'Inventário de Antonio Castanho da Silva - 20/08/1648 Wildcard SSL Certificates
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Inventário de Antonio Castanho da Silva
    20 de agosto de 1648, quinta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org SL. 8º, 516, 3-1 Pascoal Delgado Lobo, foi C.c. Ana da Costa, f.a do Capitão Domingos Fernandes e de Ana da Costa, V. 7.o pag. 250; fal. em 1650 em Santana de Parnaíba. Teve 2 f.as (Nota 1):(Nota 1) O seu inventário declara a f.a única Isabel, n. 4-2; porém o testamento de Antônio Castanho da Silva, que fal. em 1646 em Santana de Parnaíba, declara que sua mulher Felipa Gago da Costa, foi f.a de Pascoal Delgado Lobo e de Ana da Costa, e isto está de acordo com o que escreveu Pedro Taques, em Tit. Almeidas Castanhos: por isso descrevemos esta f.a Felipa Gago, sob n. 4-1 na suposição de que, se não está ela mencionada no título dos herdeiros de Pascoal Delgado, n. 3-1, foi por estar ela inteirada de sua legítima com o dote que recebeu em vida de seu pai.SL. 8, 516, 4-1, Felipa Gago da Costa, foi C.c. Antonio Castanho da Silva, fal. em 1646 com testamento em Santana de Parnaíba, f.o do morgado do mesmo nome e de Catarina de Almeida. SL. 4º, 385, 2-1 Antonio Castanho da Silva, que herdou de seu pai a grande fazenda de Parnaíba, e ali casou-se com Filippa Gago, f.ª de Paschoal Delgado Lobo (o moço) e de Anna da Costa. Faleceu com testamento em 1646, e teve (C. O. de S. Paulo) f.ª unica:3-1 Izabel Castanho, que casou-se com Paulo de Anhaya. SL. 4º, 405, 3-4 Paulo de Anhaya, casou com sua parenta Izabel Castanho, f.ª de Antonio Castanho da Silva e de Filippa Gago. Teve q. d.:4-1 Filippa Gago, batizada em 1650 em Parnaíba, casou em 1682 em Itu com Paschoal Tavares, f.º do capitão Diogo da Costa Tavares e de Catharina de Lemos. Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette) Antonio Castanho da Silva, nascido por 1611 (inventário paterno SAESP vol. 6º, neste site), falecido em 1648. Casou com Felipa Gaga e foram pais de:- Izabel, nascida por 1646. Quando faleceu seu pai em 1648 ainda “mamava”, pelo que foi confiada à mãe. Segundo a GP seria Izabel Castanho, casada com Paulo de Anhaia, que batizaram filha Felipa Gago em 1650 em Parnaíba e a casaram em 1682 em Itu. (SL. 4º, 405, 3-4)Há aqui um possível engano na data do batismo de Felipa ou então esta Felipa Gago não foi neta de Antonio Castanho, abaixo inventariado. Aos 09.09.1651, em Parnaíba, Felipa Gago já estava casada em 2as. com Manoel Fernandes Adorno, cunhado de João de Anhaia que por sua vez foi cunhado de Serafino Correa. Manoel Fernandes Adorno faleceu antes de 16.04.1655. ANTONIO CASTANHO DA SILVA, filhoInventário e Testamento Vol 36, fls 105 a 157Autos do Inventário Data: 20-8-1648Local: Vila de Santa Ana da ParnaíbaJuiz: Martim da CostaEscrivão da Camara: Visente Roiz BicudoAvaliadores: Fran.co Nunes e Domingos Fr.ª, moradores nesta vila.Declarante: Filipa Gaga moça dona viuva Aos 26-2-1653 foi apresentado este testamento por Luis Castanho de Almeida como testamenteiro de seu irmão Antonio Castanho da Sylva, ante o R.do P.e Visitador e Juis dos Residuos Domingos Gomes Albernás. ----- Santissima.------------- ---- anos, aos 25 dias... doente Ant.º Castanho da Silva, determinei fazer este meu testamento.Encomenda a alma.Rogo a meu irmão Luiz Castanho Dalmeida queira ser meu testamenteiro e curador de minha filha Yzabel e peço e rogo ------ meu irmão por algunes --------------- ou ------------------------------------ ser pesso e rogo a meu primo --------------------------.Declaro que sou casado com Felipa Gaga filha de Paschoal Delgado Lobo e sua mulher Anna da Costa, da qual minha mulher Felipa Gaga tenho uma filha por nome Yzabel direita herdeira de minha fazenda.Declaro que sou filho de Antonio Castanho da Silva e de Caterina Dalmeida casados em face da igreja já defuntos.Declaro que o dito meu pai era natural de Tomar nas partes de Portugal adonde por falecimento de seus pais lhe ficaram bens ao dito meu pai; a saber uma capela com seus rendimentos / móveis como de raiz a nós pertencentes como legitimos herdeiros do dito meu pai, conforme cartas que minha mãe em sua vida teve de meus tios e tias irmãos de meu pai, dizendo que mandasse procurações para eles poderem documentar os ditos bens.legados pios.Mando se dê de minha fazenda a Manoel João Branco e a sua mulher ou herdeiros 10 patacas.Declaro que estou pago e satisfeito do dote que meu sogro me prometeu.