COMO ELLES TINHAM UM PRISIONEIRO QUE SEMPRE Ml CALUMNIAVAE CHIE TERIA (.OSTADO DE QUE ELLES ME TIVESSEM MORTOI. COMO o MESMO FOI MORTO E DEVORADO NA MINHAPRESENÇA. CAPUT XI..Havia entre elles um prisioneiro da raça que se chama — 8o -Cariós e que são inimigos dos selvagens, que são amigos dosportuguezes. O mesmo tinha pertencido aos portuguezes, dequem tinha fugido. Aos que vêm, assim a elles, elles nao matam sinão quando comettem algum crime especial conservamn-os como sua propriedade e os obrigam a servir-lhes.Este Cariós esteve três annos entre estes Tuppin Inba econtou que me tinha visto entre os portuguezes e que eu tinha atirado por vezes sobre os Tuppin Inba, quando vinhamem guerra. .Havia alguns annos que os portuguezes tinham morto atiro um dos reis; este rei, disse o Cario, tinha eu atirado. Eos instigava sempre, para que me matassem, porque eu era oinimigo verdadeiro; elle o tinha visto. Mas elle mentia em tudo isso porque já tinha estado três annos entre elles e haviasó um anno que eu tinha chegado a S. Vincente, de onde elletinha fugido, e orei a Deus para que me guardasse contra estas mentiras. Aconteceu então, no anno 1554 ™Í11S o u menos>no sexto mez depois que estava prisioneiro, que o Canos ficasse doente e o senhor delle me pediu que eu o auxihasepara que ficasse bom e pudesse caçar para termos o que comer porque eu bem sabia que quando elle trouxesse algumacousa também dava para mim. Mas como me parecia que ellenão podia mais sarar, queria elle (o senhor) dal-o a um amigo para que o matasse e ganbase mais um nome.Assim estava elle doente, já havia uns nove ou dez dias.Elles tem uns dentes que são de um animal que chamam Backe (pacca) amollam estes dentes, e onde o sangue estanca, ali.cortam elle com o dente sobre a pelle, o sangue corre e este é tanto como quando aqui se corta a cabeça de alguém.Tomei então um destes dentes e queria abrir-lhe uma veiamediana. Mas não podia cortar com elle porque o dente estava muito cego. Estavam todos em roda de mim. Como eu meretirei por ver que nada valia, perguntaram-me si elle ficavabom outra vez? Eu lhes disse que nada tinha conseguido e queo sangue não corria, como podiam ter visto. «Sim, replicaram,elle quer morrer, vamos matal-o, antes que elle morra.» Eu dis-— 8i —se: «não, não o laçam; talvez possa sarar ainda.» Mas não valeude nada; levaran-n-o para frente da cabana do rei Vratinga edous o seguraram porque elle estava tão doente que não percebia o que faziam com elle. Chegou então aquelle a quem tinhasido dado para matal-o e lhe deu um golpe táo grande sobrea cabeça que os miollos saltaram. Deixaram-n-o assim deanteda cabana e iam comel-o. Eu disse então que não fizessemisso, porque elle era um homem doente e que elles podiamtambém ficar doentes. Ficaram sem saber o cpie fazer. Sahiuentão um delles da cabana onde eu morava, chamou as mulheres para que fizessem um logo ao pé do morto e lhe cor-— 82 —tou a cabeça, porque tinha um só olho e parecia tão feio dadoença que teve, que elle deitou fora a cabeça e esfollou ocorpo sobre o fogo. Depois o esquartejou e dividiu com os outros como é de seu costume e o devoraram, excepto a cabeçae os intestinos, que lhes repugnavam, porque elle tinha estadodoente.Fui de unia para outra cabana. Em uma assaram os pes,em outra, as mãos; e na terceira, pedaços do corpo. Disse-lhesentão como o Cariós que elles estavam assando e queriam devorar me tinha sempre calumniado e dito que eu tinha mortoalguns de seus amigos, quando estive entre os portuguezes.Isso era mentira, porque elle nunca me tinha visto. Sabeisque elle esteve entre vós alguns annos e nunca esteve doente;agora, porém, quando elle mentiu a meu respeito, meu Deusficou zangado, o fez ficar doente e metteu na vossa cabeçaque o matasseis e o devorasseis. Assim meu Deus Iara comtodos os maus que me têm feito mal, ou fazem. Ficaram commedo destas palavras e isso agradeço a Deus todo poderoso,que em tudo se mostrou tão forte e misericordioso paracommigo.Peço, por isso, ao leitor que preste attenção ao meu escripto, não que tome este trabalho mesmo por ter vontade deescrever novidades; mas unicamente para mostrar o beneficiode Deus.Approximou-se o tempo da guerra que durante 3 mezeselles tinham preparado. Esperava sempre que, quando sahissem, elles me deixasem em casa com as mulheres, porquequeria ver si emquanto estivessem ausentes podia fugir.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.