'Expedição de Antonio Dias Adorno - 01/01/1574 Wildcard SSL Certificates
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Expedição de Antonio Dias Adorno
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    Atualizado em 01/03/2025 03:27:59

•  Fontes (1)
  
  


Anteriormente a Holanda, Francisco Borges de Barros (1918), no seu trabalhoPenetração em terras Baianas, relata uma série de entradas a partir da capitania como a deFrancisco Bruzza de Espinosa subindo o rio Buranhém (1553), Sebastião Fernandes Tourinho(1572 – 1573), Antônio Dias Adorno (1574) e Diogo Martins Cão, que tinha por alcunha OMatante Negro (1576)176. Diferentemente de Holanda, Borges de Barros não considera aquestão dos apresamentos e ainda atribui heroísmo aos feitos dos bandeirantes. Concordandocom Holanda, certamente, os dois motivos moveram as entradas como bem intitulou o capítuloda sua obra que trata do assunto: “peças e pedras”. [1]Antônio Dias Adorno, no seu catre de maleitoso, vai desenrolando ao senhordo Jequiriçá maravilhas e grandezas. João Coelho de Sousa, com a ambiçãoacendida, ouve-o durante dias e dias. E cada dia mais deslumbrado...A terçã, contudo, aquela ruim terçã que o aventureiro trouxera da suajornada, continua a raivar-lhe sem tréguas no corpo gasto. Assedia-o, agora, comassanhada virulência. Certa noite, batendo furiosamente o queixo, o mateiro clamaaos gritos por João Coelho. E quando o hospedeiro, acudindo precipite, corre aoquarto de Adorno, eis que dá com o doente já cadáver no catre3.Mas que importava aquela morte para o fragueiro senhor do Jequiriçá? Queimportavam as febres? E os bichos do mato? E os bugres? Nada! João Coelho deSousa tem agora no peito, bem assente, esta ousada idéia: atufar-se por essessilvedos adentro em busca da serra da prata.— Cuidado, senhor João Coelho de Sousa, cuidado! O sertão do Brasil étraiçoeiro. Todos os que, até hoje, tentaram desvendar as riquezas que o matoesconde, morreram... Não escapou um só!Foram baldadas as palavras. A serra da prata, aquela aguilhoadora serra,alva e resplandecente, com os seus cimos de prata, com as suas entranhas deprata, com as suas areias de prata, bailava fuzilando diante dos sonhos gananciososdo senhor-dengenho. Nada o demoveu.E João Coelho de Sousa aprestou-se para avisionária jornada.Aprestou-se e partiu.Principia ali, com a arrancada de João Coelho de Sousa, a página inicial doromance da prata. Daquele romance grosseiro, é verdade, mas como o dasesmeraldas, pedra fundamental, fator básico, para essa obra gigantesca,verdadeiramente ciclópica, que foi o desbravamento inicial da terra bruta. Avultanessa obra, como pioneiro, a nebulosa figura, tão distante e esfumada, do hirsutosenhor do Jequiriçá. Sim, aquele asselvajado rico-homem, ao arrojar-se com a suahoste por aqueles bravios matagais impenetrados, vai abrir, arrastado pela miragemda serra branca, um dos primeiros rasgões que o machado do homem já golpearana selvatiqueza amedrontadora do sertão. Logo a seguir, arrastados pela mesmamiragem, olhos cravados na mesma prata, outros homens, mais outros, duranteduzentos anos, enredar-se-ão na mesma aventura em que se enredou o senhor doJequiriçá. Precipitar-se-ão por essas mesmas picadas que, uns após outros, osrompedores-de-mato irão lanhando, como grandes cicatrizes vermelhas, no corpoarisco e púbere daquela jovem terra que despontava.E aquela jovem terra, aqueladesmarcada, misteriosa, rudíssima terra, quase um continente inteiro, onde cresciamNota: as citações deste livro, que vierem apenas entre aspas, sem citação de autor, foram tiradas ou de BarbosaLeal (carta ao visconde de Sabugosa) ou de Gandavo, ou de Gabriel Soares, ou de Frei Vicente, ou de PedroTaques,3 Vide nota A in fine.www.nead.unama.br7árvores estranhas que produziam vidro, onde se entocavam horríficos bichosdesconformes, onde havia serpentes que engoliam veados, onde viviam grandesíndios roxos de pés para trás, aquela terra, assim aterradora e sombria, será dentroem pouco — milagre de uma pobre lenda! — rompida de lado a lado, desvirginada,dilacerada, rasgada em todos os seus meandros, atrevidissimamente, por essesbandos de homens selvagens. E esses homens selvagens, vestidos de couro, dearcabuz ao ombro e faca à cinta, ao arrancarem a terra virginal da sua edênicabruteza, é que vão ser — mal o sabiam eles! — os verdadeiros descobridores dopaís novo, os grandes e autênticos fundadores do Brasil de hoje.Três anos a fio, três anos duramente vividos, o senhor do Jequiriçámergulhou fundo naquele trevoso pego entrançado de matarias. Três anos, com aserra branca acenando-lhe diante dos olhos, a correr altos, a transpor barrocais, afurar cerradões, a vadear rios encachoeirados... Após tão comprido jornadeio, JoãoCoelho de Sousa tornou de novo ao seu engenho. Mas não tornou desiludido. Ah,não! João Coelho tornou radiosamente esperançado. Dizem todos que trazia elemuitas amostras de prata. Mas, ao tornar...— Cuidado, senhor João Coelho de Sousa, cuidado! Todos os que, até hoje,tentaram desvendar as riquezas que o mato esconde, morreram. Não escapou umsó...... ao tornar, antes mesmo de alcançar as terras do Jequiriçá, João Coelho,num dos pousos do caminho, adoeceu subitamente de doença grave. Adoeceu nopouso e morreu no pouso — eis tudo o que diz a crônica.Com tal desfecho, assim inesperado, a conquista da prata teve ali o seuprimeiro fracasso.Antes de morrer, porém, do seu mísero rancho improvisado no mato,mandou João Coelho às pressas um mensageiro de confiança ao irmão, GabrielSoares. O mensageiro levava certamente as amostras da prata. Levava certamenteo roteiro da jornada. E, com as amostras e com o roteiro, um pedido instante aoirmão para que não deixasse perecer os seus trabalhos: que se fosse imediatamenteà Europa, e, na Europa, suplicasse ao Rei auxílios necessários para ultimar odescobrimento da prata."... as riquezas que viu — mandava dizer com firmeza — asriquezas que viu eram por si só capazes de restaurar os thesouros da coroa e fazêla a mais rica do mundo" [2]



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Wikipédia
30 de Fevereiro de 2024, domingo

Capitania de Porto Seguro, consulta em Wikipédia

ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.