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Borba Gato recebe a patente de “tenente-general na jornada do descobrimento da prata de Sabarabussu”
    15 de outubro de 1698, quarta-feira
    Atualizado em 30/10/2025 14:28:44

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Bem sabia Borba Gato, diante daquela fatalidade, do destino cru que o aguardava. Bem sabia das vinganças que iriam desabar sobre a sua cabeça! Por isso não esperou que estalasse contra ele a sanha régia: naquele mesmo dia, fugindo às justiças, o paulista embrenhou-se às correrias por aqueles bosques asselvajados de além-Mantiqueira. Foi viver, segregado dos homens, como hirsuto bicho de mato, dentro do sertão terrificante daquelas paragens brutas.

BORBA GATORodou o tempo. O sonho da prata esfriara. Portugal, contudo, tentou ainda mais um esforço no sentido da descoberta das serras tão desejadas. É que o soberano recebera longo relatório do governador Paes de Sande em que este assegurava não se ter ainda descoberto a prata de Paranaguà e de Sabarabuçu por dois motivos:

1) porque não se haviam prometido aos paulistas todas aquelas grandes honras e todas aquelas grandes mercês, assim como aqueles postos de mando no governo da sua república, de que os mesmos paulistas eram mui gulosos. E isso ainda com a promessa, importantíssima para os paulistas, de que "continuaria a sua Republica florente nas qualidades e na riquezas, capaz de vir a ser a Villa de S. Paulo a cabeça do Brasil".

2) porque não pode descobrir nem entabolar minas que não sabe o que el-las sãm. Ora, continuava o governador, muito azedo, "esse D. Rodrigo de Castelbranco nunca foi escrutador ou bruxulla; nunca foi mineiro, nunca seguio betas nem proffundou estados; nunca foi senhor de minas, nem teveofficio de temperar a pedra moida; e se fallava em alguns termos, era pellos ouvir e não pellos praticar".

Ouvindo o Conselho Ultramarino, um dos conselheiros foi logo dizendo que,quanto a D. Rodrigo, talvez "este não ouvesse tido aquela experiencia e sciencia que no papel se supõe necessaria, mas que tinha bastante deligencia da materia.Pois, estando eu na Bahia lhe vy fazer diferentes os ensaios em pedras da serra de Tabaiana, e tambem vy que dos ensaios tirou prata". "E quanto às promessas dos paulistas, achava, sem restrição, medida muy adequada, pois a ambição doshomens tudo facilita, e, com isso, não se despresava deligencia tão util como essa".

E acrescentava ainda que em Sabarabuçu e em Itabaiana devia realmente haverprata, portanto — "Tabaiana e Sabarabussú concorrem, debaixo da mesma altura eparallello, com o cellebrado cerro do Potosy, que lhe fonte de prata inexausta quetem inundado as quatro partes do mundo. E como se conjectura que sendo aproducção de todos os metaes effeito do callor e actividade do sol, pela egualdadedo parallello participarão aquellas serras das mesmas influencias".O Rei, tendo tudo visto e examinado, mandou ao seu governador uma cartaem que dizia:"Antonio Paes de Sande, Am.0 Eu, el-Rey, vos envio muyto saudar.Mandando ver o que me reprezentaste em hum papel sobre as minas de ouro, e depratta de Pernagoà, Tabahana, e Serra do Sabarabussú, me pareçeo recommendarvos a execução do arbitrio........ dando-vos a faculdade para que, em meu nome,possaes propor, e dar todas as honras e mercês que deveis prometter aos paullistas;e, feita a delligencia, me dareis conta do que tiverdes disposto, e obrado, para quecom a verdadeira noticia, ou se alcance o dezengano ou se confirmem asmercês...25"Mas é exatamente por esse tempo — 1695 a 1700 — que o Brasil inteiro seenche da fama súbita das minas de ouro. Naquelas estrondosas minas de ouro, tãoabundantes, que os paulistas haviam afortunadamente descoberto nos Cataguazes.Quanta mina, Senhor! É a do Ribeirão do Carmo, é a de Ouro Preto, é a da Pitangui,é a do Ribeirão do Garcia... Ecos de descobrimentos novos, de catas inesperadas,de veeiros que rompiam improvisamente, estrugiam agora de todos os quadrantesdo sertão. Tantos, tão rumorosos, que o governador Artur de Sà e Menezes decidiuse a ir, em pessoa, ver de perto aquelas riquezas que brotavam a flux no rústico ElDorado. Urgia, porém, antes de qualquer outra medida, tratar da abertura dumcaminho, expedito e fàcil, que ligasse com rapidez a região das lavras à cidade doRio de Janeiro. Quem, com pràtica de sertão, poderia faze-lo? Os paulistas. Eisporque Artur de Sà foi entender-se com os sertanistas de Piratininga. E entender-separticularmente com aquele sertanista de prol, amigo do Rei, filho de Fernão DiasPaes Leme: Garcia Paes.

