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Fernão Cabral Taíde, senhor de engenho, nasceu aproximadamente em 1541, em Silves, antiga capital do Algarve, sul de Portugal
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    Atualizado em 07/10/2025 05:38:21

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Fernão Cabral Taíde, senhor de engenho, nasceu aproximadamente em 1541, em Silves, antiga capital do Algarve, sul de Portugal. Não se sabe ao certo quando veio para o Brasil, mas as informações existentes confirmam sua presença na Bahia em 1571. Homem de fartos bigodes e barba, de origem nobre, ele foi casado com Dona Margarida da Costa, portuguesa, e juntos tiveram sete filhos: Manoel Costa, Beatriz, Diogo Fernandes, Ana, Francisca, Bernardo e Nuno Fernandes. Alguns indicam a possibilidade de Fernão Cabral Taíde ser descendente direto de Pedro Álvares Cabral; há indícios e pistas que poderiam levar a esse caminho, mas não há provas suficientes do parentesco A propriedade de Fernão Taíde situava-se às margens do rio Jaguaripe, localizada no sul do recôncavo baiano. Ele era dono de um engenho hidráulico, repleto de escravos africanos, indígenas e funcionários assalariados livres. Fernão Cabral foi um típico senhor de engenho, arrogante e orgulhoso. Certamente se colocava em posição de superioridade em relação aos outros habitantes da Bahia. Ele se sentia e se enxergava de modo diferente, de linhagem e origens distintas e a todo instante se esforçava para que essa diferenciação se tornasse visivel.

Surpresas e mistérios não faltaram na história da Colônia. Na capitania da Bahia, em pleno século XVI, o senhor de engenho Fernão Cabral Taíde protegeu um violento movimento religioso indígena em suas terras, a santidade Jaguaripe. O objetivo principal do levante, que misturava cultos e ritos indígenas com os dogmas do catolicismo, era lutar contra a dominação europeia e, para isso, prender e matar portugueses. Relações de poder e interesse por mão de obra, patriarcalismo e sincretismo religioso foram as características desses acontecimentos singulares que marcaram o imenso e trabalhoso projeto de colonização portuguesa na América. E como um poderoso e ambicioso senhor de engenho português associou-se aos indígenas?Os senhores de engenho, no geral, pareciam desfrutar de todo tipo de poder em seus domínios particulares e eram indiferentes a qualquer lei, criavam suas próprias regras baseadas em seus desejos e anseios individuais. Muitas vezes o poder do Estado português se confrontava com o poder local e particularizado desses senhores, que costumavam levar vantagem sobre o projeto colonizador. Eles desrespeitavam a Igreja, as missas e os sacramentos, eram adversários do sentido missionário e religioso da colonização. Entravam em atrito com os padres jesuítas que viam na colônia a chance de se formar um Novo Mundo cristão, perfeito e sem pecados, a partir da figura do indígena e de sua possível conversão. Fernão Cabral Taíde entrou em conflito com os religiosos ao sequestrar seis índios do aldeamento e da Igreja Inaciana de São João. Alegava que os padres sempre roubavam os índios para a catequese, diminuindo a mão de obra nas fazendas. O caso foi parar na justiça e o senhor de engenho foi derrotado. Os religiosos afirmavam que os poderosos tratavam os índios não como filhos, mas como escravos e impendiam os colonos de ingressar nos aldeamentos da Companhia de Jesus. [2]

