'“Ilha de Guaíbe defronte desta Ilha de São Vicente onde todos estamos” - 31/12/1536 Wildcard SSL Certificates
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“Ilha de Guaíbe defronte desta Ilha de São Vicente onde todos estamos”
    31 de dezembro de 1536, quinta-feira
    Atualizado em 30/10/2025 23:17:38

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Conforme escritura de Estevam da Costa, genro de Martim Afonso, redigida em 31 de Dezembro de 1536, este ancorou sua Esquadra primeiramente na costa ocidental da Ilha de Santo Amaro (chamado Porto das Naos [da Barra Grande] - dito por alguns historiadores "Porto do Sol", na Praia do Góes), e então seguiu para São Vicente. É nesse mesmo documento que vê-se o uso da denominação Ilha de Guaibê. A palavra de origem indígena significa "separada", alusão à separação das terras da Ilha, das dos continente. Há ainda outra versão (segundo Varnhagen), o nome Guaimbé que a Ilha recebeu dos indíos, seria devido a planta aquática, que dá em cacho seu fruto, a qual noutras paragens do Brasil dizem Aninga. Ou também, significando "cipó de amarrar".Pelo ano de 1536, o vigário Gonçalo Monteiro (Capitão-Lugar-Tenente de Martim Afonso) concedeu terra de sesmaria na Ilha de Santo Amaro, cercanias da Fortaleza da Barra Grande, a Estevão da Costa:"(...)Faço saber aos que esta minha carta de dada de terras virem, que por Estevão da Costa que ora à dita Capitania [S. Vicenti] veio em este ano passado me dizer que vive em viver, e ser povoador em a dita Capitania, pedindo-me que eu lhe faça proveito, e serviço ao dito Sr. Governador, de lhe dar terras com que viver, e fazer roças de canas e algodões, e o que a terra der; confiando no dito Estevão da Costa lhe dou e hei por dadas as terras seguintes da Ilha de Guaíbe defronte desta Ilha de S. Vicente onde todos estamos, a qual terra está devoluta sem nenhum proveito..." - [1]

Em outro qualquer paiz onde a verdade fosse mais pre- sada e mais fácil de ser reconhecida e offieialisada, a Es- criptura de 1536, em favor de Estevão da Cósta, que tão bem descréve as terras doadas ao mesmo por Gonçalo Mon- teiro, primeiro Capitão-Mór de São Vicente, apóz a volta de Martini Affonso, terras que ficavam no extremo inferior da ilha de Santo Amaro, em frente á nossa Ponta da Praia actual, seria sufficiente para, em complemento á carta-re- tro-transcripta, de 1542, e á descripção de Alonso de Santa Cruz do anno de 1530, encerrar definitivamente o assumpto, com a rehabilitação da história inicia ligue-se tudo ao que se viu acima, e tenha-se a coragem de estabelecer de uma vez para sempre, que o Porto de São Vicente nunca, em tempo algum, foi situado junto á villa e sim no estuário de Santos, pouco para dentro da Ponta da Praia de Embaré: "CONFIANDO NO DITO ESTEVÃO DA CÓSTA, LHE DOU E HEI POR DADAS AS TERRAS SEGUINTES DE GUAIBE, ONDE É O PORTO DAS NÃOS, DE- FRONTE DESTA ILHA DE SÃO VICENTE, ONDE TODOS ESTAMOS, ETC DA BANDA DO SUL PARTEM COM A BARRA E POR- TO DA DITA ILHA DE GUAIBE E DESTA DE SÃO VICENTE, QUE É ONDE ANCORÃO AS NÁUS QUAN- DO VÊM PARA ESTE PORTO DE SÃO VICENTE, ETC " Affirma o vélhissimo documento, lavrado quatro annos apenas depois da chegada de Martim Affonso, que A BAR- RA DA ILHA DE GUAYBE (Santo Amaro actual) E A BAR- RA DE SÃO VICENTE éram uma só, e que as terras de- marcandas partiam e confrontavam da banda sul com am- bos os portos — O DA ILHA DE GUAYBE E O DA ILHA DE SÃO VICENTE, ficando portanto ahi, inconfundivelmen- te retratados, os pontos históricos sobre cuja localisação nos vimos batendo; e tão clára é a escriptura em apreço, HISTORIA DE SANTOS 101 que ainda reforça a descripção, af firmando "QUE É ONDE ANCORÃO AS NÁOS QUANDO VÊM PARA ESTE PORTO DE SÃO VICENTE". Acreditamos que não seria. preciso dizer mais nada sobre este ponto, tão claro e liquidado ficou todo esse problema; entretanto, ainda precisamos dizêr o seguinte, em comple- mento aos commentários feitos á Escriptura de 1542. [2]



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\22068icones.txt

 1° fonte   

Ilha de Santo Amaro - almanarkitapema.blogspot.com
14 de maio de 2011, sábado

Conforme escritura de Estevam da Costa, genro de Martim Afonso, redigida em 31 de Dezembro de 1536, este ancorou sua Esquadra primeiramente na costa ocidental da Ilha de Santo Amaro (chamado Porto das Naos [da Barra Grande] - dito por alguns historiadores "Porto do Sol", na Praia do Góes), e então seguiu para São Vicente. É nesse mesmo documento que vê-se o uso da denominação Ilha de Guaibê. A palavra de origem indígena significa "separada", alusão à separação das terras da Ilha, das dos continente. Há ainda outra versão (segundo Varnhagen), o nome Guaimbé que a Ilha recebeu dos indíos, seria devido a planta aquática, que dá em cacho seu fruto, a qual noutras paragens do Brasil dizem Aninga. Ou também, significando "cipó de amarrar".



 2° fonte   

Atanásio da Mota. Por Bartyra Sette e Fabricio Gerin
17 de junho de 2017, sábado

Estevão da Costa já estava na Capitania de São Vicente em 1536 quando recebeu sesmaria de Gonçalo Monteiro, ao tempo em que as capitanias de São Vicente e Santo Amaro ainda “não estavam apartadas” E porque mais tarde se entendeu que a ilha de Guaimbé (ou Santo Amaro, hoje Guarujá) não pertencia a Martim Afonso de Souza mas sim a seu sobrinho homônimo, Estevão pediu confirmação de suas terras aos 26 de setembro de 1566, o que lhe foi concedido por Antonio Rodrigues de Almeida.

Essa carta de confirmação de titulo de terras foi transcrita por Frei Gaspar nas “Memórias para a História da Capitania de São Vicente”.




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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.