'Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa - 01/01/1932 Wildcard SSL Certificates
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Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa
    1932
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa. O mesmo ocorre junto à petróglifos multimilenares da ilha de Maracá (Roraima), pesquisados por nosso amigo Roland Stevenson (N.1932), descobridor do lendário Lago Manoa.Voltando à pegada do Diabo, vejamos o que escreveu Elias Magalhães:“Bem junto a ele, gravara-se na pedra um rastro monstruoso, grosseiro e redondo. Pelo cheiro de enxofre que dele se desprendia, captado pelo olfato apurado de velhas beatas, já em odor de santidade e com largo tirocínio na vida espiritual, verificou-se que o dono daquele pé só poderia ser o Demônio, anjo mau arremessado no deslumbramento dos céus ao despenhadeiro das trevas exteriores, onde só há choro e ranger dos dentes.“Era o Pé do Diabo que, invejoso das homenagens prestadas ao Pé de Deus, pusera o seu ali bem perto, para ver se também obtinha adoradores.”A tradição sertaneja atribui às cavidades hemisféricas do tipo da de Oeiras ao lendário e aterrorizante Pé-de-Garrafa, duende apavorante de nossas florestas. Nunca teria sido visto por alguém, sendo encontradas somente as suas pegadas, segundo a crença cabocla. Alguns o identificam ao Gritador ou ao Caipora. Assim o folclorista potiguar Câmara Cascudo (1898-1986) o descreve:“O Pé-de-Garrafa é um ente misterioso que vive nas matas e capoeiras. Não o veem ou o veem rarissimamente. Ouvem sempre seus gritos estrídulos ora amedrontadores ou tão familiares que os caçadores procuram-nos, certos de tratar-se de um companheiro transviado. E quanto mais rebuscam menos o grito lhes serve de guia, pois, multiplicado em todas as direções, atordoa, desvaira e enlouquece. Os caçadores terminam perdidos ou voltam à casa depois de luta áspera para reencontrar a estrada habitual. Sabem tratar-se do Pé-de-Garrafa porque este deixa sua passagem assinalada por um rastro redondo, profundo, lembrando perfeitamente um fundo de garrafa. Supõe que o singular fantasma tenha as extremidades circulares, maciças, fixando vestígios inconfundíveis. Vale Cabral, um dos primeiros a estudar o Pé-de-Garrafa, disse-o natural do Piauí, morando nas matas como o Caapora e devia ser de estatura invulgar a deduzir-se da pegada enorme que fica na areia ou no barro mole do massapé.”Este duende da pegada em forma de fundo de garrafa é, na verdade, internacional, tendo sido inclusive também identificado no folclore basco, segundo o erudito cearense Gustavo Barroso (1888-1959).A identificação popular oeirense da cavidade circular ao Pé do Diabo está fortemente arraigada no folclore brasileiro. Diz Cascudo:“Dar-se-ia também uma convergência dos atributos físicos do Diabo para o Pé-de-Garrafa. O rasto sempre constitui um forte elemento de identificação. Sua anormalidade denuncia implicitamente a deformidade do autor. Cão-Coxo, Capenga, Cambeta, foram sinônimos demoníacos.”E mais adiante:“A pata circular, que lhe dá nome, não seria um distintivo satânico, do nosso velho Pé de Quenga?”Como se percebe, enquanto quem as pegadas em seus modelos naturais são atribuídas a um homem santo ou a Deus, as redondas ou hemisféricas são atribuídas ao Demo.O sertanista da Amazônia Renato Ignácio da Silva (? – ?) procurou uma explicação racional para as marcas em forma de fundo de garrafa que pululam no imaginário do caboclo. Seriam talvez a fantasia de uma estratégia nas incursões dos caiapós do Brasil Central para despistar seus inimigos. Diz ele:“…mesmo quando são muitos, apoiam-se nos calcanhares, levantando os dedos dos pés. No rasto tão pequeno deixado pelo primeiro índio caiapó, todo o resto passará, repisando-o, deixando, no chão, uma rodela do tamanho do fundo de um copo. O que deu margem à lenda do bicho-garrafa, tão temido pelos crédulos sertanejos.”Mesmo que essa curiosa estratégia de astúcia fosse usual entre os indígenas de todo o Brasil, não explicaria as gravações nos lajedos, feitas certamente com muita paciência e com instrumentos de percussão e não com pisadas de calcanhar em terra mole.Nas vastidões do Brasil estão espalhados os herméticos símbolos Pé-de-Garrafa, que são do mesmo feitio e origem do de Oeiras. Fazem parte de uma antiquíssima e sagrada teologia universal da onipresente e quase ignota Civilização Megalítica, aquela que erigiu estruturas imensas de pedra como menires, dólmens, cromlechs, etc.Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa. O mesmo ocorre junto à petróglifos multimilenares da ilha de Maracá (Roraima), pesquisados por nosso amigo Roland Stevenson (N.1932), descobridor do lendário Lago Manoa.



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.