4 de agosto de 1571, quarta-feira Atualizado em 25/02/2025 04:40:06
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Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800):
"Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores a origem indígena de Amador Bueno da Ribeira. pelo lado espanhol, o que é mais discutido e analisado por esses escritores coloniais, apenas conseguiram estes traçar a sua origem a duas gerações, sendo seu pai Batholomeu Bueno e seu avô D. Francisco Remires."[Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 28]
Esta armada saiu da Espanha em 1581, esteve longamente no Rio de Janeiro e em São Vicente e no ano de 1583 dela fugiram nesse último local mais de oitenta homens, além de ter o comandante deixado em terra os melhores oficias carpinteiros e ferreiros, um alcaide chamado Tomás Garri e, no forte de Santos, soldados e um mocinho seu parente, o capitão Miranda, que veio a casar-se com uma filha do capitão-mór Jerônimo Leitão. A armada largou de São Vicente a 29 de abril de 1583.
O ajustamento assim, entre os trinta anos de moradia na terra referidos pelo próprio Bartholomeu, o sevilhano, coma data de permanência da armada de Valdés na capitania, é notável. Não menos notável é a coincidência de ser ele oficial de carpinteiro dos mais hábeis de Piratininga, como se constata no vol. I das "Atas", página 462 e no vol. II, na página 107.Ainda outra circunstância que não deixaremos passar despercebida é a que se observa noutro documento publicado pelo mesmo Pastells de que quase todos esses carpinteiros da armada de Valdés, haviam sido contratados num local denominado "Ribeira". Podia-se dizer que Bartholomeu Bueno, natural de Sevilha e que vinha na armada de Valdés, era carpinteiro da Ribeira.
Desse modo, a nós, sempre intrigou o fato de que Bartolomeu Bueno, o sevilhano, chegado á vila de São Paulo em 1571, segundo Pedro Taques, somente quatorze anos depois viesse a aparecer pela primeira vez nos documentos oficiais. [Revista Genealógica Brasileira, Volumes 3-4, 1942. Página 53]
A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV]
Diante dos fatos, os moradores da vila aclamam Amador Bueno “rei dospaulistas”, por se tratar de um membro da elite e ter ocupado altos cargos, títulosque o qualificavam como nobre. Além disso, era filho de Bartholomeu Bueno daRibeira, sevilhano que em 1571 emigrara para São Paulo e de Maria Pires, filhade um dos mais respeitáveis povoadores paulistanos, Salvador Pires, posição queo tornaria naturalmente descendente de família espanhola e vassalo de Castela: [1]
Bartholomeu Bueno de Ribeira, natural da cidade de Sevilha, em Hespanha, veio para S. Paulo em 1571, na companhia de seu pae Francisco Ramirez de Porros; e este voltou para Hespanha em 1599. Em 4 de Agosto de 1590 (*), casou-se com D. Maria Pires, precedendo escriptura publica de dote, feita naquella data pelo pae e m&e da noiva. Bartholomeu Bueno de Ribeira foi pessoa muito estimada por sua nobreza e elevadas qualidades moraes; e sérvio na villa de S. Paulo diversos cargos públicos, entre os quaes o de juiz ordinário e de orphãos em 1622. Em 1614 foi votado para juiz almotacé. Não constam o dia e o anno de seu fallecimento. Entre sete filhos e filhas, sobresae Amador Bueno de Ribeira, primogénito. (*) Azevedo Marques, Af(mXamenii>9 historicoê, geographicos^ hioçraphicoê^ tstaiistieoa e ncticioaoa da provinda de 8, Paulo^ no nome Bartholomeu Bueno de Ribeira, deu 1571, e não 1590! [2]
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181
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