------ do filho --------- minha -------- pelo curador que dela ´--------------------------- curador de uma orfão porque lhe pediu ---------- e tenho recebido somente 4 patacas ------------------- que minha terça se dem a minha prima Yzabel de Proença duas peças do gentio da terra por boas de que dela tenho recebido.Declaro que fiz uma armação com João danhaya para os ------- todo o necessário para a dita viagem: com concerto de que a gente que trouxesse me havia de dar a metade.Declaro assim mais outra armação com Antonio Roiz na mesma conformidade do que trouxer a metade.Assim mais declaro outra armação com Ant.º Alves do que trouxer dar-me a metade.Declaro que tenho um livro de contas de minha letra - do que devo e do que se me deve, o qual livro entreguei a meu primo L.ço Castanho Taques.Declaro que tenho e vou tendo contas por ser necessário com meu primo L.ço Castanho Taques, o que será aquilo que no seu livro de contas se achar.O remanescente de minha terça se dê a minha filha.(----) (...) que se assinaram oque ---- tabelião desta vila hoje vinte e cinco de julho ------------- e seiscentos e quarenta e oito anos. Ant.º Castanho da Sylva // + de Fr. de Alves / P.º de Souza P.to / Cristovão Ferrão / de + M.el Paes F.ª /Aprovação: 1648 em o derradeiro dia do mes de julho.vila de Santa Ana da Parnaíba.Cumpra-se 11-8-648 O Vigr.º Alvr.º Netto Bicudo //Cumpra-se 12-8-1648 Martym da Costa // Santo Ant. ajudaráSaibão quantos esta cedula de codisilho virem que no ano de 1648 eu Ant.º Castanho da Silva trata mandar fazer esse codesilho (...) devido como o mesmo testamento por ser minha ultima vontade.Ordena missas e esmolas pias.- mando se de a um pobre duas camisas e duas cerolas.- mando se de a um moço de João Ribr.º de Proença por nome Luis duas varas de pano de algodão.- mando se dê outras duas varas de pano a outro moço do dito João Ribr.º por nome Geronimo.- declaro que devo a Martim da Costa 4 patacas as quais foram por Ant.º Dias e o não tenho assentado no meu livro de contas.- declaro que tenho um conhecimento da quantia de 2$000 rs de Fr.co Sanches de que a conta do dito conhecimento tenho recebido duas galinhas.- tenho outro conhecimento de Jorge Frz, morador na vila de São Sebastião de quantia de 2$000 rs.- declaro que tenho umas terras conforme reza a escritura que me vendeu meu primo L.ço Castanho Taques- peço a minha mulher Felipa Gaga nas terras que lavro minhas, deixe estar a minha prima Izabel de Proença até virem seus filhos do sertão e ela buscar onde estar.(...) e pedi a meu primo Lço. Castanho Taques me fizesse este condesilho e se assinasse juntante comigo hoje 10-8-1648 - Lço. Castanho Taques / Ant.º Castanho da Sylva / Quitações, (entre elas)fls.114: digo eu Maria Leme que recebi de Luis Castanho dalmeida 16 patacas em dinheiro de contado a qual quantia pagou pelo defunto seu irmão, conforme reza a verba do testamento e roguei a meu neto Bras Mendes este fizesse e assinasse como testemunha. 1-11-1651 Bras Mendes / Maria Leme fls. 120: digo eu Maria Nunes, que recebi pataca e meia que o defunto Ant.º Castanho da Silva era a dever a meu marido Ant.º dalmeida que Ds. haja e roguei a Baltezar Nunes este fizesse. hoje 13-3-650 Maria Nunes / Baltezar Nunes/ fls. 125 autos do inventário Herdeiros desta fazenda:a viuva Felipa Gaga e sua filha Yzabel. Avaliações, dividas que devem a esta fazenda, dividas que esta fazenda deve a partes.