Em S. Paulo, certo dia, Garcia Paes procurou o governador. Procurou-o em sigilo. E, a sós os dois, disse o filho do caçador-de-esmeraldas ao procônsul reinol:

— Vosmecê conhece bem aquela desgraça que arruinou a vida do meu cunhado...

— Borba Gato?

— Borba Gato!

— Conheço bem o caso, Garcia Paes. E então?

— Então, senhor governador, depois do desastre, e como Vosmecê de certo jà ouviu dizer, Borba Gato sumiu. Por muitos anos não deu ele notícia do seu paradeiro. Vosmecê não pode avaliar o desespero que é para a minha gente a perda de Borba Gato! Nenhum parente se conforma em saber que o meu cunhado, homem reto, companheiro firme de meu pai, vive fugido da justiça como criminoso. A mulher25 Carta Régia, Documentos Interessantes. www.nead.unama.br42dele, que é a mana Maria Leite, saiu de S. Paulo e foi morar em Taubaté. Instalou-seno lugar chamado Paraitinga, que é boca de sertão, fica rente da estrada que vaipara as lavras. A mana pousou nuns campos daquela paragem, ergueu casa, eficou-se ali, que é perto dos Cataguazes, na fiúza de ver o marido um dia aparecer.Mas tudo baldado! Passaram-se anos e anos sem que Borba Gato desse notícia de si... Artur de Sà ouvia em silêncio. Garcia Paes, com a sua singeleza cabocla,continuou a desenrolar pinturescamente a rústica história do cunhado:

