Inventário de Brás Gonçalves "Moço", feito no Sertão
31 de julho de 1603, quinta-feira Atualizado em 27/10/2025 23:50:25
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Baltazar Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho, conforme se lê no inventário de seu genro Rafael Dias, SAESP vol 6º, neste site. Nasceu por 1573 e viveu por quase 90 anos. Foi morador de Santo Amaro onde tinha sítio vizinho de Cornélio de Arzão e próximo à fabrica de ferro de Santo Amaro. (Teria seu apelido derivado da profissão de forjador, malhador de ferro?) Foi irmão de Braz Gonçalves o moço, este filho de Braz Gonçalves, tronco do apelido na Genealogia Paulistana de Silva Leme Em 1603 estava no sertão com seu irmão Braz e um tio também chamado Baltazar Gonçalves. (inventário de Braz SAESP 26º, neste site). Em 5 de janeiro de 1630 (testamento de sua mulher) estava no sertão em companhia de Manoel Preto. Aos 29-8-1633 assinou em “cruz” no inventário de Jerônima – Baltazar + Gonçalves Malio. [projetocompartilhar.org/SAESPn/franciscadasilva1691.htm]
L. 1º, 22, 1-1 - Braz Gonçalves, o moço, fallecido em 1603 no sertão, foi casado com Catharina de Burgos, fallecida em 1634, com testamento (a qual foi casada 2.a vez com João Gomes de Meirelles) (1) f.a de André de Burgos e de Maria Rodrigues. Teve (C. O. S. Paulo) os seguintes f.os:
2-1 Bartholomeu Gonçalves
2-2 Braz Gonçalves
2-3 Margarida Gonçalves
2-4 André Gonçalves
2-5 Gabriel Gonçalves
(1) Catharina de Burgos deixou de seu 2.o marido João Gomes de Meirelles q. d.: 2-1 André de Burgos, falecido em 1629 casado com Catharina de Oliveira. Sem geração (C. O. S. Paulo). Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette e Regina Junqueira) Em relação a descendência deste Braz, Silva Leme confundiu vários homônimos, conforme se vê nos inventários. 1. Bartolomeu Gonçalves (2-1), casado três vezes, não foi filho de Braz Gonçalves e Catarina de Burgos, mas sim outro, muito mais velho, proveniente da Capitania do Espírito Santo, inventariado em 1612, (SAESP vol 7º neste site), homônimo do filho primogênito de Braz, o moço. 2. André de Burgos, citado por Silva Leme como filho de João Gomes Meirelles, é o mesmo André Gonçalves 2-4, filho de Braz Gonçalves, o moço e Catarina de Burgos. Foi enteado e não filho de João Gomes. Tanto André como seu irmão Gabriel chamavam o padrasto de pai, provavelmente porque foram por ele criados desde pequenos. Catarina de Burgos não teve geração de seu segundo marido. (SAESP vol 7º neste site), e inventário de André (SAESP vol. 7º neste site).
3. Braz Gonçalves, casado com Maria Delgado a velha (SL 1º, 24, 2-2), não foi filho de Braz, o moço e Catarina de Burgos. Braz Gonçalves, filho de Catarina, foi o casado com Inocência Rodrigues (SAESP vol. 26º neste site), filha de Manoel Fernandes Gigante e Agostinha Rodrigues, esta falecida em 1633 (SAESP vol. 9º neste site). 4. Margarida Gonçalves (2-3) casou aos 4 de fevereiro de 1620 no RJ (PFRJ-Rheingantz vol. 2º) com Manoel Álvares Preto, filho de Antonio Álvares e Joana de Reboredo. Teve os 3 primeiros filhos batizados na Sé do Rio de Janeiro.4-1 Bartolomeu, batizado aos 27 de outubro de 1620;
4-2 Maria, batizada aos 20-1-1622
4-3 João, batizado aos 24-3-1625
4-4 Antonio Álvares 4-5 Brás Gonçalves, já falecido em 1682, deixou a filha natural Margarida Gonçalves, criada pela avó paterna, que requer a herança paterna (SAESP vol. 26º neste site). 4-6 Joana de Reboredo.
- Além dos cinco filhos legítimos, teve Braz Gonçalves, o moço, o filho bastardo Baltazar, havido de uma temiminó, a quem legou a terça e recomendou a seu pai. Esse Baltazar tinha um irmão chamado Domingos que Braz primeiro citou como seu filho e depois, pensando melhor, declarou que não reconhecia como tal.
