Inicio do povoamento de Jundiaí ao redor do então cruzeiro da Catedral Nossa Senhora do Desterro
1615 Atualizado em 25/02/2025 04:39:50
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A invocação de Nossa Senhora do Desterro se dá para lembrar a fuga da Família Sagrada para o Egito, quando o rei Herodes mandou matar todas as crianças que nasceram naquela época, porque as profecias diziam que dali nasceria o Rei dos Judeus. A Sagrada Família foi "desterrada", portanto, e se refugiaram em outro lugar por alguns anos. Daí o termo de Nossa Senhora do Desterro. [2]
Dissemos que a Água Branca tem sua gênese, enquanto bairro que começa a seincorporar ao todo urbano da cidade de São Paulo, por volta de meados da década de1880. Por sua vez, é difícil precisar quando a localidade rural da Água Branca passou aser denominada e reconhecida como determinada porção do oeste do “município” deSão Paulo. No entanto, pelo estudo retrospectivo que empreendemos, consultandovariada série de mapas, cartas, croquis, documentos e textos, podemos concluir queessa porção oeste de São Paulo passou a ser conhecida como Água Branca por volta doinício do século XIX, em algum momento de suas duas primeiras décadas. Mas o quenos leva a tal conclusão?Em primeiro lugar, a localidade estava situada às beiras do antigocaminho/estrada100 de Jundiaí101, o que desde logo lhe trouxe o movimento das tropasde muares que se dirigiam para a região de Jundiaí e Campinas e também para onúcleo colonial de Nossa Senhora do Ó102, uma vez que a estrada do Ó tinha seu inícionuma bifurcação a partir do antigo caminho/estrada de Jundiaí, exatamente no local denominado Água Branca103. Tratava-se, portanto, de um local de convergência deduas importantes estradas.104Em segundo lugar, cumpre esclarecer desde já que a Água Branca era formadapelos arredores em torno da confluência dos córregos da Água Branca e da ÁguaPreta105, confluência na qual situa-se hoje o Largo Pompéia, onde terminam asavenidas Pompéia e Francisco Matarazzo. A localidade que deu lugar ao bairrohomônimo, está situada na bacia do Tietê, nos baixos terraços fluviais de seu vale edos seus afluentes Água Branca e Água Preta, estando o antigo caminho deJundiaí/Campinas e as Estradas de Ferro Santos-Jundiaí (R.F.F.S.A.) e Sorocabana(FEPASA) exatamente neste nível topográfico (altitude média entre 725-730 metros).Sendo assim, a maior porção de suas terras situa-se neste nível, uma vez que alocalidade, de uma maneira geral, compreende os arredores deste caminho. Alémdisso, há alguns trechos do bairro, em sua porção oeste, que atingem pequenas áreas deterraços fluviais de nível intermediário (altitude média entre 745-750 metros). Aolongo do início da Avenida Santa Marina (até aproximadamente as avenidas ErmanoMarchetti – ligação com a Lapa de Baixo – e Marquês de São Vicente – ligação com aBarra Funda) , nas proximidades da Vidraria Santa Marina, a localidade ocupa asplanícies aluviais sujeitas a inundações periódicas (altitude variando entre 722-724metros).
O caminho/estrada de Jundiaí (também estrada de Campinas), recebeu primitivamente os nomes de caminho da Emboaçava (possivelmente algo parecido com uma trilha), depois, no bandeirismo, a denominação de caminho dos Goiazes. Com os tropeiros é que a estrada passou a ser conhecida como estrada de Jundiaí. A mesma estrada, com o crescimento da localidade da Água Branca, passou a ser conhecida por um certo período como estrada da Água Branca.[3]
Tudo começou quando Rafael de Oliveira, sua mulher Petronilha Rodrigues Antunes e os filhos se fixaram neste trecho do então Mato Grosso de Jundiahy – a porta do sertão cortada pelo rio dos bagres (jundiás), terra dos índios tupis, em 1615. A família com seus bens e empregados se instalou na região, fugindo porque Rafael era acusado de “crime de bandeirismo”, isto é, de organizar expedição para prender índios, proibida pela coroa portuguesa.
Desde o início do povoamento de Jundiaí, por volta de 1615, as covas eram abertas nas ruas centrais, e depois no entorno do Mosteiro São Bento (fundado em 1668), nesta época havia uma divisão de onde eram enterrados os falecidos: escravos eram enterrados no Centro, índios no Jardim Samambaia aos pés da Serra do Japi, e os acometidos de varíola chamados de bexiguentos no Anhangabaú, leprosos perto da Ponte de Campinas.
[29713] Festa recorda início de Jundiaí, a "Freguesia de Nossa Senhora do Desterro", tvtecjundiai.com.br 14/08/2019 [29714] Jundiahy teve cemitérios diferentes de acordo com a cor de pele, por Edu Cerioni e Equipe, jundiaqui.com.br 31/10/2019
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.