'Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden) - 01/01/1550 Wildcard SSL Certificates
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Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden)
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    Atualizado em 13/09/2025 04:31:42

•  Fontes (1)
  
  
  


Pela sua narração, sabemos que ele e os castelhanos da malograda expedição de Diego de Sanábria estiveram dois anos na ilha, até que em 1550 a abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém.[0]

Para conquistar aquelle território, mandaram, ha alguns annos, navios dos quaes um tinha voltado pedindo mais auxilio e contou como era rico em ouro. O commandante dos trêsnavios chamava-se Dou Diego de Senabrie e devia ser governador, por parte d´El-Rei, daquelle paiz. Fui a bordo de um dos navios que estavam muito bem equipados, Sahimos de



CAPITULO XICOM O CHEGOU O OUTRO NAVIO DA NOSSA COMPANHIA, QUE SE TINHA PERDIDO, E NO QUAL ESTAVA O PRÍMEIKO PILOTO, CAPUT XI.

Depois de cerca de três semanas de demora, chegou o navio no qual se achava o primeiro piloto, mas o terceiro navio estava perdido de todo e nada mais soubemos dele. Apparelhámos, então, para sahir e fizemos provisão para 6 meses, porque havia ainda cerca de 300 léguas (1448,4km) de viagem por mar.

Quando tudo estava pronto, perdemos o grande navio no porto, o que impediu a nossa ida. Ficámos ahi dois anos, no meio de grandes perigos e soffrendo fome. Éramos obrigados a comer lagartos, ratos do campo e outros animaes exquisitos, que podíamos achar, como mariscos (pie viviam nas pedras e muitos bichos extravagantes.

Os selvagens que nos davam mantimentos, enquanto recebiam presentes de nossa parte, fugiram depois para outros logares e como não podíamos fiar-nos nelles, cançámos de lá estar para talvez perecer.

Deliberamos, pois, que a maior parte dos nossos devia ir por terra para a província de Sumption (Assumpção) que distava cerca de 300 milhas (482,8km) de lá. Os outros iriam com o navio que restava. O capitão conservava alguns de nós, que iriam por água com elle. Aquelles que iam por terra levavam alguns victualhas e alguns selvagens.

Muitos delles, porém, morreram de fome no sertão; mas os outros chegaram, como depois soubemos, e para o resto o navio era pequeno demais para navegar no mar.

CAPITULO XIICOM O DELIBERÁMOS IR A S . VlNCENTE, QUE ERA DOS PORTUGUEZES,ARRANJAR COM ELLES UM NAVIO PARA FRETAR, E TERMINAR ASSIMA NOSSA VIAGEM, PORÉM, NAUFRAGAMOS E NÃO SABÍAMOS AQUE DISTANCIA ESTÁVAMOS DE S . VlNCENTE. CAPUT XII.

Os portuguezes têm perto da terra firme uma ilha denominada S. Vincente (Urbionemt na lingua dos selvagens). Esta ilha se acha a cerca de 70 milhas (112,6km) do logar onde estávamos. Era nossa intenção ir até lá, para ver se poderíamos arranjar com os portuguezes um navio para fretar e ir com elle até o Rio de Platta, porque o navio que tínhamos era pequeno demais para nós todos.

Para effectuar isso, alguns dos nossos foram com o capitão Salasar para a ilha de S. Vincente, mas nenhum de nós tinha estado lá, exceto um de nome Roman(Romão), que se obrigou a descobrir a ilha. Sahimos, pois, do forte de Inbiassape que se acha no grau 28, ao sul do Equinoxio, e chegámos cerca de dois dias depois da nossa partida a uma ilha chamada Alkatrases, mais ou menos a 40 milhas (64,3km) do logar de onde sahimos.

Alli o vento se tornou contrario e nos obrigou a ancorar. Na ilha havia muitos pássaros marítimos chamados Alkatrases, que são laceis de apanhar. Era tempo da incubação. Desembarcámos, para procurar água potável e encontrámos cabanas velhas e cacos de panellas dos selvagens, que lá tinham morado, lambem achamos umas pequenas fontes numa rocha.Alli matamos muitos dos referidos pássaros e levamos seus ovos para bordo, onde cozinhamos os pássaros e os ovos. Acabada a refeição, levantou-se uma grande tempestade do sul que nos fez receiar que as âncoras largassem e fosse arremessassado o navio sobre os rochedos. Isto já era de tarde e pensávamos ainda alcançar o porto chamado Caninee (Cananéa).Mas antes de chegarmos, já era de noite e não pudemos entrar. Affastámonos então da terra com grande perigo, pensando a cada instante que as vagas despedaçassem o navio, porque perto da terra são ellas muito maiores do que no alto mar, longe da terra.Durante a noite tínhamos nos abastado tanto, que de manhã não enxergámos mais a terra. Somente muito depois, appareceu ella a vista, mas a tempestade era tamanha, que pensamos não resistir. Então aquelle que já tinha estado alli pretendeu reconhecer S. Vincente e aproámos para lá.Uma grande neblina, porem, nos não deixou reconhecer benf a terra e tivemos de alijar tudo que era pesado para alliviar o navio. Estávamos com muito medo, mas avançámos pensando encontrar o porto, onde moram os portuguezes, mas enganámo-nos.Ouando então a neblina se levantou um pouco, deixando ver a terra, disse Romão que se lembrava de que o porto estava na nossa frente e bastava dobrar o rochedo para alcançar o porto por de trás.Fomos alli, mas quando chegamos só vimos a morte, porque não era o porto, sendo obrigados a virar para a terra e naufragar. As ondas batiam contra a terra, que era medonho e rogámos a Deus que salvasse a nossas almas, fazendo o que os marinheiros fazem quando estão para naufragar.Ouando chegamos ao logar onde as vagas batiam em terra a dias nos suspendiam tão alto como si estivéssemos sobre uma muralha. O primeiro baque sobre a terra já despedaçou o navio Alguns saltavam no mar e nada vam para a costa, outros alli chegavam agarrados aos pedaços do navio.Assim Deus nos ajudou a chehaor vivos á terra, continuando o vento e a chuva, que quasi nos regelava. [História verídica e descrição de uma terra de selvagens nus e cruéis, comedores de seres humanos, situada no Novo Mundo da América, desconhecido antes e depois de Jesus Cristo e desconhecido aqui nas terras de Hessen até dois anos atrás, visto que Hans Staden, de Homberg, em Hessen, o conheceu por experiência própria e agora publica esse livro com as suas impressões.]



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  1ª fonte  
  Data: 2008

“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP



ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.