Heresia mamelucaROBERT ROWLANDA Heresia dos Índios - Catolicismo e Rebeldia no Brasil ColonialRonaldo VainfasCompanhia das Letras, 261 págs.R$ 21,00Bahia, 28 de junho de 1591: Heitor Furtado de Mendonça dá início à primeira Visitação da Inquisição às terras do Brasil, que tem como objetivo tornar efetiva a administração inquisitorial da fé (e em particular a perseguição aos judaizantes) nas capitanias do Brasil, desde o início colocadas sob a jurisdição do Tribunal de Lisboa.Nada faz crer que a Visitação tenha tido alguma finalidade mais específica, ou que o Visitador tenha vindo preparado para encontrar algo diferente do que já conhecera, ou julgava conhecer, em Portugal. Mas logo no segundo dia do período de graça reservado às confissões e denúncias, aparecem duas pessoas a denunciar Fernão Cabral de Taíde, acusando-o de ter dado proteção em sua fazenda a um grupo de índios que praticavam cerimônias pagãs. Nos dias que se seguem multiplicam-se as denúncias contra o senhor de engenho: chegam a ser 38, quase um quinto de todas as denúncias feitas em Salvador. Enquanto tenta reconstruir o episódio e desvendar as motivações dos intervenientes, o Visitador dá-se conta, talvez, de que está a lidar com algo que ultrapassa a sua experiência inquisitorial.

Os fatos, tanto quanto é possível hoje saber, foram os seguintes. Entre seis e dez anos antes, aparecera no sertão baiano um profeta indígena, que juntou à sua volta uma comunidade de algumas centenas de índios empenhados na procura da ``Terra sem Mal". O fenômeno em si, conhecido como ``santidade", não era novo e encontrava-se profundamente enraizado na cultura tupi-guarani. As suas cerimônias tinham já sido descritas, a partir de 1549, por Nóbrega, André Thévet, Hans Staden, Jean de Léry e outros. E em princípio essas ``santidades" não diziam respeito à Inquisição, que só tinha autoridade sobre cristãos batizados.

Acontece, no entanto, que começaram a ser atraídos para a comunidade do profeta um número sempre maior de índios foragidos dos engenhos e fazendas do Recôncavo ou fugitivos das missões. Algumas fazendas e um aldeamento jesuítico foram incendiados. Senhores de escravos e jesuítas começaram a reclamar providências, e em 1585 o governador Teles Barreto enviou uma expedição para cortar o mal pela raiz. Quase ao mesmo tempo partia outra expedição, particular, enviada por Fernão Cabral de Taíde, com o objetivo de atrair o profeta e a sua comunidade pacificamente para as suas propriedades em Jaguaripe, no litoral.

Argumentando que assim seria mais fácil destruir a seita, Cabral logrou convencer o governador a ordenar o regresso de seus homens. A expedição de Cabral, liderada pelo mameluco Domingos Fernandes Nobre, o Tomacaúna, estabeleceu contato com a comunidade. Depois de se ter integrado na ``santidade", Tomacaúna convenceu uma parte dos seus componentes a irem estabelecer-se na fazenda de Cabral. Aí foi criado um novo grupo, chefiado por uma profetiza, que começou a atrair índios escravos das fazendas das redondezas. Há notícias, também, da adesão de mamelucos, negros da Guiné e mesmo brancos. Cabral prestou-lhes apoio, pelo menos apoio material. Argumentando que tudo não passava de um estratagema de Cabral para aumentar a mão-de-obra à sua disposição, os colonos da Bahia pressionaram o governador, até que este finalmente ordenou a destruição da comunidade e a devolução aos seus legítimos donos dos escravos que se tinham refugiado em Jaguaripe.Quer tivesse realmente tido como objetivo atrair a seita para o litoral para depois a destruir, quer visasse apenas reforçar o seu poder temporal, parece muito provável que o apoio dado por Fernão Cabral aos membros da ``santidade" tenha sido de caráter essencialmente instrumental. Mais complicada era a situação dos mamelucos que tinham dado sinais inequívocos de adesão à ``santidade". Entrava aqui em jogo toda a ambiguidade da sua identidade cultural híbrida: filhos de pais europeus e mães índias, tinham vivido longos anos como índios entre os índios, mas também punham os seus conhecimentos da língua e vida indígena ao serviço dos colonizadores. Tinham, em alguns casos, praticado a antropofagia, mas organizavam também expedições a fim de capturar índios para as fazendas do litoral.