— Vinte anos andou Borba Gato por aquela mataria como um bicho. No fiodesses vinte anos, corre pra cà, corre pra là, encontrou ele uns bugres de boaavença, da nação chamada piracicava, que o receberam como amigo. Borba Gatoarranchou-se entre eles. E viveu como bugre no meio desses bugres. Tornou-se atéo maioral desse gentio. Ora, faz pouco tempo, numa tarde de vento grosso e chuvabraba, surge em casa da mana um homem barbudo, cabeça branca, que entra pelacasa de sopetão. Uma rapariguinha de pouca idade, que jà é filha duma filha damana, estando por acaso na sala-de-janta, ao reparar no estranho que vem varando,sai a gritar pela casa:— Um homem barbudo tà aí, mãe! Um homem barbudo tà aí, mãe!Acode a mãe da menina a ver o que é. E ao dar com o velho, ali, naquelelusco-fusco de chuvarada, vestido de couro, botas, um arco de bugre na mão, amoça também se amedronta. E corre, com os olhos saltados, pelo quarto da manaMaria adentro:— Tà aí um homem barbudo, mãe!— Um homem barbudo?— Barbudo, vestido de couro, com um arco de bugre...A mana estremeceu. Sentiu uma voz là dentro que dizia: é ele! E veio àspressas ao encontro do homem que a moça e a menina não sabiam quem era. Nãose enganara o coração da velha! Na sala, mal vê o chegadiço, a mana solta um gritode festa:— Borba Gato!Era, de fato, Borba Gato. A filha, que ele deixara criança, não o puderareconhecer. A netinha, essa nascera e crescera enquanto o avô andava pelo mato.Mas a mana Maria reconheceu logo o marido. E os dois velhos abraçaram-se ali,chorando, depois de vinte anos de separação.Artur de Sà escuta de muito boa sombra o filho de Fernão Dias. E torna-lhe:— Eu soube dessa volta de Borba Gato ao povoado, Garcia Paes. Nãosoube assim com essas miudezas. Mas soube. E como tenho em grande conta aBorba Gato, nem o quero mal pelo crime que praticou, mandei ordens a ele para quevoltasse ao sertão e se esforçasse por descobrir a serra do Sabarabuçu. Descobrir aSabarabuçu. Vosmecê bem o sabe, é o maior serviço que Borba Gato pode prestarao Rei. E, com tal serviço, o caminho mais certo para que Borba Gato obtenha operdão do crime.www.nead.unama.br43— Mana Maria botou-me a par dessa sua bondade, senhor Artur de Sà. Eaté me mandou estas letras em que vêm as ordens de Vosmecê...Garcia Paes desdobra ante o governador um velho papel. Nele, entre outrascoisas, dizia Artur de Sà: "pelas noticias que tenho, na paragem a que chamamSabarabussú haverà mina de prata; a cujo serviço mando Borba Gato para queexplore os morros e serras que houver naquelas partes.— Perfeitamente, Garcia Paes; foram essas as minhas ordens.— Pois Borba Gato, com essas ordens, tornou ao sertão. E por là andouuma fiada de tempo. Na semana passada, porém, aparece no Taubaté um bastardode Borba Gato. E o bastardo me trouxe a mim uma notícia de peso. Por causa dessanotícia é que eu vim aqui falar com Vosmecê...— Pois é dizer o que hà, Garcia Paes!Cai um relâmpago de silêncio. E Garcia Paes, pausado, olhando fito ogovernador:— Senhor! Borba Gato é homem que não mente. É, como sempre foi,homem inteiro e verdadeiro. Pois Borba Gato mandou dizer que agora, guiado pelosíndios, acaba de descobrir no sertão...Garcia Paes abaixa a voz:— A serra do Sabarabuçu!Artur de Sà franze o sobrolho:— Descobriu a serra do Sabarabuçu? Borba Gato mandou dizer isso, GarciaPaes?— Sim, senhor: mandou dizer que descobriu a Sabarabuçu!Sabarabuçu! Parecia, com o volver de tantos anos, definitivamente esvaida afama da serra mirífica. A fama da montanha-grande-que-resplende, toda de prata,que lucilava encravada dentro dos matos! E eis que agora, là do fundo do sertão,Borba Gato despacha aquela mensagem radiosa: descobrira a Sabarabuçu! Nãopodia haver, como remate àqueles achados que enchiam o sertão dos Cataguazes,coroa mais preciosa nem mais fúlgida.O governador ouve a nova auspiciosa. E com alvoroço:— Garcia Paes, mande avisar a Borba Gato que eu estou de vereda paraRio; mas que, do Rio, irei sem tardança ao sertão das minas. Que Borba Gato,quando tiver conhecimento da minha partida, não se afaste de onde està: eu irei vêlo à serra do Sabarabuçu. Por enquanto, e para mostrar o goto que tive em recebera notícia que recebi, vou dar a Borba Gato uma carta-de-seguro, com franquia, paraque ele possa andar livre, sem medo às justiças, por toda a comarca dosCataguazes.www.nead.unama.br44E assinou a carta-de-seguro. Com aquela carta, jà conseguia o foragidoquase completa liberdade: a comarca dos Cataguazes, naqueles tempos, ia dossertões da Mantiqueira aos sertões do Peru!No mesmo dia, partindo a toda pressa para a banda das minas, um própriolevava a Borba Gato a palavra e o papel do governador.



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Croqui do Peabiru na América do Sul
Data: 01/01/2012
Créditos/Fonte: Andressa Celli
Baseado em: Bond, 2011(mapa


ID: 6202



ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.