“y toda esta costa porque esta he tierra de muchos mantimientos y demas desto hay muchas minas de oro, plata, cobre, hierro...”
16 de fevereiro de 1583, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Corria a fama de que no litoral paulista havia copioso ouro. Daí as arremetidas de corsários ingleses, segundo nos conta Frei Vicente do Salvador (1564-1639), o propósito das de Fenton em 1583 e Cavendish em 1592.
O ouro apareceu, embora escassamente, na quase contiguidade de São Paulo, no Jaraguá e Vuturuna, onde, segundo Pedro Taques, entre 1590 e 1597 lavraram os dois Sardinha, pai e filho e seu sócio Clemente Álvares.
Os proventos desta mineração, os 80.000 cruzados de ouro em pó, mencionados no testamento do segundo Sardinha, achou-os Capistrano de Abreu muito exagerados. Em todo o caso foi a notícia da existência deste ouro que a São Paulo atraiu D. Francisco de Souza. [História das bandeiras paulistas - Tomo II, 1975. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 28]
A carta de Baptista Antonelli, do mesmo dia, relata com um pouco mais dedetalhes o episódio. Segundo ele, depois de chegarem a barra de São Vicente “peleancon navios ingleses(...) dos horas despues de anochecer y duro la pelea hasta el diaseguiente dos horas despues del médio dia...” De acordo com o engenheiro, as notíciascolhidas davam conta de que os ingleses queriam fortificar a região, pois dali haveriacomodidade para os corsários arremeterem as armadas que iam às Índias, Angola e Rioda Prata e “y toda esta costa porque esta he tierra de muchos mantimientos y demasdesto hay muchas minas de oro, plata, cobre, hierro...” Segundo Kelsey, baseado em carta do primo de Drake, Fenton não desejava dobrar o Estreito desde que saíra daInglaterra. A decisão só viria a se fortalecer com as noticias da armada de Valdés. Portanto, havia decididopermanecer comerciando na costa do Brasil, onde vislumbrava bons negócios. O próprio Francis Drake chegou apensar em ter algum ponto comercial no Brasil.
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