Inventário de Manoel de Lara, registrado na Vila de Santa Ana de Parnaíba
22 de junho de 1637, segunda-feira Atualizado em 24/10/2025 03:31:54
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SL. 8º, 484, 2-2 Manoel de Lara, f.º de Diogo de Lara e de Antonia de Oliveira, faleceu em 1637 em Parnaíba, e deixou uma f.ª natural (C. O. de S. Paulo):3-1 Maria de Lara, legatária no testamento de sua avó Antonia de Oliveira, e que foi tutelada de seu tio Diogo de Lara em 1650.
Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira) Manoel de Lara teve as filhas:
- Joana, legatária no testamento da avó paterna Antonia de Oliveira (SAESP vol. 8º, neste site), em 1636 provavelmente já casada com Gonçalo de Barros que pede ao juiz complementação do dote prometido, antes do leilão dos bens da órfã.
e de Clemência a filha:
- Maria, herdeira órfã, tutelada do tio Diogo de Lara depois do falecimento de João Missel Gigante.
Em 30 de fevereiro de 1653 aparece citação a Jorge de Lara marido da órfã herdeira.
Em 27 de fevereiro de 1653 é citado como Jorge de Mattos
Manoel de Lara declarou ser cunhado de Gaspar de Medeiros, o qual provavelmente foi pai de:- Antonia de Medeiros, casada com Antonio Madeira Salvadores, moradores em Santos, (o qual Antonio era casado com uma sobrinha de Manoel de Lara). Tiveram ao menos: Anna Madeira de Siqueira, c.c. Domingos Gonçalves Murzillo ( SL. 1º, 8, 5-1) MANOEL DE LARAInventário Vol 10, fls 461Data: 22-6-1637Juiz : Paulo de Proença e AbreuAvaliadores: Antonio de Souza e Domingos Dias Diniz (que era “lingua”)Local: Vila de Santa Ana de ParnaíbaDeclarante: Gonçalo de Barros, genro do defunto e Antonio de Vareja, seu cunhado (Inventário apresentado ao Juiz de Resíduos Domingos Gomes Albernás em 27-2-1653 por Jorge de Mattos, marido da herdeira. Ao fim do inventário está Jorge de Lara) Herdeira: órfã Maria Segue o rol da fazenda. Rol do gentio da terra:Clemência, mãe da menina do defuntoLeonor de 40 anosDomingas, 36Gracia, 37Pascoal, 14]----- 10 anos
Apolonia, velha que anda fugida; Juliana com seu marido Bento, andam fugidos; Pedro, de meia idade, fugido; Diogo 16 anos, fugido; Aleixo, velho, fugido; Natalia, 3 anos; Luzia, 4 anos
Segue avaliação de como roupas e mantimentos. Curador da órfã: João Misser Gigante, que presta juramento ao juiz Paulo de Proença de Abreu. 23-7-desta presente era o juiz deu juramento ao língua Domingos Dias Diniz para fazer “pratica” ao gentio que se acharem presentes para que “vivessem e servissem bem como o dito curador João Missel Gigante”.....”e desta maneira ficou o dito gentio entregue a João Missel Gigante// primeiramente a mãe da menina órfã Clemencia // uma india por nome Leonor “( e mais Messia criança de peito, Apolonia velha com uma criança, Luzia, Domingas, Natalia, Pascoal, João e dois cujo nome não se lê) Fiador de João Misser Gigante: Antonio de Souza Couto, homem abonado e morador em Parnaíba. MONTE MOR: 32$060, mais o milho, trigo, feijões e uma tamboladeira. 2-8-1636 – Gonçalo de Barros, genro de Manoel de Lara pede ao juiz Paulo de Proença de Abreu que antes de fazer leilão dos bens da órfã que se completasse o dote que o defunto lhe prometeu por sua filha. Quitação: E logo no mesmo dia e ano acima declarado por via de concerto e amigável composição o capitão João Misser Gigante curador e Gonçalo de Barros disseram ao dito juiz como estavam concertados entre ambos amigavelmente dando o dito curador ao dito Gonçalo de Barros as cousas seguintes:
dois pedaços de mantimentos com o sitio uma negra com sua criança Domingas a criança Natalia uma porca, quatro leitões, ametade da testada que o defunto possuia o vestido de baeta roupeta e capa duas foices e duas enxadas uma exó cem mãos de milho um cesto de feijões uma camisa e umas ceroulas um lençol e uma caixa grande doze alqueiras de trigo com as quais cousas acima ditas disse o dito Gonçalo de Barros que se dava por satisfeito do que da dita fazenda lhe podia vir de herança como do que se lhe estava a dever de seu dote...”
Segue o leilão dos bens Antonio Madeira Salvadores entra com uma petição para que se lhe dê o que Manoel de Lara prometera de esmola à sua mulher (uma peça do gentio), conforme cartas que apresentou. Passa recibo a João Messer em 28-7-1640. Nota: as cartas, que estão muito traçadas, são de Manoel de Lara. A primeira endereçada a alguem que era marido de uma sua sobrinha, se desculpando por não mandar a moça que prometera à sobrinha porque das 12 moças que tinha morreram 11 de uma peste. Fala em “.......meu cunhado Gaspar de Medeiros”, manda lembranças “às senhoras minhas primas”, à sobrinha. (Carta de 1635). Na segunda, aparentemente ao marido da mesma sobrinha, cita a prima Constância de Oliveira, manda lembranças “à senhora minha tia e às ....... e ao senhor meu cunhado ........... o mesmo que Deus o guarde.Diz o transcritor que junto a essa carta havia uma espécie de envelope, onde estava: Ao Senhor .....Madeira Salvadores a quem Deus guarde em São Vicente, etc. (sic)São Paulo 1-7-1645 – Antonio Pereira de Azevedo é feito tutor da órfã porque João Misser Gigante era falecido. 14-9-1650 – Diogo de Lara pede a curadoria da órfã, por ser filha do seu falecido irmão Manoel de Lara. Apresentou por fiador Luiz Castanho de Almeida.30-2-1653 – Manda-se citar a Jorge de Lara, marido da herdeira para dar quitação das 10 almas e do dinheiro que a órfã herdou.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.