'História geral do Brazil - 01/01/1854 Wildcard SSL Certificates
1850
1851
1852
1853
1854
1855
1856
1857
1858
Registros (50)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


História geral do Brazil
    1854
    Atualizado em 13/11/2025 03:56:10

•  Fontes (7)
  
  
  


70, 167, 172, 359, 360, 361, 362,, 364 e 372

Francisco Adolfo de Varnhagen, "natural de Sorocaba, nascido em Ypanema", é chamado por alguns de "pai da História". Dentre as 559 páginas de sua monumental obra "História Geral do Brasil" existem apenas 5 menções a Sorocaba e 0 a Balthazar Fernandes.

O Sr. Varnhagen, na sua História do Brasil, diz o seguinte: "D. Francisco de Souza indo em 1610 á Biraçoiava (Ypanema), e vedo que não prosperava ali a vila que dez anos antes criara, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam agrupando muitos moradores três léguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Beneditinos levantavam já um hospício, transferiu para alí o pelourinho, com ideias, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de São Felipe por gratidão ao soberano, que pouco antes o agraciara. [Diário de S. Paulo (SP) - 1865 a 1878, 06.10.1865. Página 2]

Martim Afonso não quis porém, limitar-se a fundar uma só vila. Á vista das informações que lhe deu João Ramalho assentou de reforçar esta contra qualquer tentativa de inimigo marítimo com outra povoação sertaneja, que ao mesmo tempo servisse de guarda avançada para as futuras conquistas da civilização. As duas vilas irmãs ficariam assim no caso de prestarem-se apoio uma á outra, segundo lhes viesse do mar ou da terra o inimigo, ao passo que a marítima requeria, ao mesmo tempo, socorros das naus do reino, a quem a seu turno socorreria.

De São Vicente para o interior a umas três léguas se levanta o continente, apresentando para o mar um paredão, em forma de serra, ás vezes elevada demais de dois mil pés. Decima manam várias riachos, dos quais um se despenha com tal fúria de longe que se vê branquejar a espuma de seus ferventes cachões. Chamavam-lhe os nativos de Itú-tinga ou cachoeira branca. As águas desses riachos, promiscuando-se com as salgadas do mar, recortam por tal forma em estreitos meandros todas as planícies debaixo que, vistas estas do alto ao longe, mais parecem marinhas de sal, que braços de mar ou de rios. - Á serra chamavam os nativos, como nós hoje, Paraná-piacaba, isto é, avistadora do mar: porque só o viam, até morrer no horizonte, quando aos cimos dela chegavam, cada vez que, em correrias, vinham á costa do sertão, onde preferiam fazer residência mais aturada. [Páginas 54 e 55]

Como sertanejo não adiantou Fernão Dias muito além dos terrenos já devassados; pois desde o princípio do século XVII havia bandeiras que chegaram ao Sabará. Em uma de setenta ou oitenta homens, empreendida por ordem de D. Francisco de Souza, havia até ido um tal de W. Glimmer, que disso nos deixou memória.[Páginas 68 e 69]

O Sr. Varnhagen, na sua História do Brasil, diz o seguinte: "D. Francisco de Souza indo em 1610 á Baraçoiava (Ypanema), e vendo que não prosperava ali a vila que dez anos antes criara, ao mesmo tempo que espontaneamente se ião agrupando muitos moradores três léguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Beneditinos levantavão já um hospício, transferiu para li o pelourinho, com idéas, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de São Felippe por gratidão ao soberano, que pouco antes o agraciára. (Diario de S. Paulo, 06.10.1865. Página 2)

