Miguel instalou-se na capitania de São Vicente, onde, em 29 de dezembro de 1593, requereu ao capitão Jorge Correia uma sesmaria na baía de Angra dos Reis - 29/12/1593
Miguel instalou-se na capitania de São Vicente, onde, em 29 de dezembro de 1593, requereu ao capitão Jorge Correia uma sesmaria na baía de Angra dos Reis
29 de dezembro de 1593, quarta-feira Atualizado em 30/10/2025 20:00:26
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Miguel Aires Maldonado ou Miguel Arias Maldonado (Ilhas Canárias – Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1650) foi um militar e explorador português, líder e relator da expedição dos Sete Capitães, e um dos primeiros colonizadores da região norte fluminense.BiografiaEra de origem espanhola, tendo nascido nas ilhas Canárias. Emigrou para o Brasil durante o período da União Ibérica em que havia apenas um rei sobre a Espanha e sobre Portugal. Instalou-se na capitania de São Vicente, onde, em 29 de dezembro de 1593, requereu ao capitão Jorge Correia uma sesmaria na baía de Angra dos Reis. Segundo testemunham os próprios jesuítas, de quem foi adversário acérrimo, tinha grande prestígio e influência. Depois de 1613 mudou-se para a capitania do Rio de Janeiro. Teve engenhos de açúcar, um dos quais na atual ilha do Governador e outro na Tijuca, em terras vizinhas, os dois, das terras de Salvador de Sá. Em 1621 fez uma entrada ao rio Paraguai para comerciar pela via do rio Tietê. Em 1623 era vereador[nota 1] da câmara do Rio de Janeiro. Em 1633 requereu ao capitão de Itanhaém, Francisco da Rocha, umas terras "detrás da serra de Angra dos Reis para o sertão, onde está um pico alto que chamam o Frade". Devido aos serviços de guerra prestados durante mais de 25 anos, passou a ser considerado um dos chamados "homens bons" da terra. Também era conhecido como adversário dos Jesuítas devido a oposição que estes faziam a escravidão dos índios. Utilizando seu grande prestígio e influência, em 1627 requereu e recebeu junto com os chamados Sete Capitães as terras da região norte fluminense cuja colonização tinha sido abandonada pelos donatários da Capitania de São Tomé e que estavam pouco habitadas depois das guerras que dizimaram as tribos goitacases. De 1632 a 1634, com seu sogro, João de Castilho Pinto liderou as expedições dos Sete Capitães que exploraram a sesmaria recebida no norte fluminense. Estas explorações e os vários topônimos que batizaram foram descritos no relato que ele escreveu, atualmente conhecido como "Roteiro dos Sete Capitães, cujo título original era "Descrição que faz o capitão Miguel Aires Maldonado e o capitão José de Castilho Pinto e seus companheiros dos trabalhos e fadigas das suas vidas, que tiveram nas conquistas da capitania do Rio de Janeiro e São Vicente, com a gentilidade e com os piratas nesta costa”. Instalou currais para criação de gado na região de campos naturais que descobriu na barra do Furado, perto do canal das Flexas, entre Quissamã e Campos dos Goytacazes, iniciando assim a colonização da região. A conquista e colonização da chamada Paraíba do Sul (norte fluminense), assim com vários outros serviços de valor prestados ininterruptamente de 1580 a 1640, fizeram com que o rei de Portugal o agraciasse com a mercê do hábito da Ordem de Avis em 12 de janeiro de 1646. Morreu quando exercia o cargo de provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, o que já tinha feito diversas vezes. Deixou casas na cidade Rio de Janeiro, algumas das quais doadas aos frades da Ordem do Carmo.FamíliaCasou na capitania de São Vicente com uma filha de Amador de Menezes, grande potentado do seu tempo. Por volta de 1633 já era pai de Bento Soares Maldonado, de Leandro Soares Maldonado e de Catarina Pinto Machado. Enviuvando, casou-se em 1633 na cidade do Rio de Janeiro com Bárbara Pinto de Castilho, filha de João de Castilho Pinto. Sua filha, Maria Maldonado, casou com Francisco Cabral.Fonte: WP
A) Miguel AIRES MALDONADO. Casado primeira vez com Maria de MEDEIROS, de Santos, fiLha de Amador de MEDEIROS, que em 1571 era ouvidor da capitania e requereu sesmaria no campo, e segunda vez com Bárbara PIWO. Em 1600 morava em São Paulo, onde estêve em ajuntamento (11, 75). Em 1610 ji morava no Rio de Janeiro, com casas na cidade e engenho na Tijuca. Foi um dos conquistadores dos Campos dos Goitacazes*. Viveu ainda muitos anos, como capitão e homem da governança do Rio de Janeiro, sendo em 1647 ou 1648 espoliado por- Salvador Corrêa de Sá e Benevides. Em 1637, ano em que era, juiz ordinário, doou ao Mosteiro de São Bento de São Paulo a sesmaria que fôra do sogro no campo, onde os beneditinos estabeleceram a fazenda de S. Bernardo. Morava na rua da Misericórdia e em 1657 escreveu um memorial, como informa Felisbelo Freire (ob. cit., I, 241). Teve ao menos a filha: AA) Maria MALDONADO. Casou no Rio de Janeiro, 1612, com Francisco CABRAL.
IHGSP Vol. 47 pág. 397ver todosCronologia de Miguel Aires Maldonado1569 1569Birth of Miguel Aires MaldonadoCanary Islands, Spain1650 18 Maio 165081 anosDeath of Miguel Aires MaldonadoRio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil???? Birth of Maria MaldonadoSão Paulo, State of São Paulo, Brazil
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.