BRAZ GONÇALVES (o moço)Inventário e Testamento SAESP - vol. 26, fls. 5 a 39 Inventário no sertão: 31 de julho de 1603 Declarante: Braz Gonçalves o velho, morador na vila de São Paulo.Juiz: Capitão -mor Nicolau Barreto Escrivão: Manuel de Soveral. Inventário de São Paulo: 9 de setembro de 1604 Declarante: a viúva Catharina de Burgos Juiz: Antonio Rodrigues Tabelião: João da Costa Avaliadores: Francisco da Gama
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil seiscentos e quatro anos em os nove dias do mês de setembro da dita era nos termos desta villa de São Paulo capitania de São Vicente... no termo desta villa aonde chamam Gerabatibe nas casas e fazendas de Braz Gonçalves o moço defunto ... e logo deu juramento dos Santos Evangelhos a viúva Catharina de Burgos... Filhos do defunto:- Bartholomeu, o mais velho- Gabriel- André- Braz- Margarida (seguem-se avaliações, tudo valeu 70$500).
Peças: Vitória Julião, filho de VitóriaUm rapazinho de 8/10 anosEstes da entrada de João PereiraFelipa tapigoam e seus filhos Juliana e AntonioJeronimo marido da dita “Esta casa com plantas e as terras que não são dela” Monte: 70$560 réis assina pela viúva seu procurador João Fernandes. 21-10-1604- curador a lide: João de Santanna. “Vendeu-se a negra Apolonia a Bartolomeu Bueno” (pagou em dinheiro contado) fls. 9: Inventário feito no sertão“Auto de inventário que mandou fazer o capitão-mor deste arraial Nicolau Barreto neste sertão por morte e falecimento de Braz Gonçalves o moço dos bens que se lhe acharam e logo mandou vender “Data: 31 julho de 1603. Braz Gonçalves apresentou o testamento do filho ao capitão e pediu que o fizesse cumprir. fls. 11 - TESTAMENTO datado de 29 de junho de 1603 (resumo) Em nome de Deus Amem.(...) eu Braz Gonçalves o moço, (...) roguei a Francisco Nunes Cubas que me fizesse e escrevesse este testamento (...)(encomendações pias).Declaro que sou filho legitimo de Braz Gonçalves e de Margarida Fernandes sua mulher que Deus Haja.Declaro que sou casado com Catharina de Burgos filha de André de Burgos e de s/m Maria Rodrigues e dentre ambos temos os seguintes filhos: Bartholomeu, Gabriel, André e Margarida os quais são herdeiros de minha fazenda.(pedidos de missas)Declaro que sendo casado houve dois filhos de uma escrava minha, um por nome Domingos e outro Balthazar os quais por não serem herdeiros com os outros deixo o remanescente de minha terça (...) Pediu ao pai que fosse curador destes filhos e os forrou por conta da terça.Declaro e deixo por meu testamenteiro e curador de meus filhos a Braz Gonçalves meu pai.Pediu que os filhos fossem entregues ao pai caso a mulher tornasse a casar “assim uns como os outros mando que não se venda o marido da negra de que houve os dois filhos que se chama Paulo e sua mulher Apolonia porque havendo terça eu os forro para que criem e sirvam os ditos meus filhos e não havendo modo com que se forrem servirá na criação aos ditos meus filhos no modo que melhor meu pai ordenar...”Declaro que a meu irmão Domingos Gonçalves devo ....Declaro que sou pago e satisfeito de meu pai da legitima que me coube herdar de minha mãe que Deus tem (...) E assim estou pago da legitima e dote de minha mulher e os curadores que são Antonio de Arruda de meu cunhado ha de (sic) dar quitação das nossas contas do que paguei a Domingos Affonso por conta do inventário e do mais somos safos e a quitação que me ha de dar Domingos Affonso de mim ha de ser de duas patacas.Declaro que Antonio Pinto me deu uma caldeirinha que tenho de nosso serviço e um relicário de prata que ele traz por seu agradecimentode o trazer e fazer gosto nesta entrada do Rio de Guaibihi ....”Mando que se ponha em arrecadação o que se achar meu que meu irmão Balthazar Gonçalves declarará.Declarou mais ele dito Braz Gonçalves testador, que ..... achava não ser seu filho o tomiminó por nome Domingos atrás nomeado ... e havia por revogado o tocante a ele e o deixava por captivo.... e nomeava por testamenteiro a sua mulher Catharina de Burgos com seu pai Braz Gonçalves juntamente. ....... as testemunhas presentes foram Antonio de Andrade e Antonio Pinto e Jorge João e Jorge Rodrigues e Mathias Gomes e Balthazar Gonçalves tio do testador que aqui se assignaram comigo Francisco Nunes Cubas, hoje 13 de julho de 1603. (seguem-se as vendas, recibos, pagamento de dividas escrituradas por “Manoel de Soveral escrivão deste arraial”).