*As divisas clássicas das capitanias hereditárias estavam equivocadas, desde a sua propositura por Varnhagen Em trabalho anterior, Cintra (2013), mostramos que as divisas clássicas dascapitanias hereditárias estavam equivocadas, desde a sua propositura porVarnhagen, em 1854. [1]Foram os italianos que descobriram o Brasil? De certa forma, sim. Não se trata de defender a tese de Francisco de Varnhagen. Em 1854, ele afirmou que o primeiro europeu a visitar o litoral brasileiro fora o florentino Américo Vespúcio, em viagem realizada em 1499. Embora pesquisadores respeitáveis, como o italiano Riccardo Fontana, continuem acreditando que a frota de Vespúcio aportou no Rio Grande do Norte, a maioria dos historiadores acha que ela esteve apenas nas Guianas e pouquíssimos são aqueles que concedem ao padrinho da América a ventura de ter sido o primeiro a colocar os pés na Terra Brasilis. [2]

Deixemos porém agora por um momento as capitanias do norte, e acompanhemos o governador D. Francisco de Souza em uma excursão que faz ás do sul ou debaixo, como então se dizia, depois de confiar a segurança da Bahia ao capitão-mór Álvaro de Carvalho. No Espírito Santo tudo seguida em paz desde, que poucos anos antes, o logartenente Miguel de Azevedo reduzira pelas as o gentio alcunhado Guaitacá, que até ali com suas frequentes correrias molestara os colonos imbeles.

Tão de pazes ficou alguns cristãos se entranhavam centos de léguas pelos sertões. No Rio de Janeiro sabemos que estava D. Francisco de Souza em outubro de 1598. O comércio tomara aqui um prodigioso incremento com a sujeição a Castella, que fraqueara tacitamente ao Brazil, por meio do Rio da Prata, o trato com o Perú, de cujas minas vinham negociantes por fazenda, que pagavam á vista por preços enormes; e só quando aqui as não encontravam ia busca-las a Bahia e a Pernambuco. Do Rio fez D. Francisco a proposta para ereção da nova freguesia da Candelária, que pouco depois se criou. Seguiu para as vilas de São Vicente, Santos e São Paulo; e desta ao morro do ferro, onde poucos anos antes no vale chamado das Furnas, começára Afonso Sardinha dois fornos catalães, um dos quais ofereceu de presente ao mesmo governador. Segundo memórias contemporâneas nesse local próximo do Ipanema, chamado hoje Fábrica-Velha, levantou d. Francisco de Souza o pelourinho para uma vila, que depois de transferiu para outra paragem mais aquém.

Os paulistas começavam com algum ardor a acossar os nativos, devassando terras dos sertões do sul, onde também já lhes opunham os jesuítas, que noporto da Laguna acabavam de construir uma capela provisória, tratando pazes com o principal do distrito, por nome o Tacaranha. Estava D. Francisco ainda no sul, quando aportou no Brazil, o seu sucessor Diogo Botelho. [Historia geral do Brazil, 1854. Visconde de Porto Seguro (1816-1878). Páginas 312 e 313]

Pelo que respeita a D. Francisco de Souza, seguiu elle de Pernambuco para o sul, sem tocar na Bahia, conforme lhe fora recommendado, acaso por avexar menos D. Diogo. Do pouco que nos consta de seu meridional governo, até que o segundo anno nelle o surprehendeu a morte, um facto consignaremos, talvez de nenhuma importancia para o leitor, mas casualmente de mais alta (e seja-lhe perdoada a manifestação) para quem escreve estas linhas; pois que esse facto se refere ao pedaço de humilde chão, que , mais de dois séculos depois, o viu nascer e começar a trabalhosa peregrinação deste mundo. D. Francisco indo em 1610 a Biraçoiava (Ipanema), e vendo que não prosperava ahi a villa que fez annos antes criára, ao mesmo tempo que expontaneamente se iam aggrupando muitos moradores tres leguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Benedictinos levantavam ja um hospicio, transferiu para ahi o pelourinho, com ideas, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de S. Filipe, por gratidão ao soberano que pouco antes o agraciára. Em todo caso em vez deste nome prevaleceu o de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, ou simplesmente o de Sorocaba; proveniente talvez de muitas vossorocas ou barrancos que ha nas immediações. Dahi a pouco D. Francisco passava, por sua morte, a gosar do mais triste dos privilegios que havia obtido, succedendo-lhe seu filho D. Luiz de Souza [p. 321, 322]

