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Inventário de Francisco Dias Velho, na vila de São Paulo, nas casas de morada do reverendo padre Domingos da Cunha
    2 de novembro de 1689, quarta-feira
    Atualizado em 24/10/2025 03:11:43

  
  
  


O conhecimento dessa famosa montanha, ao que parece, data da épóca da cata de prata e ouro, primórdios do século XVII, pois, por 1689, quando, ao tomar cruel desforço, os piratas assassinaram o Capitão Francisco Dias Velho, colonizador da Ilha de Santa Catarina, um dos filhos dêste destemido bandeirante, de nome Salvador (?) –segundo Almeida Coelho – „Se achava na terra firme tirando ouro no morro do Tayó, donde logo veio". [Itajaí: uma cidade em busca de seu fundador, textos compilados, 2018. Página 105]

PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org

SL. 2º, 131, 1-8 Maria Pires Fernandes casou-se, segundo escreveu Taques, em 1677 em S Paulo com Francisco Dias Velho, natural de S Paulo, f.o de Francisco Dias e Custodia Gonçalves, n. p. do leigo jesuita Pedro Dias e da 2.o mulher Antonia Gomes da Silva.

SL. 8º, 25, 1-2 Francisco Dias Velho (1) casou com Maria Pires Fernandes f.ª do capitão Salvador Pires de Mendonça e de Ignez Monteiro, a matrona. Teve 12. f.ºs dos quais figuram no inventário os 7 seguintes:

(1) A respeito escreveu Pedro Taques o seguinte:

"Francisco Dias Velho foi o fundador e capitão-mor povoador da Ilha de Santa Catarina onde fez relevantes serviços à real coroa, porque em aumento dela conquistou os índios bravos daquele sertão, e fundou a vila em dita ilha, que ao presente tempo é governada por um coronel governador com soldo de dois contos de réis pela entidade e natureza desta praça”.2-1 Custodia Gonçalves, foi casada com o capitão Domingos Coelho Barradas2-2 Anna Ribeiro, foi casada com Jeronimo Pinheiro Lobato2-3 Ignez Monteiro, foi casada com João Freire Farto f.º de Romão Freire e de Luzia Bicudo. Faleceu Ignez Monteiro em 1685 deixando 2 f.ºs descritos no V. 6.º pág. 466. SL. 6, 466, 3-1 João Freire Farto, que foi escrivão de orphãos em S. Paulo, casou com Ignez Monteiro, falecida em 1685, f.ª de Francisco Dias Velho e de Maria Pires Fernandes. Teve 2 f.ºs: 4-1 Antonio Freire Farto e 4-2 Salvador2-4 João Pires Monteiro, falecido em 1680, foi casado com Izabel Vaz.2-5 José Pires Ponteiro, povoador de Santa Catarina, foi C.c. Maria Luís.2-6 Maria Pires, casada com Pedro de Mattos.2-7 Bento Pires, era já falecido em 1692 e deixou uma f.ª. Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)

Pelo inventário de Francisco (1689) seu casamento com Maria Pires, já falecida em 1689, foi bem antes de 1677, pois em 1689 tinha vários filhos maiores, sendo um já falecido deixando uma filha.

note-se em seus filhos:

2-1 Custódia já estava casada em 1689.

2-2 Anna, idem.

2-4 João era vivo em 1689 quando assina no inventário paterno.

2-6 Maria Pires, em 1689 era órfã e solteira, tutelada de D. Simão de Toledo Pizza. Em janeiro de 1698, Maria de Barros estava casada com Francisco de Souza Brandão que passa quitação da legitima de sua mulher a Dom Simão de Toledo Piza. Seriam outras núpcias a citada na GP ?.

2-7 Bento já era falecido em 1689 deixando uma filha, tutelada de Jeronimo Bueno falecido em 1693 (SAESP vol. 23º, neste site)

Inventário de Custódia Gonçalves (SAESP vol. 20º) e Francisco Dias (SAESP vol. 14º), neste site.

