4 de abril de 1538, segunda-feira Atualizado em 25/02/2025 04:39:04
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â face da egreja: precedendo, com o nome de Antónia, o baptismo (*) da bella e gentil princeza selvagem, cujo amor, casto e sincero, lhe fora, certo, o único escudo para a salvação da vida: — então que, abandonado por algum navio, ou quiçá naufrago (se não era um dos prófugos grumetes da armada de Pedro Alvares Cabral, como já por suspeita deixámos dito), os indigenas o aprisionaram, com destino sem duvida a algum grande banquete, preludiado pela ceremonia da entrega da mais linda joven da tribu, conforme o uso e costume gentilico da America.
Foi António Rodrigues, bem como João Ramalho, de muito auxilio a Martim Affonso de Souza. « O respeito de João Ramalho, e os bons ofScios de António Rodrigues, lhe conciliaram a amizade dos Guaianázes. » (**) Nesta phrase denuncia-se a differença do temperamento e do caracter desses dous primeiros povoadores da capitania de S, Vicente. João Ramalho foi sempre enérgico e violento. António Rodrigues, brando e sempre prudente. A verdade é que, ao passo que João Ramalho andou sempre em conflicto, ora com as autoridades em S. Vicente, ora com os padres da Companhia de Jesus em S. Paulo de Pirá- tininga, António Rodrigues mantinha-se, com sua pacifica obscuridade, em sua pequena casa á margem do rio Yryri- piranga^ em frente ao porto de Tumiarú (***), onde, conforme [página 353]
(*) Pedro Taques, NohiUarchia Paulistana^ na Revista do Instituto Histórico^ Geographico e Ethnographico do Brazil^ XXXIV, partG primeira, pag. 8, l."* trimestre de 1871, escreveu que fora ela batizada pelo padre José de Anchieta; mas, teria ela de esperar pelo batismo até 1566! Parece mais provável que ter-lhe-ia sido administrado este sacramento por Gonçalo Monteiro, sacerdote que acompanhara a Martim Affonso de Souza, e que, parochiando a egreja de S. Vicente, fora deixado por esse donatário como seu primeiro loco-tenente, capitâo-mór, segundo narra frei Gaspar da Madre de Deus, Memorias para a historia da capitania de 8, Vicente^ I, 63. Veja-se a nota á pag. 339. (**) Frei Gaspar da Madre de Deus, Memorias para a historia da capitania de S, Vicente^ 1, 42. (***) Frei Gaspar da Madre de Deus, Memorias para a historia da capitania de S, Vicente^ I, 60, referindo a fundação da viila de S. Vicente, escreveu: c levantou a villa no fim da praia de Tararei — 354 — a crença de frei Gaspar da Madre de Deus, já residia quando em 1531 chegaram os navios de Martim Âffoaso de Souza. (*) A prole de António Rodrigues alcançou a bcm- aventurança da multiplicação (**) e, mais ainda, a de junto ao mar, em sitio alguma cousa distante do porto de Tumiarú^ entre o qual e a povoação se intromette hum outeiro. O lugar da villa não permittia desembarque, razão por que mandou o Capitão-mór abrir moa estrada, que começava em S. Vicente, seguia pela praia de Tararei con- tinuava pela dEmharé^ e hia finalizar no sitio, onde hoje existe o forte da Estacada^ quasi defronte do Rio de Santo Amaro. Por aqui se con- duzião para a villa as cargas menos pezadas, e as outras ordinariamente hião pelo rio em canoas até Tumiarú, > O rio Yrt/ri-piranga é o que o vulgo colonial denominou do Casqueiro^ alludindo âs ostreiraa, O citado frei Gaspar da Madre ds Deus, obra referida, I, 63, menciona esse nome. Significa c ostra vermelha > ; e não < vespa vermelha >, como o escreveu Azevedo Marquk, Apontamentos históricos, hiographicos, etlinographicos., estatísticos e noticiofoa da provinda de S* Faulo, na palavra Iriripiranga , E, a propósito, accrescentou que c diversos documentos do século XYI faliam de uma aldêa de indios Guayanazes com oste nome, mas ignora-se precisamente o lugar onde existio, deprehendendo-se apenas pelo contexto que não era longe da de Piratininga, > Ora, o titulo da sesmaria das terras de Iriripiranga, concedidas pelo capitão-mór Gonçalo Monteiro ao meirinho de S. Vicente — João Gonçalves, em 4 de Abril de 1538, bem esclarece o lugar,
Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Página 352
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“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Página 353
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“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Página 354
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ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.