'Mapa de João Teixeira Albernaz - 01/01/1631 Wildcard SSL Certificates
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Mapa de João Teixeira Albernaz
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    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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O SILÊNCIO CARTOGRÁFICO DE JOÃO TEIXEIRA ALBERNAZ I NAS REPRESENTAÇÕES DA COSTA BRASILEIRA João Teixeira Albernaz (também referido como João Teixeira Albernaz I ou João Teixeira Albernaz, o Velho - Lisboa, último quartel do século XVI — c. 1662 -, para distingui-lo do seu neto homónimo) foi o mais prolífico cartógrafo português do século XVII.A sua produção inclui dezanove atlas, num total de duzentas e quinze cartas. Destaca-se pela variedade de temas, que registam o progresso das explorações marítimas e terrestres, em particular no que respeita ao Brasil. João Teixeira Albernaz I pertenceu a uma destacada família de cartógrafos cuja actividade se estende desde meados do século XVI até ao fim do século XVIII, incluindo o seu pai Luís Teixeira, o tio Domingos Teixeira, o irmão Pedro Teixeira Albernaz e o neto João Teixeira Albernaz, o Moço além de Estevão Teixeira.BiografiaAcredita-se que João Teixeira Albernaz I tenha aprendido a arte com seu pai Luís Teixeira, e iniciado o seu trabalho já no século XVII. Recebeu Carta de Ofício de mestre em fazer "cartas de marear, astrolábios, agulhas e balestilhas", a 29 de outubro de 1602,[1] tendo sido examinado pelo cosmógrafo-mor do Reino, João Baptista Lavanha. Três anos mais tarde foi nomeado cartógrafo do Armazém da Guiné e Índia (Casa da Mina e Índia?) (1605), onde trabalhou até ao fim da sua vida.No Arquivo das Índias, em Sevilha, encontra-se um documento que registra a sua presença e a de seu irmão, Pedro Teixeira, em Madrid, a fim de executar cartas náuticas representando o Estreito de São Vicente e o Estreito de Magalhães. Efectivamente, numa relação de viagem empreendida pelos irmãos Bartolomeu Nodal e Gonçalo Nodal aos referidos estreitos, existe uma carta de Pedro Teixeira Albernaz, que contou com a colaboração de seu irmão João Teixeira.Em 1622 apresentou uma petição para ser provido ao lugar de cosmógrafo-mor, tendo sido preterido a favor de Valentim de Sá, com quem veio a colaborar no ano seguinte ao fazer parte do júri que passou Carta de Ofício a João Baptista de Serga.Em finais do século XVII, num parecer emitido por Manuel Pimentel sobre o Atlas do Brasil de 1642, actualmente na Biblioteca Nacional da Ajuda, este adverte para erros constantes na primeira carta do referido Atlas, o qual não respeitava a linha de demarcação acordada entre Portugal e Espanha. Concluía Manuel Pimentel que o livro não tinha mais que boas pinturas e iluminações.ObraA sua obra tem grande interesse, tanto pela sua amplitude e variedade, como pelo registo do progresso dos descobrimentos e explorações portugueses, marítimas e terrestres, particularmente no que respeita ao Brasil. A sua produção ascende a dezanove atlas, um grupo de quatro cartas e duas cartas soltas, para além de outra, incluída num atlas de origem diversa. Existem mais oito cópias de dois dos dezanove atlas, num total de duzentas e quinze cartas, mais duas gravadas. Entre estas destacam-se:c. 1616 - uma cópia do códice intitulado "Rezão do Estado do Brasil", de autor anónimo, actualmente na Biblioteca Pública Municipal do Porto, é-lhe atribuída. Segundo Francisco Adolfo de Varnhagen e Hélio Vianna, apenas as cartas deste códice são da autoria de João Teixeira, sendo o texto da autoria do sargento-mor Diogo de Campos Moreno;1621 - Carta dos Estreitos de S. Vicente e Magalhães, em colaboração com Pedro Teixeira;c. 1626 -"Livro que dá Rezão do Estado do Brasil", que contém vinte e duas cartas, constituindo uma cópia do anterior de 1616, mas de maiores dimensões;1630 - Atlas Taboas geraes de toda a navegação, divididas e emendadas por Dom Ieronimo de Attayde com todos os portos principaes das conquistas de Portugal delineadas por Ioão Teixeira cosmographo de Sua Magestade, anno de 1630, [2]manuscrito existente na Biblioteca do Congresso, nos EUA. O primeiro mapa, um Mapa-múndi sumarizando o conhecimento geográfico da época, destaca-se pela forma controversa como apresenta o meridiano de Tordesilhas desviado para oeste, integrando a foz do Rio de la Plata e o nordeste da América do Norte sob jurisdição portuguesa.[3]

1631 - Atlas Estado do Brasil, existente em 1960 na mapoteca do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro. Abrange trinta e seis cartas com a particularidade de exibir quadros para legendas e para escudos dos donatários ou da Coroa, que não estão preenchidos. Terá sido mandado organizar por D. Jerónimo de Ataíde, donatário da Capitania de Ilhéus. Contém diversos elementos esclarecedores sobre a indústria açucareira, para além de representar os estuários do rio da Prata e do rio Amazonas, evidenciando os padrões de demarcação entre Portugal e Espanha;

1640 – Atlas do Brasil, composto por trinta e duas cartas em papel, de que existem sete cópias, uma das quais no Arquivo Histórico do Ministério da Fazenda, no Brasil. Apresenta a particularidade de cada carta ser precedida por uma folha com texto explicativo. Do códice existente na Torre do Tombo (Descrição de todo o marítimo da terra de S. Cruz, chamado vulgarmente o Brasil, feito por João Teixeira, cosmógrafo de Sua Majestade ano de 1640) existe actualmente uma edição integral, facsimilada a cores, mostrando trinta e uma cartas, a primeira representando o território do Brasil e as restantes a sua costa, com informações pormenorizadas sobre o curso final de rios, as ilhas, os portos e as fortificações.1643 – Atlas Universal (Livro vniversal das navegasões feito em Lisboa por Ioão Teixeira Cosmographo de Sva Magestade, Anno 1643), com oito cartas iluminadas. Considerado de excepcional valor artístico, difere dos demais Atlas do autor, porque apresenta informações de natureza essencialmente hidrográfica. As cartas que o integram são, respectivamente:Atlântico norte com a Europa ocidental, o noroeste de África e a Terra Nova;Atlântico Sul com as costas de África e do Brasil;Sudoeste do Oceano Índico com a África oriental, Madagáscar, o sul da Índia, Ceilão e norte de Sumatra;Próximo e Médio Oriente com o Mediterrâneo oriental e o norte do Oceano Índico;Sudoeste Asiático e Extremo Oriente, com as costas desde o Golfo de Bengala até ao Japão;Pacífico norte desde a Nova Guiné e o Japão até ao México;América do Sul com as terras para sul do Equador, sem a parte oriental da costa do Brasil;Atlântico norte com as costas americanas desde a Terra Nova até ao Brasil, para lá do Maranhão, com as ilhas e as costas ocidentais da América Central.



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Mapa do Brasil
Data: 01/01/1631
Créditos/Fonte: João Teixeira Albernaz
01/01/1631


ID: 5545



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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.