22 de outubro de 1665, quinta-feira Atualizado em 06/11/2025 00:05:29
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D. Diogo de Lara, seu pae, era filho legitimo de D. Diogo Ordonhcz de Lara, natural da cidade de Zamora, Hespanha, de sangue muito illustre, como consta dos autos de ge^iere e outros na camará episcopal de S. Paulo. Sua mãe era D. Antónia de Oliveira. Foi o progenitor da familia Lara (*), na capitania de S. Vicente e S. Paulo. Era geralmente respeitado e venerado por suas virtudes. Vivia mais na egreja de Nossa Senhora do Carmo, junto ao altar-mór, onde estava o Santíssimo Sacramento no sacrário, do que em sua casa. Residindo em uma quinta, que legou ao convento do Carmo, dalli sahia vestido diariamente no habito de irmão terceiro, trazendo flores para ornar o altar de Nossa Senhora do Carmo, na capclla-mór. Fallecendo em 22 de Outubro de 1665, seu corpo foi sepultado na capella dos irmãos terceiros, com a veneração de santo, por sua exemplar e penitente vida. As armas dos Laras eram em campo de prata, duas caldeiras pretas postas em pala, com as boccas e azas guarnecidas de ouro. Deixou oito filhos : Joaquim de Lara c Moraes, casado na Ilha-Grande; Marianno de Lara, carmelita com o nome de frei Alberto do Nascimento ; Pedro de Lara e Moraes, clérigo, também mudado para a Ilha-Grande ; Joáo de Lara e Moraes, casado com D. Maria de Góes e Medeiros ; D. Maria de Lara, casada com Lourenço Castanho Taques; (*) O povo de S. Paulo costumava distinguir entre os de origem legitima, Lara^ e os de origem illegitima, Lará^ desde 1780. Ainda é conhecida esta distincção ou differeuça Assignalamos apenas o facto, sem pretendermos tirar o mérito a pessoas que o têm realmente e ciga amizade prezamos. — 405 — D. Anna de Lara, casada com Francisco Martins Bonilha ; D. Maria Pedrosa, casada com Tristão de Oliveira Lobo ; e D. Isabel de Lara, casada com Luiz Castanbo de Almeida. D, Magdalena Fernandes Feijó, sua mãe, era filha legitima de Pedro de Moraes de Antas e de D. Leonor Pedrosa. Falleceu em 18 de Julho de 1661. Este Pedro de Moraes de Antas (*) era filho legitimo de Balthazar de Moraes de Anta^, com D. Brites Rodrigues Annes ; e, por sua nobreza, prende-se ao titulo dos Bra- ganções (**), como bem o demonstrou Pedro Tatues, NobUiarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brazil, XXXI 11, parte segunda, desde pag, 27 á pag. 35. De seu lado, D. Leonor Pedrosa era filha legitima de Estevão Ribeiro Bayão, natural da cidade de Beja^ (*) Pedro de Moraes de Antas foi o fundador e primeiro padroeiro da capella de Nossa Senhora dei Populo, situada no bairro do Rio-Grande, no caminho de S. Paulo a Santos. Pedro de Moraes de Antas falleceu, segundo Pedro Taques, em 14 de Julho de 1G36; mas, segundo Azevedo Marques, Apontamentos históricos, geographicos, biographicos, estatísticos e noticiosos da provinda de S. Paulo, no nome Fedro de Maraes de Antas, em Dezembro de 1649. E isto elle o affirma, em formal contestação a Pedro Taques, dizendo ter lido seu testamento e o inventario, dos quaes era guarda como primeiro escrivão de orphãos de S. Paulo. (**) D. António Caetano de Souza, Genealogia da Casa Real Portvguexa, e outros genealogistas fazem descender de D. Mendo Alam, senhor da villa de Bragança, casado com uma princeza arménia, os deno- minados Braganções, de Portugal. Succedeu a seu pae, no senhorio de Bragança, seu filho D. Fernando Mendes, rico homem, chamado — o velho ; cujo neto D. Fernando Mendes, tar.bem rico homem, denominado — o Bragançâo, casou-se, segundo uns, com D. Thereza Affonso, filha illegitima de El-Rei D. Affonso Henriques, segundo outros, com D. Sancha Henriques, irmã do mesmo rei D. Affonso Henriques, e, segundo alguns, com D. Thereza Soares, filha de D. Soeiro Mendes o Bom da Maia. O citado Pedro Taques, no lugar supra indicado, discute todas essas historias de casamentos-
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.