'A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia 0 24/01/1502 Wildcard SSL Certificates
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A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
    24 de janeiro de 1502, sexta-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:39:51

•  Imagens (2)
•  Fontes (11)
  
  
  


O povoado de São Vicente, fundado pelo Bacharel Mestre Cosme Fernandes cresceu em importância, na medida em que o seu fundador crescia nas alianças com os indígenas da região, devido a seu casamento com uma das filhas do chefe Cacique dos Guaianazes, Cacique Piquerobi, que comandava as tribos da baixada. [São Vicente Primeiros Tempos]




 1° fonte   

“História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
1854

De acordo com Francisco Adolpho de Varnhagen, em sua clássica “História Geral do Brasil” (publicada entre 1854-1857), foi no dia 24 de janeiro de 1502 que a armada de André Gonçalves, em que Américo Vespúcio era piloto, chegou a Cananeia:

“Do Porto de São Vicente passou a esquadrilha ao da Cananeia, no qual deixou degredado um bacharel português, que ainda aí vivia trinta anos depois. Propendemos a crer que seria este bacharel sogro de Gonçalo da Costa, que aí veio a ser encontrado por Cabot.”



 2° fonte   

Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1883

A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil.Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista.



 3° fonte   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905
1905

Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guainá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.

No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.

Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.

Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.

Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502]



 5° fonte   

al.sp.gov.br/noticia/?id=302077
19 de agosto de 2010, quinta-feira

Em 1531, Martim Afonso, quando buscava porto seguro no litoral paulista, encontrou um pequeno povoado localizado em uma ilha que chamou de Bom Abrigo, por suas boas condições de subsistência e de proteção contra ventos. Nesse povoado já conviviam índios da tribo dos Carijós e alguns portugueses, entre eles Antonio Rodrigues, o Bacharel, que teria vindo para o Brasil na expedição exploratória de Américo Vespúcio, em 1502.

Entretanto, devido à dificuldade de acesso ao continente, os habitantes foram obrigados a se transferir para Ilha Comprida, onde fundaram a primeira vila da Coroa Portuguesa em terras brasileiras, Maratayama, nome do cacique do lugar. Mais tarde, a população de Maratayama retornou à Ilha de Cananeia, provavelmente em busca de água potável e de terrenos mais planos e secos para o desenvolvimento de suas culturas.



 7° fonte   

“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
2020

6.1.2 - Uma trilha bastante movimentada - Se os primeiros indesejados portugueses foram deixados numa das ilhas em Cananeia, entre os anos 1490 e 1502, cabe pressupor tenham sido eles os precursores a atingir o continente, interiorizando-se pelas matas, alguns bem-sucedidos, outros trucidados pelos selvagens.

Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca. Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo. "Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30).



 8° fonte   

UTOPIA I VERITAT Part IV. Utopia és l´illa de la Trinitat Llibre segon
junho de 2020

Embora haja indícios de que o Bacharel poderia ser sido trazido numa viagem secreta feita por Bartolomeu Dias em 1499, aceita-se que a sentença tenha sido cumprida pela expediçãó comandada por Gonçalo Coelho, tendo como cartógrafo o florentino Amerigo Vespucci, que se tornou conhecido na História do Brasil como Américo Vespúcio. Essa expedição saiu de Portugal em 1501 e chegou aqui em 24 de janeiro de 1502, visando reivindicar e demarcar as terras recém descobertas para a coroa portuguesa. Acredita-se que tenham chegado até a ilha do Cardoso, onde, por conta do seu tamanho e extensão, provavelmente pensaram estar em terras continentais. Assim, desembarcaram o Bacharel e chantaram, no lado nordeste da ilha, junto à barra, na ponta do Itacuruçá, um marco de pedra com as quinas portuguesas em alto relevo, encimadas pela cruz de Cristo, juntamente com 2 tenentes, paralelepípedos se, função específica, espécie de escolta do marco principal. […] Na época do descobrimento o lugar chamava-se Marataiama, em tupi-guaraní: mara=mar e taima=terra, isto é, “lugar onde a terra encontra o mar”. Habitavam o lugar os índios Carió (Carichó ou Carijó) da nação guarani. Eles jamais haviam visto um navio tão grande, cheio de velas brancas, homens brancos vestidos, de fala macia e cabelos de fogo, ficaram deslumbrados e se referiam ao fato como mutupapaba, isto és “coisa maravilhosa”. Chamaram o marco de Itacoatiara (ita=pedra e cuatiara=risco, desenho, inscrição) ou Itacuruçá (ita=pedra e Curuçá cruz). Feito prisioneiro, de alguma forma o Bacharel conquistou a confiança dos selvícolas, vindo a unir-se com a filha do cacique Ariró…[…] Cananéia torna-se então, à partir de 1502, um importante ponto de passagem de armadas, expedições, exploradores, aventureiros, piratas e corsários. Para isso contribuíram a geografia em forma de abrigo natural para os navegadores, cujo melhor exemplo é a ilha do Bom Abrigo, as dádivas da natureza exuberante do lagamar: água doce, pesca, caça, frutas e lenha e a presença e liderança do misterioso Bacharel de Cananéia, Cosme Fernandes que sabia negociar os produtos da terra, o pau-brasil, informações e escravos.



 11° fonte   

Ilha comprida, valedoribeira.sp.gov.br
1 de março de 2022, terça-feira

A ocupação da Ilha Comprida remonta da pré-história, como registram cerca de 28 sambaquis catalogados em todo o município - montes de conchas, ossadas e artefatos produzidos pelos homens canoeiros, conchófagos e ictiógagos, que habitavam a região a milhares de anos.

Quando da chegada dos portugueses, a região era ocupada por índios tupis. Existem indícios de que o primeiro homem branco que lá chegou foi um aventureiro, português, expulso de sua Pátria por problemas religiosos, que se chamava Cosme Fernandes, o "Bacharel".

Ele teria chegado à região em 1502, na Armada do espanhol Américo Vespúcio, e foi aprisionado pelos índios tupis, de quem ganhou confiança a ponto de se casar com a filha do cacique, Caniné. Em 1531, a esquadra de Martim Afonso de Souza chega na Ilha do Bom Abrigo. O navegador




Descobrimento do Brasil
Data: 26/04/2024
26/04/2024


ID: 13871


“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 01/10/1971
Página 11


ID: 5837


27 de junho de 2025, sexta-feiraID: 30556
Hxjx
Atualizado em 01/07/2025 04:34:46
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