24 de novembro de 1549, quinta-feira Atualizado em 26/10/2025 00:32:51
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No dia 24 do mesmo mês vimos terra. Tínhamos estado 6 meses no mar; algumas vezes em grande perigo. Quando chegámos perto da terra não reconhecemos o porto e os signaes que o primeiro oficial nos tinha descrito.
Também não podíamos nos arriscar a entrar num porto desconhecido, pelo que cruzámos em frente da terra. Começou a ventar muito, de modo que julgávamos ser levado sobre as rochas, pelo que amarrámos alguns barris vazios, nos quais pusemos pólvora, firmando-os bem e amarrando neles as nossas armas, de forma que, si naufragássemos e alguns escapassem, teriam com que se defender em terra, porque as ondas levariam os barris para a terra.
Continuámos então a cruzar, mas não nos valeu de nada, porque o vento levou-nos sobre as rochas, que estavam submergidas, com 4 braças de água e por causa das grandes vagas tínhamos de aprôar para a terra, na persuasão de que todos haviam de perecer.
Deus, porem, quiz que quando chegámos bem perto das rochas, os nossos companheiros enxergassem um porto, no qual entrámos. Ahi avistámos um pequeno navio que fugiu de nós e se escondeu por detrás de uma ilha, onde não o podíamos ver, nem saber quenavio era; porém não o seguimos.
Deitámos aqui ancora, agradecendo a Deus qne nos salvou, descançamos e enxugámos a nossa roupa. Eram mais ou menos duas horas da tarde, quando deitámos ancora. De tarde, veio uma grande embarcação com selvagens, que queriam falar conosco. Nenhum de nós, porém, entendia a língua deles.
Démos-lhes algumas facas e anzóes, com que voltaram. Na mesma noite, veio mais uma embarcação cheia, na qual estavam dois portugueses. Estes nos perguntaram de onde vínhamos. Respondemos que vínhamos da Hespanha. A isto replicaram que devíamos ter um bom piloto, que podesse nos levar ao porto, porque, apezar de elles bem o conhecerem, com uma tempestade destas não poderiam ter entrado.
Contámos-lhes então tudo e como o vento e as ondas quasi nos fizeram naufragar; e quando estávamos certos de estar perdidos, enxergámos de repente o porto. Foi, pois, Deus que nos guiou inesperadamente e nos salvou do naufrágio; e nem sabíamos onde estávamos.
Quando ouviram isso, admiraram-se muito e agradeceram a Deus e disseram que o porto onde estávamos era Supraway (Superaqui) e que estávamos a 18 léguas (86,9km) de uma ilha, chamada S. Vincente, que pertencia a El-Rei de Portugal, e lá moravam elles e aquelles que tínhamos visto com o navio pequeno que fugiram porque pensaram que nós éramos francezes.
Perguntámos também a que distancia estava a ilha de Santa Catharina, para onde queríamos ir. Responderam que podia ser umas trinta milhas (48,2km) para o sul e que lá havia uma tribo de selvagens chamados Carijós (Carijós) e que devíamos nos acautellar contra elles. Os selvagens do porto onde estávamos, chamavan-se Tuppin Ikins (Tupiniquins) e eram seus amigos, de modo que não corríamos perigo.
Perguntámos mais em que latitude estava o lugar, e responderam-nos que estava a 28 gráos, o que era verdade. Também nos ensinaram como havíamos de conhecer o paiz.
Porto de "Hans Staden" Data: 01/01/1815 Créditos/Fonte: Heather, William (mapa
ID: 5550
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.