A autora ratifica ainda que o porto de São Sebastião se tornou uma área dearticulação entre as áreas de mineração e o exterior, em concordância com Silva (1975) queindica que nos fins do século XVII e início do XVIII, juntamente com o porto de Ubatuba, oporto de São Sebastião escoava o ouro das Minas mencionando ainda que “[...] os caminhospercorridos pelo ouro correspondem a velhas trilhas indígenas” (SILVA, 1975, p. 23). Esegundo Almeida (1959, p. 80) por volta de 1727, “[...] era vultuosa a quantidade de ouroexportado pelos portos de São Sebastião e Ubatuba”, porém esse escoamento, a partir de 1710foi tido como ilegal. A partir desse fato, como mostra Campos (2000), a exportação de ouro,chegava até os portos do Litoral Norte por rotas de descaminho do metal precioso. Essas rotas,fugiam do ‘caminho novo’, aberto por Garcia Rodrigues Pais, em 1710, caminho este que ligavadiretamente as Minas Gerais ao Rio de Janeiro, e que era intensamente fiscalizado, então sebuscava o litoral norte de São Paulo por alguma vereda, antiga trilha indígena, a mais conhecidaera a que passava por Guaratinguetá em direção ao porto de Ubatuba. Essa facilidade nocontrabando, nesse época, era auxiliado, em São Sebastião “[...] em função do seu grau deisolamento e esquecimento quanto a uma fiscalização mais efetiva sobre as possibilidades decontrabandos diversos” (CAMPOS, 2000, p. 91).Segundo Campos (2000) os tropeiros que traziam o ouro das Minas Gerais, tinham,de maneira geral, como frete de volta, produtos agrícolas e o sal, visando ao abastecimento daspopulações das áreas de mineração.Especificamente quanto ao sal, considerando o grau de importância deste, até pornomear da “Rota do Sal”, o objeto de estudo da iniciação científica desenvolvida anteriormente(SILVA, 2007), identifica-se esta como um precursor secundário da origem da Estrada do PadreDória, pois não pode-se perder de vista os caminhos indígenas, possivelmente apropriados paraeste fim. Destaca-se que o sal já era um item utilizado pelos índios, que realizavam a coleta emsalinas naturais existentes na costa brasileira, porémQuando começou a se desenvolver o comércio do Sal, a Coroa Portuguesa não viucom bons olhos a presença desse produto, suscetível de prejudicar as importações doSal português e decretou a proibição da exploração de Sal no Brasil (THIÉBLOT,1979, p. 16),
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