Lourenço Castanho Taques havia entendido que deveria retirar-se da vila de São Paulo, após o assassinato de seu irmão Pedro Taques, como o fizeram os outros irmãos - 01/01/1641
Lourenço Castanho Taques havia entendido que deveria retirar-se da vila de São Paulo, após o assassinato de seu irmão Pedro Taques, como o fizeram os outros irmãos
1641 Atualizado em 24/10/2025 04:07:38
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Nesse mesmo anno de 1641, Lourenço Castanho Taqucs havia entendido que nno deveria retirar-se da villa de S. Paulo, após o assassinato de seu irmão Pedro Taqucs, como o fizeram os outros irmãos, — 400 — certa rivalidade entre as respectivas familias. De então em diante, tornou-se elle o cidadáo preponderante na villa, e mesmo na capitania. Entendendo que os padres da Com- panhia de Jesus eram necessários ás missões e á catecbése, não cessou de sustental-os com os meios moracs e políticos, de que dispunha. Por isso, andou sempre identificado cora o governador Salvador Corrêa de Sà e Benevides, accusado de favorecer os jesuitas. Auxiliou com pessoal e dinheiro as despezas das descobertas de minas, quando cm 1659 o referido Salvador Corrêa de Sá e Benevides, nomeado administrador geral das minas de ouro e de prata, reunidamente com o governo das três capitanias — Espirito Santo, Rio de Janeiro e S. Vicente, chegou á villa de S. Paulo, trazendo-lhe uma carta do El-Rei D. Joáo IV (*) para que lhe desse ajuda e favor. São conhecidos os conflictos, que se deram no Rio de Janeiro, revoltando-se alli a população contra o gover- nador da praça Thomé Corrêa de Alvarenga, o sargento-môr Martim Corrêa Vasques, e o provedor da fazenda real Pedro de Souza Pereira, em fins de 1660, Quando a S. Paulo chegou a noticia do insulto, resolvendo o governador geral Salvador Corrêa de Sá e Benevides « pôr-se a caminho e ir para o Rio de Janeiro socegar o tumulto e dar o merecido castigo aos cabeças e autores da sedição », apressou-se Lourenço Castanho Taq^ues a demovêl-o de tão imprudente propósito, « supplicando com instancias de leal vassallo não quizesse sua senhoria pôr em tão evidente risco a vida e a autoridade ». Resistindo o governador geral a tão sinceras ponderações, Lourenço Castanho Taques assentou acompa- nhal-o com armas ; mas nem este auxilio admittio. « Com € porquo o seu grande respeito e força d^armas o promptiíicava para pòr em cerco aos inimigos t. Adduzimos este facto só para mostrar seu poderio naqiiella epocha referida no texto supra (*) Sendo a ordem de El-Roi D. João IV, de 7 de Junho de 1644, para a descoberta de taes minas, é provável que a carta supra fosse também desse anno. El-Rei D. João IV fallecera em 1656. — 401 — este total desengano, fomentou Lourenço Castanho que a nobreza se juntasse em corpo de união com o senado da camará, para, por carta e por parte de Sua Magcstade, se lhe ponderar a matéria com esperanças de aceitar as ponderações que se lhe fizessem ». Afinal, feito isto, accedeu; limitando seu regresso até á Ilha Grande, sem embargo da resposta já dada a aquella carta, em 2 de Março de Ifiei. {*) Pedro Taques, NobiUarehia Paulistana^ na Revista do Instituto Hisiorieo^ Geographico e Ethnographieo do Brazil^ XXXIII, parte primeira, ]^ags. 11 e 12, transcreveu o inteiro theor da c resposta do governador, general Salvador Corrêa de Sá e Benevides, á carta que lhe escreveu a nobreza de S. Paulo, com os prelados das religiões o reverendo D. abbade de S. Bento frei Hyeronimo do Rosário, o prior do Carmo frei André de Santa Maria, o guardião de S. Francisco frei Gaspar de Santo Innocencio, o vigário da igreja Domingos Gomes Albernaz; os camaristas Estevão Bayão Parente, Constantino de Saavedra, Francisco Dias Lenoe, Manoel Cardoso e Paulo Gonçalves; os da primeira nobreza Lourenço Castanho Taques e seu filho Lourenço Castanho Taques — o moço^ o capitáo-mór António Ribeiro de Moraes, D. Francisco de Lemos, João de Godoy Moreira, João Ortiz de Camargo, Hyeronimo de Camargo, António Pires, D. Simão de Toledo Piza, Paulo da Fonseca Bueno, António Lopes de Medeiros, Manoel Dias da Silva, António do Canto de Mesquita, António de Godoy Moreira, Estevão Fernandes Porto, Gabriel Barbosa de Lima, Estevão Gomes Cabral, Gaspar Maciel Aranha, Manoel Alves de Souza e outros muitos paulistas de veneração e respeito, que constam do mesmo accordão a fl. 117 do livro de registros n. 4, tit. 1658, do archivo da camará de S. Paulo, onde se contam 58 pessoas assignadas. »
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.