meu livro de notas onde fica tomado e eu Manoel de Alvarenga tabellião o escrevi - Assigno pela testadora e por ella mo pedir e eu estar presente e como testemunha o p~dre Gaspar de Brito, Jacome Nune~, Pe~ro.Nunes, A~tomo Nunes, o qual traslado eu tabellião bre1 bem e flelmente sem cousa que duvida faça e _vae . na verdade e.m o dia mês e anno atrás escripto e ass1gne1 dos meus s1gnaes pubhcos e raso que taes são. - Manoel de Alvarenga.
Cumpra-se como nelle se contem. - Santa Anna da Parnaiba 11 de março de 1632 annos. - Alberto Lobo. [p. 26, 27, 28, 29]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (8): 04/11/1613 - Salvador Correia de Sá, O Velho, designado diretamente pelo monarca de "Governador das Minas do Sul" 27/12/1613 - O rei designa Salvador Correia (o Velho) para averigar as minas das quais havia designado D. Francisco de Sousa o que qual não pode fazer coisa alguma por falecer em pouco tempo 20/07/1615 - Salvador Correia envia seu filho para administrar as minas onde estaria os "Sardinha" 24/01/1632 - Testamento e inventario de Antonia de Oliveira / Teve 3 filhos c/ Diogo: Manoel, Maria e Gabriel 11/03/1632 - Cumpra-se como nele se contem. Santa Ana de Parnaíba 11 de março de 632 anos - Alberto Lobo. 04/03/1649 - Officio apresentado ao Capitão-mór Gabriel de Lara 31/10/1649 - Representação de Bartholomeu Fernandes 15/05/1660 - Foi lavrado o auto de posse de Capitão-mór, Ouvidor e Alcaide mór, a Gabriel de Lara, nomeado por D. Alvaro Pires de Castro e Souza - Marquez de Cascaes EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.