FRANCISCO DIAS VELHOInventário Vol 22, fls 243 a 292Data: 2-11-1689Local: vila de São Paulo, nas casas de morada do reverendo padre Domingos da CunhaJuiz: Salvador Cardoso de AlmeidaEscrivão: Diogo GonçalvesAvaliadores: Jeronimo Pedroso de Oliveira e João CubasDeclarante: Capitão Domingos Coelho. Título dos herdeiros:- ---dia Gonçalves, casada com o Capitão Domingos Coelho;- Anna Pires, casada com Jeronymo Pinheiro;- os filhos órfãos da defunta Ignez Monteiro.- João Pires, de maior- José Pires, de maior- Maria Pires, de maior.- uma filha do defunto Bento Pires Avaliações, metais, escravos, dividas que se deve á fazenda, dividas que esta fazenda deve. lançamento de gente forra. Mais dividas que esta fazenda deve (entre elas):- a Maria Pires da legitima de sua mãe 49$720 rs.- a João Pires, da legitima de sua mãe 49$720 rs- aos órfãos de Ignez Monteiro o mesmo 49$720 rs.- a órfã de Bento Pires o mesmo 49$720 rs.- ao padre Manuel de Lara do ab intestado de 3 defuntos 24$000 rs.- uma deixa a Anna Rodrigues de 10$000 rs. Procuradores ad lidem a:- Capitão Jeronymo Bueno pela órfã de Bento Pires;- a D. Simão de Toledo pela órfã Maria Pires;- ao Capitão Bartholomeu Fernandes por José Pires- a Domingos Freire pelos órfãos de Ignez Monteiro. fls. 252 - Declaração de Domingos Freyre Farto do dote de seu irmão João Freire.Declarou que seu irmão não trouxe mais que oito almas do gentio da terra e que não sabe de mais nada. - Domingos Freyre Farto. Jeronymo Pinheiro declarou que tirara 21 almas a conta de sua legitima de fazenda de seu sogro, e um tacho velho avaliado em 1$200 rs.- Hyeronimo Pinheiro Lobato. Domingos Coelho Barradas declarou que levou 15 almas do gentio da terra e (...) fls. 254: termo de requerimento feito pelos herdeiros e procuradores ad lidem que se fizesse partilha pelos herdeiros porquanto estavam os bens em perigo de muita diminuição - e todos os herdeiros e procuradores assinaram com o dito juiz.- Salvador Cardoso de Almeida - Dom Simão de Toledo Piza - Hyeronimo Bueno - Domingos Freyre Farto - Hyeronimo Pinheiro Lobato - Bartholomeu Fernandes de Faria - Domingos Coelho Barradas - João Pires Monteiro - Joseph Pires. fls. 255: termo de declaração.Não se pode lançar nem partir as cousas que neste termo se declara por estar no mar.Declararam os herdeiros que pertencia a esta fazenda:- 150 braças de terras de testada meia legua de comprido que foram de Luiz de Barros, e que partem com Luiz de Camargo, e da outra banda com Antonio Ribeiro de Lima, meia legua de terras que vendeu Aleixo Pacheco-- 1000 braças de terras na paragem onde se vendeu 500 braças de terras que foi da terça de sua sogra em Cahayissara;- 200 braças mais conforme a escritura de Aleixo Pacheco.As mais cousas que estão no mar que se não podem partir agora são as seguintes - (...) todos estes bens nomeados estão em Santos, Igoape, Rio de São Francisco, e na ilha de Santa Catarina os quais a requerimento de todas as partes ficam encarregados a Domingos Coelho para vender e dar parte á justiça para se partir (...)- como tambem deve Jose Dias Velho 25$000 rs que compete a terça, a esta fazenda, e a que lhe tocar direitamente por herança de sua sogra. E declararam que devia Jose Dias a esta fazenda 32$000 rs. - Almeida - Hyeronimo Bueno - Dom Simão de Toledo Piza - João Pires Monteiro - Joseph Pires - Hyeronimo Pinheiro Lobato. Deve de sua colação Domingos Coelho Barradas 36$440 rs. Foram citados todos os herdeiros e procuradores para estas partilhas e responderam todos que queriam herdar.Orçamento:Soma a fazenda 728$882 rsAcha-se de dividas e custas 850$735 rs.Faltam para pagamento das dividas 121$853 rs - cujo quinhão foi entregue a Domingos Coelho para pagamento das dividas. Quinhões das peças:- da órfã de Bento Pires, entregue a seu curador Hyeronimo Bueno.continuação com o beneficio aos 4-11-1689- de João Pires e se assinou: João Pires Monteiro.- de Joseph Pires - Joseph Pires.