'Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér - 01/01/1530 Wildcard SSL Certificates
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Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér
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    Atualizado em 24/10/2025 19:11:28

•  Fontes (3)
  
  


Segundo alguns historiadores, Gonçalo da Costa teria vindo para São Vicente em 1510,onde por volta de 1520 uniu-se a uma das filhas do Bacharel, a quem já encontrou emterras vicentinas, quando da sua chegada, tornando-se braço direito em todos osempreendimentos do Bacharel. Gonçalo da Costa passou dez anos aproximadamente emSão Vicente e durante esse tempo percorreu toda a costa sul do Brasil, tornando-se um dosmaiores conhecedores e exploradores da região do Prata (Revista do Instituto Histórico eGeográfico de São Paulo (V. XXIX, pág. 154). Resolve voltar a Portugal e para isso obtémpassagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia deMoguér, em 1530, que viera, segundo Southey, com um galeão, uma pinaça e umbergantim, trazendo como piloto Rodrigo de Aires.A viagem de Gonçalo da Costa, segundo diversos historiadores, entre os quais FranciscoMartins dos Santos (em “História de Santos”, V. I, cap. III, pág. 18, 2ª. Ed.-1986),prendia-se a uma intimação que recebera seu sogro, o Bacharel, para abandonar a regiãode São Vicente, retirando-se para Cananéia, ou seja, o lugar designado para cumprir a suapena de degredo. Ainda hoje não se sabe de quem partiu a ideia que visava,evidentemente, espoliar o Bacharel, do fruto do seu trabalho e do mérito de suas aliançascom os índios da região.Alguns acreditam que a ideia teria partido de intrigas de Henrique Montes, invejoso doBacharel, partindo para Portugal pouco antes de Gonçalo da Costa, embora nãoapresentem nenhuma prova documental que fundamente estas afirmativas.Nessa época eram boas as relações entre o Bacharel e os capitães Pero Capico e depoisAntonio Ribeiro (1º e 2º capitães de São Vicente), não existindo base, portanto, para selevar a sério tais afirmativas sobre a “traição” de Henrique Montes ao Bacharel. Asrelações do Bacharel com as autoridades portuguesas eram boas, visto que desde 1517 SãoVicente, junto com Itamaracá, foi declarada capitania. São Vicente foi fundada por elelogo nos primeiros anos de seu degredo onde Pero Capico foi capitão durante dez anos,conviveu e enriqueceu, sem contratempos, com o Bacharel e sua gente.Com relação a esta viagem de Gonçalo da Costa, comenta Herrera em “História Generalde las Índias Occidentales”, (ed. De Anvers, 1721, Cap.VI, Década IV, liv. 10, pág. 431 /432: “...fué informada la reyna, que el Rey de Portugal habia escrito a Sevilla a umportuguês llamado Gonçalo de Acosta, que habia muchos años em la província del Brasil,entre los índios, y se vino.....a Castilla, ofreciendole seguro y merced, porque fuese aLisboa, etc.....le rogaron que fuese em una armada que se despachava para aquellas parteshaciendole crecidos partidos y que por no dejarle volver a Sevilla, para llevar su mujer ehojos para dejarlos en Portugal, se ausento sin que le entendiese...”Ainda que através de outra interpretação, o que dá mais força ao depoimento, nota-se queo rei de Portugal mandou chamar da Espanha a Gonçalo da Costa, chegado recentemente,não porque fosse conhecedor das terras do Brasil, mas para decidir com ele em definitivo,se devia usar de outros meios para obrigar o Bacharel, seu sogro, a cumprir a ordem devoltar para Cananéia, lugar de seu degredo, deixando São Vicente para o povoamento queia ser praticado, ou se ele faria isso espontaneamente.Poder-se-ia supor que o rei queria saber também se Gonçalo da Costa aceitaria, dado o seuprestígio entre as tribos do sul do Brasil e o seu conhecimento de toda a região austral, sero chefe da armada que estava pronta no Tejo, e que se destinava, principalmente, àquelepovoamento e à exploração do Rio da Prata.Evidentemente devido à amizade e à fidelidade de Gonçalo da Costa a seu sogro, oBacharel, motivaram a recusa de Gonçalo da Costa e a sua retirada apressada de Portugal,temendo ser detido, como se conclui na declaração de Herrera: “se ausento sin que nadielo entendiese”. Na mesma viagem de Gonçalo de Costa, ia também o Capitão Rojas, seuprotegido contra a raiva de Caboto.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.