- devo ao órfão Pedro de que fui curador quatro patacas 1$280 rs. E assim mais declarou a viúva que tinha uma escritura de terras de 600 braças as quais partem com o dito vendedor Lourenso Castanho Taques em guaramimi acamguava que confrontam e partem com João Glz. Botou-se mais 8 braças de chãos na vila de Parnaíba confrontando com o Sr. Juiz Martim da Costa e declarava ela dita viuva que estes chãos lhe dera seu pai Paschoal Delgado em dote de casamento Peças do gentio: declaração que fez a viúva de armações que fez para o sertão ao defunto como consta pela verba do testamento de homens que armou com negros e o mais necessário para a dita viagem. Assinou pela viúva seu procurador Ant.º de Souza Couto. Partilha do gentio da terra entre a viúva e a órfã Izabel. fls. 134 - termo de curadoria - dando cumprimento ao testamento em que o defunto queria fosse curador de sua filha Izabel, seu irmão Luiz Castanho e ausente a Lourenço Castanho Taques seu primo e visto Luis Castanho ser ausente e estar presente na terra seu primo Lourenço Castanho Taques o juiz o fez curador da dita órfã.E visto que a órfã não ser de idade de dois anos e mamar ainda, requereu o curador a deixasse ficar com a sua mãe. Arrematações, fls. 136: Soma a fazenda 44$070 rs e as dividas 67$560 rs e por serem mais as dividas que a fazenda mandou o juiz que se não fizesse partilhas. fls. 141: 29-9-1648 requerimento que fez Lourenço Castanho Taques ao juiz para desistir da curadoria da órfã Izabel para prover em Luis Castanho da Silva irmão do dito defunto e fazer-lhe entrega dos papeis e mais coisas como testamenteiro e curador do dito defunto. fls. 146 - aos 9-9-1651 nesta vila de Santa Ana de Parnaíba pareceu parte ante o Juiz ordinário e dos órfãos Alberto Lobo a saber M.el Adorno e Luis Castanho dalmeida e pelo dito M.el Frz Adorno foi lançado mais neste inventário 300 braças de terras de testada em Hybituruna e meia légua de sertão e cinco por tais o que tudo lançava por estar casado com a viúva Felipa Gaga e se não haver lançado por esquecimento ao tempo de se fazer este inventário (...) (aa) Luis Castanho dalm.da / M.el Frz Adorno / Foram feitas partilhas das novas peças e terras lançadas neste inventário fls. 150: recebi de meu sobrinho Gp.ar de Britto 5 patacas e 4 vinteins que me entregou pelo Sr. Luis Castanho que o dito senhor manda entregar a filha de Jorge Glz. que Ds tem, o qual dinheiro entregarei a sua avó minha tia Ilena da Silva pela ter em casa e ser sua curadora e por ter recebido a dita quantia passei esta quitação por mim feita e assinada em Santos 20-6-1652 Inacio Bandr.ª/ fls. 151 e sendo feitas e acabadas estas partilhas mandou o juiz fazer este termo de declaração e obrigação de como M.el Adorno casado com a viuva ficava obrigado a pagar o resto das dividas. Dinheiro dado a ganhos. fls. 152 aos 20-3-1652 a Mel Frz Adorno 6$000 rs a ganhos, deu por fiador a seu cunhado João danhaia. Pagou aos 4-3-1653 6$480 rs e retomou a ganhos. fls. 155: aos 16-4-1655 nesta vila de Santa Ana de Parnaíba por João d’Anhaia foi dito que seu cunhado M.el Frz Adorno já defunto estava a dever neste inventário e sendo ele fiador a qual quantia vinha ele dito João d’Anhaia pagar e que o queria tomar a ganhos que importava o principal e ganhos 7$453 rs, deu como fiador a Domingos Bicudo de Britto.Aos 19-7-1656 João d’Anhaia reformou o supra e deu como fiador a seu cunhado Serafino Correa- 8$295 rs. fls. 157: aos 11-4-1676 nesta vila de Santa Ana da Parnaíba por mandado do Juiz dos Órfãos Baltezar Carrasco dos Reis lhe fiz este inventário para nele mandar o que for servido de que fiz este termo de conclusão. Eu M.el Franco de Brito escrivão dos órfãos o escrevi.Seja notificado João de Anhaia para que em termo de cinco dias aparece perante mim para dar conta do que se lhe dever do inventário ------- aceitara ----- que constar dever, e a mesma diligencia se faça com os ----- que constar, não haverem dado satisfação ao que são obrigados sob pena de se proceder contra eles na forma da lei. Parnaíba de abril cinco de 676 anos. Carrasco //



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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.