A Confraria de Santo Antônio foi novamente instituída na Vila da qual era juiz ordinário Alberto Lôbo
1642 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Nos tempos do 4º vigário de Santana de Parnaíba, Pe. Álvaro Neto Bicudoocorrem alguns fatos importantes nesta região. Durante seu paroquiato decenalexercido até 1653, ano em que faleceu, é empreendida a construção de uma novamatriz e expansão das ordens religiosas: [...] a Confraria de Santo Antônio foi novamente instituída na Vila da qual era juiz ordinário Alberto Lôbo (1642), quando se notou a importante visita dos beneditinos para fundarem mosteiro em Parnaíba. Em 1642 ali chegou de fato um monge de São Bento, do mosteiro de São Paulo, Fr. Francisco de Santa Madalena, procurador da Ordem. Viera verificar o local para um possível estabelecimento monacal. Ambrósio Mendes [um morador da vila] ficara tão contente com a visita do frade. Êle estava cego, vivia em sua residência, esperando o conforto da Religião e a visita dos padres e amigos. Prometeu um presente ao monge e não se esqueceu de colocar em seu testamento o lembrete. O Pe. Álvaro Neto Bicudo encarregou-se de mandá-lo ao convento de São Bento – era “um bácoro”. Parece ridículo citar aqui um presente, um leitãozinho para o convento. Quando não há outro documento até referência dessa natureza suína serve para corroborar uma afirmação. Nessa época já os beneditinos preparavam sua residência e iniciavam seu convento em Parnaíba. Aproveitariam as terras doadas pelo capitão-mor, André Fernandes. (CAMARGO, 1971, p. 109). [1]
Porém a nova residência carecia, por exemplo, de água, e em 1642, com a chegada do novo custódio Frei Francisco das Neves, os religiosos deixaram o local, tranferindo a residência para um lugar com um pouco mais de recursos, sobre a proteção e assitência de Gaspar de Sousa Ochoa (capitão-mor) e Baltazar Alvares Chaves (ouvidor)."É curioso observar que a fundação do Convento de São Francisco em 1642 não recebeu esse nome que conserva até hoje e é por ele conhecido. A primeira fundação, segundo Azevedo Marques, fora feita com o nome de Santo Antonio do Brasil. O nome de São Francisco parece datar de 1644. Comum é o encontro de referências a "Santo Antonio o velho" em contraosição a "São Francisco o novo". No inventário de Manuel Chaves, de 1646, consta "uma morada de casas que tem nesta villa em que vive junto a Santo Antonio o velho". Pedroso de Barros, de 1658, vamos encontrar umas casas que tem nesta villa em que vive na rua Direira de Santo Antonio o velho. E no inventario de Janueario Ribeiro, de 1654, apensa aos autos, figura uma notificação em que se lê rua de São Francisco o novo". E isso explica a profunda devoção que nela tem o Santo Antonio, procurado por homens e mulheres, principalmente mulheres, não na sua igreja da Praça do Patriarca, como seria mais consentãneo, mas, na de São Francisco, cujo prestígio nasceu na humilde ermida." [2]
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Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
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Conclusão:
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