'Mineiros, fundidores, ferreiros e outros oficiais trazidos às capitanias de baixo, que assim se chamavam então a de São Vicente e as outras existentes do Espírito Santo para o sul - 01/01/1586 Wildcard SSL Certificates
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Mineiros, fundidores, ferreiros e outros oficiais trazidos às capitanias de baixo, que assim se chamavam então a de São Vicente e as outras existentes do Espírito Santo para o sul
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    Atualizado em 30/10/2025 08:44:48

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Em escala mais modesta, providências semelhantes tinham sido adotadas, aparentemente, desde 1586. Guarda -se na Biblioteca da Ajuda um rol manuscrito de mineiros, fundidores, ferreiros e outros oficiais trazidos às capitanias de baixo, que assim se chamavam então a de São Vicente e as outras existentes do Espírito Santo para o sul, entre aquele ano e o de 1604. Deduz-se dessa informação que, ao tempo do primeiro Governo de D. Francisco de Sousa, foram mandados vir um mineiro, dois fundidores, um lapidador de esmeraldas, um mestre de adubar pérolas, assim como um ferreiro prático e mestre de consertar foles (para fornos catalães?). Logo depois, sob Diogo Botelho, fez-se vir, expressamente para a Capitania de São Vicente, um prático da Alemanha, com seu intérprete e língua, e um padre agostinho castelhano, dado por “grande mineiro”, com igual destino. Além desses, trazidos por iniciativa governamental, é possível que outros tenham chegado por conta própria, atraídos pelo que se propalava da opulência do Brasil.

São extremamente sumários, no entanto, os dados relativos à parte que teriam tido esses práticos e oficiais no incremento da mineração brasi- leira e vicentina. No rol mencionado, apenas de um deles consta o preno- me: trata-se do lapidador de esmeraldas, chamado Mestre Cristóvão, e esse tudo faz para supor que se dirigiu à Capitania do Espírito Santo, onde se julgava existirem em grande cópia aquelas gemas. É possível, mas não indiscutível, que o mineiro da Alemanha fosse o mesmo que, com essa naturalidade e com o nome estropiado de Jaques Oalte (Walter? Walther?), aparece por esse tempo a propósito das pesquisas de minas de ouro. E, ainda, que o padre agostinho, “grande mineiro”, seria o mesmo Agos- tinho Soutomaior, nomeado provedor das minas do Brasil em 1591, depois de ter servido em Monomotapa e porventura nas índias de Castela. Contra essas identificações pesa, porém, o fato de figurar o alemão, tanto quanto o espanhol, na lista dos que trouxe Diogo Botelho: ora, este só virá ao Brasil, por governador-geral, em 1602, e Soutomaior já estava no- meado mais de um decênio antes, para vir com D. Francisco de Sousa, ao passo que Oalte é apontado entre os companheiros do mesmo D. Francisco em São Vicente, durante a viagem de 1599.Além desses e de Cristóvão, o lapidador de esmeraldas, sabe-se que foi nomeado, pela mesma ocasião, feitor das minas, certo João Correia. Este, ou um homônimo, surge como vizinho da vila em 1593. Algum tempo depois encontra-se na mesma vila Geraldo Beting. Dado em velhos textos por alemão, como Oalte, houve recentemente quem objetasse a isso, dizendo que era flamengo. Não seria nem uma nem outra coisa se natural da Gueldria, como se pretende. Essas precisões, contudo, que hoje seriam obrigatórias, não parecem tão válidas numa época em que até os filhos dos Países Baixos católicos, que se manterão fiéis vassalos del-rei de Castela, se chamam “alemanes flamengos”. De outro especialista na construção de engenhos de ferro que deixará, como Beting, ilustre descendência em São Paulo, figurando nela notáveis descobridores de minas de ouro, consta igualmente que era originário da Flandres. Nada porém se pode afirmar com segurança sobre a naturalida- de desse Cornélio de Arzing, cujo cognome, se era assim, foi logo aportu- guesado para Arzão ou Darsam. Um dos obstáculos, aliás, a toda tentativa de se identificarem os técni- cos estrangeiros importados resulta precisamente dessa tendência generali- zada para a naturalização de seus apelidos. Certo flamengo de nome igno- rado e, ao que parece, arrevezado, passa a chamar-se, por exemplo, João Guimarães, como o inglês John Whithall se tinha convertido, ora em A MINERAÇÃO: ANTECEDENTES LUSO-BRASILEIROS 281 Leitão, ora em Ortega, e o francês Jean de Léry chegou a ser traduzido para João d’01iveira. De alguns dos que podem ter contribuído para iniciar os moradores no trato de metais e minas, só há notícia através de livros e arquivos de outras terras: é esse o caso do florentino Bacio de Filicaia, que serviu com D. Francisco de Sousa, e o do holandês Willem Jost ten Glimmer, prático em mineração, que chegará a participar de uma expedi- ção bandeirante aos sertões do São Francisco. A coroa desinteressa-se ° aparecimento dessas personagens na capitania da exploração aurífera vicentina, justamente quando mais se propalam, e com maior precisão, notícias de achados e fundi- ções de metais preciosos, dificilmente se poderia atribuir a mero acaso. É certo que os frutos colhidos de tamanho esforço daqueles que os atraíram, cuidando desvendar logo, com seu auxílio, os tesouros mais fabulosos, pareceram corresponder muito mal a essas esperanças. O próprio D. Francisco de Sousa que, mais do que ninguém, se obstinou em perseguir tais fantasmas, morre paupérrimo na vila de São Paulo, tanto que, sem a piedade de um teatino, não teria sequer uma vela em sua agonia, a julgar pela versão de seu contemporâneo Frei Vicente do Salvador. Seria preciso mais para explicar o arrefecimento, pouco depois, do zelo e entusiasmo suscitados na Corte pela novidade das grandes minas de São Vicente? A nomeação, em 1613, de Salvador Correia de Sá, o velho, para superintender as minas do sul, assemelha-se já, em alguns pontos, à liquida- ção forçada de uma empresa cujos proveitos não correspondem às grandio- sas expectativas com que se anunciara. Apesar da experiência que se podia supor em quem, como Salvador Correia, se exercitara em Potosi no labor das minas, da diligência que pôs no incremento de lavras novas, e dos esfor- ços contínuos que fez para atrair práticos de outras terras, o novo superin- tendente que, em contraste com D. Francisco de Sousa, pouco se demorou em São Paulo, preferindo permanecer no Rio de Janeiro, onde tinha pro- priedades, já não logrou convencer muita gente das vantagens que tiraria a Coroa de mais generosas inversões em negócio tão inseguro. No Regimento que deu ao velho Correia de Sá, quando o despachou para o lugar que ocupara D. Francisco de Sousa, S. Majestade ainda se refere ao que lhe fora representado sobre as minas de ouro da Capitania de São Vicente que, beneficiadas, poderiam eventualmente ser de muita utilidade à Régia Fazenda e aos seus vassalos. De onde a conveniência de se mandar pessoa com experiência e zelo do Real Serviço a averiguar a verdade e certeza das ditas minas. ["História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO"]



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Índios brasileiro
Data: 21/04/2024
21/04/2024


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Historia Monetaria do Brasil Colonial
Data: 01/01/1938
Créditos/Fonte: Severino Sombra
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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.