Um gibão de armas sem mangas vendido a Luiz Huanes – fiador Antonio Pedroso
Dois pratos de estanho a Baltazar de Godoy, fiador Simão BorgesCunhas de cortes a Domingos Gonçalves irmão do defunto abonado pelo curadorUma enxó com seu fuzil a Duarte Machado fiador Geraldo Correa Vestido de pano a Mathias Gomes, fiador Baltazar Gonçalves o velho Ceroulas de algodão a Balthazar Gonçalves o velho morador na villa de São Paulo abonado pelo curador Chapeu pardo a Antonio Pedroso abonado por Paschoal Leite
Meias encarnadas a Paschoal Leite abonado pelo curadorFoice a Paulo Quiu, fiador Geraldo CorreaRede de dormir a Gaspar Sanches, fiador João BernalMantéo de olanda a João Morzillo fiador Sebastião PeresEspada a Balthazar Gonçalves o moço irmão do defunto abonado pelo curador seu pae – ass Balthazar Gonçalves – Braz Gonçalves – Capitão Nicolau BarretoAdaga a Rafael de Proença fiador Sebastião Peres Peças do defuntoTres negros, três negras, duas crianças e um rapaz “magros que estavam como taes como os mais neste sertão...” Fls 21 – Aos 28-10-1604-. apareceu o curador João de Santanna e o procurador da viúva João Fernandes e disseram que “a viúva dera uma negra e um rapazinho que se vendessem por não morrerem antes das partilhas...” E logo á porta do dito juiz (Bernardo de Quadros) e praça do terreiro do mosteiro o dito juiz mandou que o porteiro trouxesse a negra Apolonia e o rapazinho seu filho em pregão para se venderem ... Bartholomeu Bueno que nella lançou trinta mil e vinte réis pagos em dinheiro... Fls 25Aos 11-04-1605 o juiz Bernardo de Quadros deu juramento a Pedro de Moraes e Martim do Prado para avaliarem o negro Paulo. Avaliaram em 20$000.Arrematado por Ascenso Ribeiro por 22$000 João Fernandes procurador da viúva contestou a venda dizendo que o negro valia mais, que se devolvesse o dinheiro e fizesse novo leilão. Braz Gonçalves, curador dos netos, e João de Santana disseram que a venda foi boa e o dinheiro foi gasto no pagamento das dividas do defunto. Quitação de João Fernandes como procurador da mulher de ... de Lara sua cunhada seria um segundo marido, fulano de Lara, da Dgas de Abreu????? Era dela que o tal Fds era procurador! ... confessou João Fernandes procurador da viúva estar pago ... Fl 27-Partilhas, em casa de Maria Rodrigues Fls 35 – Vendeu-se mais um negro marido da negra que se vendeu que veio do sertão por nome Paulo... 13-04-1615 –Auto de fiança que deu Braz Gonçalves o velho neste inventário (fiador Amador Gomes “aqui novamente morador”) 15-04-1620 – “ Vi este inventário que se fez por morte e falecimento de Braz Gonçalves o moço que Deus tem acho ser falecido o curador Braz Gonçalves o velho.........mando seja notificado um parente dos menores mais chegado a quem pertença ser curador,,,” fls. 37:Termo que requereu João de Santanna como procurador do curador Braz Gonçalves - 5-11-1605 vila de São Paulo. Termo de como foi feito curador a Gaspar Gomes neste inventário.Aos 18 de maio de 1613 nesta vila (...) fazia curador deste inventário a Gaspar Gomes aqui morador porquanto correndo alguns inventários achou este desamparado por haver muitos anos que é feito e Braz Gonçalves avô dos órfãos ser homem que nunca aparece nesta vila por ser homem que deve muito .....
8- Baltazar Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho, conforme se lê no inventário de seu genro Rafael Dias, SAESP vol 6º, neste site. Nasceu por 1573 e viveu por quase 90 anos. Foi morador de Santo Amaro onde tinha sítio vizinho de Cornélio de Arzão e próximo à fabrica de ferro de Santo Amaro. (Teria seu apelido derivado da profissão de forjador, malhador de ferro?). Foi irmão de Braz Gonçalves o moço, este filho de Braz Gonçalves, tronco do apelido na Genealogia Paulistana de Silva Leme.
Em 1603 estava no sertão com seu irmão Braz e um tio também chamado Baltazar Gonçalves. (inventário de Braz SAESP 26º, neste site). Em 5 de janeiro de 1630 (testamento de sua mulher) estava no sertão em companhia de Manoel Preto. Aos 29-8-1633 assinou em “cruz” no inventário de Jerônima – Baltazar + Gonçalves Malio.
... L. 1º, 22, 1-1 - Braz Gonçalves, o moço, fallecido em 1603 no sertão, foi casado com Catharina de Burgos, fallecida em 1634, com testamento (a qual foi casada 2.a vez com João Gomes de Meirelles) (1) f.a de André de Burgos e de Maria Rodrigues. Teve (C. O. S. Paulo) os seguintes f.os: 2-1 Bartholomeu Gonçalves; 2-2 Braz Gonçalves; 2-3 Margarida Gonçalves; 2-4 André Gonçalves; 2-5 Gabriel Gonçalves. [31931]
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.