15 de agosto de 1593, domingo Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
• Imagens (1)
• Fontes (2)
•
•
•
Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertãomostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre osGuaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593,quando determinouq’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] egoianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantarencom os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes [1]Na Câmara desta vila se ajuntaram a saber os oficiais dela juízes e vereadores e procurador do conselho e o capitão Afonso Sardinha e alguns senhores da governança da terra e entre todos assentaram que porquanto estava acordado nesta dita câmara que se não fosse a terra dos guaramimim e goyanazes por aver para isso muitas razões e por se não alevantarem com os do sertão estavam alevantados e a mais vozes assentaram que senão fosse nesse resguatase entre eles em suas terras visto eles terem pouco que dar e de irem e virem ao resguate a eles e principalmente agora de novo o assentaram por quanto o dito capitão Afonso Sardinha disse que mandado um guarmimi espião entre os seus e um principal dos ditos guararimis lhe dissera que não fosse por dirante que se tornasse no que parece que dava a entender estarem mal acondicionados e de tudo mandaram fazer este termo em que todos assinaram com parecer que ninguém vá ao sertão e tera dos guaramimims com a pena que estava posta e que de tudo se fizesse os requetimentos necessários ao senhor capitão e se comunicasse com as "maras" do mar sobre isto e por estar o dito procuraador "freo miz" presente requereu aos ditos oficiais fizesse cumprir o que dito é sob as penas em que estão acordados no auto atras feito ao derradeito de julho passado é tato que não ele em nome deste povo encapava esta vila e ao capitão e ao senhor capitão porquanto estava presente outrosi o dito capitão Afonso Sardinha os ditos oficiais lhe requereram que como capitão que é desta dita vila e seus termos olhasse e punisse por isso e não consentisse que se fizesse entrada nas terras dos ditos guaramimis e avisasse ao senhor capitão Jorge Correa para que não mande ninguém la e de lá por isso protestado fazendo e consentindo contra e acontecendo algum desaranjo tudo cair sobre ele e ele dar conta disso a Deus nosso senhor e a sua magestade e ao senhor capitão e "gdor" Lopo de Souza e de tudo fiz este termo em que assinaram e eu Belchior da Costa o escrevi - Afonso Sardinha - Jorge Moreira - Fernão Dias - Antonio Preto - perlaves - Joan de Prado - Paulo Rodrigues - Sebastião Leme - João Missel - Antonio de Proença - Diogo Fernandes - Freo Miz [2]
Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertão mostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre os Guaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593, quando determinou q’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] e goianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantaren com os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes.
[26193] Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. AMARAL, Antonio Barreto. “Afonso Sardinha. Um vereador do século XVI”. Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. 01/01/1969 [24428] “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 01/01/2008
Nascimento de Paulo de Proença Data: 01/01/1530 Créditos/Fonte: https://genearc.net/ 01/01/1530
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.