Não se ocultou ao governador, nem á Relação, nem ao povo do Brzil o poderoso influxo que movia na côrte todo o negócio, com tanto êxito; e talvez dahi proviesse a luta que logo se apresentou D. Diogo a sustentar contra os Padres da Companhia, acusando-os pela sua demasiada e perniciosa ingerencia no governo temporal do Estado. Ouçamos as suas queixas:

"E de os eclesiásticos se meterem em governo vem a estas desaventuras; porque a causa principal do alevantamento de de Angola foram os Padres da Companhia; e agora neste interdicto também... deram parecer ao bispo... contra a jurisdição de V. M. "

E mais adiante acrescenta:

"E para que os Padres da Companhia entendam quanto dependem de V. M. é necessário que se lhe dê uma repreensão; pois comem tanto da fazenda de V. M. que só neste Estado tem perto de três contos de renda em que V. M. perde nodo modo de pagamento mais da terça parte, e o que grangeam com os Índios vale mais que tudo... destas cousas e d´outras mande V.M. informar e remdêe isto com lhe tirar as aldeias... e os Padres se quiserem ensina-los a ser cristãos logar lhes ficar sempre de faze-lo".

Mais de um ano antes, em 20 de janeiro de 1610, havia o governador ponderado ácerca da "má natureza destes padres e pouca razão com que se queixavam dos governadores passados, e quão pouca verdade falavam em tudo, não tratando mais que de curar suas queixas, e ofuscar a verdade". [P. 324]

Por vezes temos nesta obra feito referência, com o nome de Biraçoiava, de um famoso morro de ferro próximo de Sorocaba, a que hoje chamam Araçoiaba. Não foi só predileção, aliás desculpavel, pelos sítios que primeiro feriram a nossa vida e fizeram palpitar o coração:

É que nas entranhas desse morro, que os antigos diziam conter tesouros encantados encantados, jaz ainda escondida, só em ferro, uma das maiores riquezas latentes do Brasil, e talvez do universo todo. (Página 359)

em companhia não só do dito Martim Francisco, como do capitão general Horta. Na mina demoraram três semanas. Ainda muitos anos depois não se lhe havia a Varnhagen apagado da ideia a impressão que lhe fez o morro d´Araçoiaba, que conceituava um dos mais ricos depósitos de ferro que existem no orbe. Nem mina se pode chamar a um tal montão de mineral, em que este se colhe á superfície da terra, e sem profundar em poços ou galerias subterrâneas.

Varnhagen propendendo desde logo a que a empresa se fizesse por ações, tomando nestas interesse o governo por metade, dirigiu ao conde de Linhares a carta que de que passamos a transcrever alguns períodos:

"Em meio (diz Varnhagen) de uma planície que se estende da serra de São Francisco (ramo da que pela costa do Brasil se prolonga em direção geralmente de norte a sul) até o Rio Tietê, se levanta uma enorme montanha de cerca de três léguas de extensão, tendo de largura metade desta distância. Fraldejam-a, pelo nascente e poente, os dois ribeiros de Ipanema e Sarapuy, cujas águas, provenientes da mencionada serra, buscando o norte, se vão despejar, pela margem esquerda, no rio Sorocaba, o qual, igualmente pela margem esquerda, vae entrar no Tietê, depois de haver contornado pelo norte a referida montanha, que, em virtude do mineral de que toda consta, chamam vulgarmente o Morro do Ferro.

Não direi quanto se eleva sobre o mar porque não tenho barômetro, e, pouco habituado a avaliar alturas a olho, receio enganar-me. Entretanto crê-se que io cimo dele não deve ficar muito menos de mil pés sobre a planície que rodeia este último. O núcleo do morro é de granito; e de norte a sul, isto é, no sentido longitudinal é cortado por três grossos (proximamente de três braças de pujança) veeiros de ferro, já magnético, já especular. Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas.

