'Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba - 11/08/1609 Wildcard SSL Certificates
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Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba
    11 de agosto de 1609, terça-feira
    Atualizado em 23/10/2025 17:09:59

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Francisco s São Paulo, em novembro de 1609 "porque neste dias, mês e ano, estão registrados os Alvarás, Provisões, e Ordens Régias, que lhe foram dadas e as mercês, que foram conferidas a sua alta jurisdição posto que seu filho D. Antonio de Souza já em agosto desse ano se achava em São Paulo". [Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quinto - Jornadas nos sertões bahianos - Os inventarios da selva - Primordios da mineração - O cyclo do ouro de lavagem - As esmeraldas e a prata, 1929. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 162]

Cercado novamente de grande comitiva, em meados de 1609 já se encontrava em São Paulo, tendo firmado contrato duma sociedade com Diogo de Quadros e Francisco Lopes Pinto para a exploração do que então denominavam engenho de ferro.

Dessa sua segunda administração em São Paulo, pouco se sabe, pois escasseiam os documentos. Persistia no entanto, obstinadamente, em encontrar metais nobres na Sabarábossú e no morro do Araçoyaba. Determinou para o primeiro efeito, uma entrada chefiada por Simão Alvares, o velho, conforme se verifica do termo de "Concerto que houve entre Simão Alvares e a viúva Custodia Lourença, no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão denominado "Cahaetee", o qual se formos cingir-nos exclusivamente á toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Página 49]

“Diogo de Quadros é ainda provedor das minas, até agora tem procedido bem, anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio tem pouca posse e vai devagar, mas acabal-o-ha e será de muita importância por estar perto daqui como três léguas e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastada, e perto dalo como três léguas está o Cahatyba, de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao Norte haverá 59 léguas de Cordilheira de terra alta, que toda leva ouro principalmente a Serra de Jaraguá de Nossa Senhora do Monte-Serrate, a de Voturuna, e outras.” [Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História]

Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. [Sorocaba e os castelhanos. Diário de Notícias, 01.09.1940. Página 13. Aluísio de Almeida]

Principiarei este período transcrevendo, o que se lê nas Notícias Genealógicas de Pedro Taques: "Afonso Sardinha começou em 1590 uma Fábrica de Ferro de dois engenhos para a fundição do ferro, e aço em Biraçoiaba, que laborou até o tempo, que o dito Sardinha doou um destes engenhos ao Fidalgo D. Francisco de Sousa, quando em pessoa passou a Biraçoiaba no ano de 1600, e, como era Governador do Estado, ali fundou pelourinho, que muitos anos depois passou para a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba: e recolhendo-se ao Reyno em 1602, em que chegou á Bahia o seu sucessor Diogo Botelho despachado por Filippe III, Rey de Castella, ficou o dito engenho a seu filho D. Antonio de Sousa, a quem Sardinha tinha feito a graciosa dadiva, e deste passou a Francisco Lopes Pinto, Cavaleiro Fidalgo, e Professo na Ordem de Cristo, por morte do qual (em São Paulo a 26 de fevereiro de 1629) se extinguio o dito engenho, e cessou a fundição de ferro de Biraçoiaba, em que com o dito Pinto era interessado seu cunhado Diogo de Quadros, e tudo consta do testamento do dito Francisco Lopes. [Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Nicolau P. C. Vergueiro. Página 10]

Na verdade os primeiros fornos siderúrgicos brasileiros, não foram os de Santo Amaro, mas sim, os de Araçoiaba, perto da atual Sorocaba, que merecem as glórias do pioneirismo.Não há vestígios do que fora anteriormente a Primeira Fábrica de Ferro das Américas, nas imediações de Santo Amaro, em São Paulo, mas se mantém na oralidade local, sem embasamento oficial da localidade.Compete aos magnânimos estudiosos da arqueologia histórica encontrar no Morro da Barra,(onde hoje construíram grande empreendimento para o metrô paulistano da linha 5) referência a barragem natural contra os ventos locais, estudar está lacuna histórica e que foi o início da prospecção da rica mineraria brasileira.Considerações sobre a Primeira Usina de Ferro das Américas em Santo Amaro, Patrimônio Histórico do MunicípioPesquisando anais historiográficos de Santo Amaro, há tempos nos deparamos com documentos que ora anexamos, com citação sobre a Primeira Usina de Ferro das Américas, datada de 1606/7, situado no Morro da Barra em Santo Amaro. Houve por bem requerer na década de 1970 ao Conselho do Patrimônio Histórico do Município de São Paulo o tombamento histórico ao referido sítio. Em documento da época refere-se a 3(três) fotos de agosto de 1936, as quais não foram localizadas.Tradições e contradições do Processo de Tombamento das Forjas de Santo Amaro. Onde estão os documentos, fotos e plantas citados no requerimento municipal abaixo:Cabe aqui salientar, que a localização geográfica do engenho, propriamente dita, não fica registrada em momento algum (...) [Processo de Tombamento das Forjas de Santo Amaro (1972)]

A documentação da Câmara de São Paulo registra que um engenho de ferro foi construído em 1660 na região do Ibirapuera, que teve como sócios D. Francisco de Sousa e Afonso Sardinha, cuja escritura de sociedade foi lavrada pelo tabelião Simão Borges de Cerqueiro. Um segundo engenho estaria supostamente instalado às margens do Rio Jerubatuba (atual Pinheiros), nas proximidades do baixo de Santo Amaro. Não restam dúvidas que os únicos engenhos de ferro conhecidos nesse período se localizavam em Araçoiaba.

Esses fornos tornaram-se famosos, porque são considerados como os verdadeiros precursores da siderurgia brasileira, ou ainda, a primeira fábrica de ferro do Brasil, por terem sido construídos em 1599 e a documentação da Câmara de São Paulo registrar a escritura de compra e venda dos fornos do Ibirapuera como ocorrida em 1600, isto é, após os fornos de Biraçoiaba. [Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Eduardo Tomasevicius Filho]

Não há vestígios do que fora anteriormente a Primeira Fábrica de Ferro das Américas, nas imediações de Santo Amaro, em São Paulo, mas se mantém na oralidade local, sem embasamento oficial da localidade.Compete aos magnânimos estudiosos da arqueologia histórica encontrar no Morro da Barra,(onde hoje construíram grande empreendimento para o metrô paulistano da linha 5) referência a barragem natural contra os ventos locais, estudar está lacuna histórica e que foi o início da prospecção da rica mineraria brasileira. [ “A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação” (18.02.2012) Carlos Fatorelli carlosfatorelli27013.blogspot.com]



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Bandeiras e Bandeirantes de SP
Data: 01/01/1940
Créditos/Fonte: Carvalho Franco
página 49


ID: 5802


8º Simpósio dos Professores Universitários de História
Data: 03/11/1965
Página 189


ID: 5806


Requerimento
Data: 01/01/1972
01/01/1972


ID: 5911


Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1998
Página 29


ID: 12196



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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.