- da órfã Maria Pires e assinou por ela seu procurador Dom Simão de Toledo Piza.- dos menores de João Freire; e por esta maneira ficou cheio o quinhão dos órfãos de Ignez Monteiro, assinou o procurador Domingos Freire Farto.- de Domingos Coelho - Domingos Coelho Barradas. pregão dos escravos e arrematações. Aos 28-11-1689 Jeronymo Pinheiro e Domingos Coelho e por eles foi dito que não estavam satisfeitos das legitimas de sua sogra do dinheiro que lhes não deram cabe a cada um 49$700 rs.Serão pagos nos bens que estão por partir. Quitações, dinheiro dado a ganhos. fls. 270: 2-4-1690 requerimento que faz Jeronimo Bueno procurador de José Dias Paes como curador da órfã filha de Bento Pires (...) e requeiro a vossa merce que os bens que tocaram aos órfãos sejam todos vendidos e se ponham em praça a pregão (...) para do procedido se dar á órfã neta de José (sic) Dias Velho o que lhe tocar (...). fls. 280: aos 3-8-1691 neta vila de São Paulo 72$020 rs dado a ganhos ao Capitão Jose de Camargo Pimentel, fiador a seu irmão João de Camargo Pimentel e a Domingos de Amores de Almeida - aos 3-8-1691 a Jose de Lemos de Moraes 26$000 rs, hipotecou um sitio que tem em Itaitendiba e fiador a seu irmão Jeronymo de Lemos de Camargo.- aos 3-6-1695 a Paulo de Saavedra 10$880 rs, fiador a seu irmão Bartholomeu de Saavedra.- aos 2-3-1697 ao capitão Dom Simão de Toledo Piza 50$000 rs em dinheiro de contado, apresentou como fiador a Manuel de Ávila. fls. 288 - recebi do capitão mor Dom Simão de Toledo Piza o que era a dever de legitima de minha mulher Maria de Barros, e estou pago e satisfeito de tudo, hoje 16-1-1698 - Francisco de Sousa Brandão.Recebi do sargento mor Manuel da Fonseca Bueno 33$000 rs por conta de Diogo Gonçalves Moreira que me coube de minha folha de partilha e por estar pago passe esta, 23-1-1698 - Francisco de Sousa Brandão.



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João Mendes de Almeida
Data: 01/01/1898
01/01/1898


ID: 13925


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Página 102


ID: 12598


Algumas notas genealógicas
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão : séculos XVI-XIX página 330


ID: 11098


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 108


ID: 5824


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 225


ID: 11748


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 227


ID: 11749


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 333


ID: 11320


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: Joa~o Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 334


ID: 11321


Algumas notas genealógicas
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Algumas notas genealógicas: livro de familia : Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX. Página 332


ID: 11114


“Algumas notas genealógicas”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 336


ID: 6122


“Algumas notas genealógicas”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 335


ID: 6123


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 387


ID: 6203


Algumas notas genealo´gicas : livro de familia : Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, Sa~o Paulo-Maranha~o : se´culos XVI-XIX
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 329


ID: 11242


Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 352


ID: 11243


Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 228


ID: 11244


Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 112


ID: 11464


Algumas notas genealógicas
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, Sa~o Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX. Página 118


ID: 11488


Algumas notas genealógicas
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, Sa~o Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX. Página 119


ID: 11489


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 478


ID: 11854



ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.