O estudo geognóstico deste distrito é digno de ocupar por muitos meses a atenção dos mais sábios geólogos. Dos altos morros manam alguns ribeirões, porém o mais notável é o chamado da Fábrica Velha, ou do Valle das Furnas, por seguir por uma espécie de caldeira, ou algar que ás vezes, parece cratéra de um vulcão. Sobre a cima do principal cabeço ha uma lagoa que chamam aqui Dourada, na qual o povo diz aparecerem fantasmas, que, guardam os tesouros nela escondidos. O mineral solto á superfície do morro é tanto e tão rico que creio só dele se poderia, por mais de cem anos, alimentar a maior fábrica do mundo, sem recorrer a trabalho algum mineiro."[Página 362]

Pag. 321 - D. Francisco de Souza faleceu a 10 de junho de 1611. Em ausência do seu primeiro sucessor D. Antonio de Souza, tomou pose do governo do sul o imediato também seu filho D> Luiz de Souza. Nomeado Gaspar de Souza governador do Brasil por C. de 1 de março de 1612, se lhe deu o alvará de 9 de abril seguinte, revogando a provisão que eximira de sua obediência as capitanias do sul. Deste modo a anexação veio a efetuar-se de novo com a chegada de Gaspar de Souza ao Brasil, deixando D. Luiz o governo; e substituindo-o, na administração das minas, o velho governador do Rio, Salvador Correa de Sá, com o regimento de 4 de novembro de 1613. D. Luiz de Souza recolhendo á Corte, soube ai fazer valer os seus direitos e obteve o ser nomeado em 1616 para sucessor de Gaspar de Souza no governo do Brasil todo. No tempo de Gaspar de Souza deu elrei do alv. de 21 de dezembro de 1612, cedendo ao governador um quinto do valor das prezas que se fizessem. [p. 492, 493]



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\22355icones.txt



Visconde de Porto Seguro aos 54 anos
Data: 01/01/1870
Créditos/Fonte: Domínio público
Francisco Adolfo de Varnhagen(£)


ID: 8608


Rua Embarcadero
Data: 01/01/1854
Créditos/Fonte: vivagreen.com.br
rua Embarcadero em São Francisco, Califórnia, à noite, com o Ferry Building visível ao fundo.


ID: 11386


História do Brasil
Data: 01/01/1854
Créditos/Fonte: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 55


ID: 11387


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Página 69


ID: 13155


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Página 70


ID: 13154


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Créditos/Fonte: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 167


ID: 12054


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Página 172


ID: 13152


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Créditos/Fonte: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 359


ID: 12055


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Página 360


ID: 13151


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Créditos/Fonte: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 361


ID: 12056


Historia geral do Brazil, etc
Data: 09/11/2025
Créditos/Fonte: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 362


ID: 12058


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Créditos/Fonte: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 363


ID: 12057


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Créditos/Fonte: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878
Página 364


ID: 12059


Historia geral do Brazil, etc
Data: 01/01/1854
Página 372


ID: 13153



ME|NCIONADOS Registros mencionados (14):
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto
01/01/1552 - *Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
20/01/1610 - Governador ponderado acerca da "má natureza destes padres e pouca razão com que se queixavam dos governadores passados, e quão pouca verdade falavam em tudo, não tratando mais que de curar suas queixas, e ofuscar a verdade"
01/07/1610 - *Sorocaba (data estimada)
07/02/1611 - Protestou o governador D.Diogo de Menezes, escrevendo ao rei
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
14/05/1767 - Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira
01/01/1770 - *Fornos biscainos
01/04/1810 - Fabrica*
13/11/1820 - Carta
07/04/1831 - Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen é demitido do Império Brasileiro
17/04/2023 - Inventário e Testamento de Cristóvão Diniz, consultado em rojetocompartilhar.org
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.