A adesão ativa dos mamelucos à ``santidade" configurava-se como um caso evidente de apostasia herética. Mas o Visitador, considerando o serem ``da casta dos gentios" apenas como atenuante, menosprezou as suas implicações. Emblemático da maneira como o Visitador se mostrou incapaz de ultrapassar o sistema de classificações elaborado para dar conta das realidades européias foi um dos interrogatórios de Tomacaúna. As tatuagens do mameluco -sinais evidentes da pr tica da antropofagia- tinham despertado a desconfiança do Visitador. O mameluco alegou ter aderido à seita por fingimento e ter-se riscado para se parecer valente e facilitar a sua aceitação pelos índios. No terreno movediço das identidades culturais, a sua formação inquisitorial deixara Furtado de Mendonça impreparado, e ele aceitou a justificação. Mas, em relação a outra questão, que lhe era mais familiar e lhe pareceu ser terreno mais seguro, foi mais insistente. Durante as suas incursões pelo sertão, teria Tomacaúna sempre respeitado as restrições alimentares impostas pela Igreja? Quantas vezes comera carne em dias proibidos? Não tinha ``farinha, favas, abóboras, milho, frutas do mato ou algum peixe" para comer nesses dias?

A incompreensão do inquisidor reflete a distância que já separava o universo mental europeu das realidades culturais da sociedade brasileira em formação. Em seu esplêndido novo livro ``A Heresia dos Índios", Ronaldo Vainfas procura reconstituir toda a complexa ambiguidade da identidade cultural mameluca, utilizando como ponto de partida a sua participação no episódio da ``santidade de Jaguaripe". Seguindo a esteira do clássico estudo de Carlo Ginzburg, ``Os Andarilhos do Bem", Vainfas tira partido das incompreensões do Visitador para retirar da documentação inquisitorial elementos fragmentários (mas não deformados, porque não enquadráveis no esquema inquisitorial), que lhe permitem uma reconstrução muito sugestiva dessa identidade mameluca.

Mas não era só a cultura colonial que se tornava híbrida e ambígua. Servindo-se da extensa documentação inquisitorial sobre a ``santidade do Jaguaripe" e comparando as informações obtidas com relatos anteriores sobre as ``santidades" das décadas de 1540 e 1550, Vainfas mostra como esse movimento já manifestava sinais evidentes de colonização do imaginário tupi-guarani. O próprio profeta, para começar, tinha sido catequizado pelos jesuítas e chamava-se, indiferentemente, Tamandar e Antonio. Os que aderiam ao grupo eram rebatizados, as figuras principais com nomes de santos, os restantes com nomes tupis. Em Jaguaripe, o grupo tinha à sua frente uma profetiza -fenômeno desconhecido no mundo tupi- que se chamava... Santa Maria Mãe de Deus.Analisando a maneira como os jesuítas tinham traduzido termos e conceitos cristãos para a língua geral, Vainfas mostra como os elementos mais ``heréticos" do culto da ``santidade", e o caráter insurgente do movimento, tinham em grande parte a sua origem nos esforços sincretísticos de tradução religiosa empreendidos pelos jesuítas. Reelaborando de maneira inesperada o mito tupi, e espelhando involuntariamente as categorias mentais dos colonizadores, os membros da ``santidade do Jaguaripe" se propunham instituir a ``Terra Sem Mal", substituindo-se aos jesuítas e escravizando os portugueses...A ``santidade de Jaguaripe" foi em igual medida reação à colonização e seu produto direto, e refletia as ambiguidades e contradições da Bahia quinhentista. O próprio fato de se terem tornado hereges significava que os índios da ``santidade de Jaguaripe" já faziam parte, embora numa posição subalterna e, por isso mesmo, potencialmente insurgente, da sociedade colonial em formação.Texto Anterior: O singular universalPróximo Texto: Outras intençõesÍndice [1]



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\21412icones.txt



[13583] Ronaldo Vainfas publica “A heresia dos índios”, obra contendo 280 páginas
28/06/1995


ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
18/06/1681 - visão do paraíso
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.