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Bacharel
    1501
    Atualizado em 26/06/2025 01:21:36

•  Fontes (2)
  
  





 1° fonte   

Jornal do Recife
28 de outubro de 1871, sábado

Prescindindo de averiguar n´esta ocasião quem foram os chefes das armadas exploradoras de 1501 e 1503, o que tem sido debatido por escritores modernos, e até por Humboldt, que dá como chefe desta última armada a Américo Vespúcio, e limitando-nos a dizer, que parece mais provável, que fora Gonçalo Coelho chefe da primeira expedição, e o da segunda Christovão Jacques, vindo em ambas, como piloto cosmógrafo, o célebre Américo Vespúcio, devemos ter como provado e incontestável, que os padrões reais, simbolizando a posse do Brasil ela corôa de Portugal, foram postos em 1503, não tanto pela data, que Gabriel Soares viu no de Cananéa, que aliás nos parece póstuma e apócrifa; mas pelo testemunho dos escritores coevos, que deixamos de citar, por não avolumar este relatório.

(...) A armada d´esse ano saiu do Tejo ou porto de Lisboa a 10 de junho de 1503; e embora regressasse ao mesmo porto em 18 de junho de 1504, por se lhe haver perdido quatro das seis caravelas, é de crer, que tivesse vindo no desígnio de se demorar tempo suficiente para continuar e completar as explorações, começadas em 1501.
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(...) Além de incrível, seria absurdo datar os marcos em Lisboa, onde não se podia prever o ano em que seriam levantados; e se com efeito existia tal marco, e sem tal data, deve antes crer-se que na ocasião de se plantar lhe puseram a data, por haver tempo para isso, ou que fosse posto posteriormente talvez pelo bacharel, que ali ficou degredado em 1501, e que ainda vivia trinta anos depois.



 2° fonte   

“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente
2006

Cananéia.

O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo.

E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bem aventurada Santa Clara, cujo dia era, que a limpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes,que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mezd’agosto 1531 veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”.

A segurança desta referência de 1531, trinta anos para trás, era exatamente 1501, ano da vinda da armada de André Gonçalves e Américo Vespúcio. Verifica-se pelo confronto deste documento e as suas descrições com a escritura de 1542, em suas referências ao Bacharel Mestre Cosme Fernandes, que toda uma história longa e preciosa foi perdida ou extraviada (intencionalmente), segundo alguns historiadores. As razões disto é que não estão bem claras e só podem ser justificados na pessoa do Bacharel, em sua condição de degredado, de judeu ou envolvido em problemas políticos.

O Bacharel veio de Cananéia logo após ser abandonado (degredado), para estabelecer-se em São Vicente, por volta de 1503 ou 1504, sendo que a região vicentina via-se como mais propícia ao desenvolvimento das suas atividades, e na face ocidental da Ilha de São Vicente, protegida pela barra imprestável para a navegação de calado em lugar abrigado de surpresas marítimas, fundou o primeiro povoado do Brasil, em condições de ser Vila (os outros dois povoados fundados por ele, Cananéia e Iguape guardam as mesmas características, cujo porto de serventia situa-se do outro lado da ilha – lado oriental ou do nascente), a uma distância de sete ou oito quilômetros pelas praias, no estuário que Vespúcio e André Gonçalves denominaram de Rio de São Vicente, em 22 de janeiro de 1502. O povoado de São Vicente, fundado pelo Bacharel Mestre Cosme Fernandes cresceu em importância, na medida em que o seu fundador crescia nas alianças com os indígenas da região, devido a seu casamento com uma das filhas do chefe Cacique dos Guaianazes, Cacique Piquerobi, que comandava as tribos da baixada. [p. 46 e 47 do pdf]



  


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