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Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos
    26 de junho de 1578, segunda-feira
    Atualizado em 24/10/2025 02:35:33

•  Fontes (2)
  
  
  


Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]

A letter written to M. Richard Staper by John Whithal from Santos in Brasil, the 26. of June, 1578Não é para desprezar, além disso, o conhecido testemunho do inglês John Whithall, ou João Leitão, como era conhecido, morador em Santos e ligado à gente principal do lugar (pois estava para casar-se com uma filha de José Adorno), sobre minas descobertas, não só por Brás Cubas como por Jerônimo Leitão, as quais só esperavam a vinda de mineiros práticos para ganhar incremento sua exploração. O depoimento, que traz a data de 1578 e consta de carta dirigida a um Richard Staper e divulgada por Hakluyt, fala não só em ouro, que sem dúvida existia em várias partes da capitania, mas ainda em prata, objeto constante de tantas buscas e tão malsucedidas.Outras provas: em Santos residia o Inglez John Whithall, que em carta dirigida para Londres, datada de 26 de Junho de 1578, communicou que o Provedor Braz Cubas e o Capitão- leronymo Leitão lhe haviam ;rado terem elles descoberto de ouro e prata, e que espera- :hegada de mestres mineiros porem em trabalho as ditas minas, e resultaria enriquecer muito o uando [0]

A viagem do Minion of London começa a se delinear, na verdade, dois anos antes, quandoWhithall escreve, de Santos, uma carta ao ativo e proeminente comerciante londrino Richard Staper, fundador ao lado de Edward Osborne, da Spanish Company (BRENNER, 2003).A carta, redigida em 1578, foi publicada por Hakluyt6 em 1589 juntamente com dois documentos sobre a viagem7 ; nela, Whithall começa por dizer a Staper que, apesar de lhe ter escrito outra carta poucos dias antes, enviada de Lisboa com a informação de que em breve se reuniria com ele, tinha, nesse meio tempo, mudado de planos.A referência a uma conexão com Staper via Lisboa e a um certo senhor Holder, estabelecido na mesma cidade, que conseguiria o portador para levar a carta-resposta de Staper a Santos, demonstra a ligação desses dois ingleses com Portugal.De fato, a Spanish Company, criada em 1577 após a assinatura do tratado de comércio entre Portugal e Inglaterra em 1576, mantinha cerca de 30 mercadores e uma série de assistentes em Portugal e na Espanha (CHAPMAN, 1907, p. 161), e o Sr. Holder, Barthomomew Holder, citado em uma carta da rainha Elisabeth de outubro de 1577 como responsável por receber uma restituição financeira devida pela coroa portuguesa ao sócio de Staper, Edward Osborne (VISCONDE DE SANTAREM, 1865, p. 311), era um dos mercadores da Spanish Company radicados em Lisboa, onde viveu e trabalhou longos anos(SCAMELL, 2003, p. 297).Whithall, na carta, informa Staper de sua radical mudança de planos. Em lugar de voltar a Lisboa e seguir ao encontro do chefe da Spanish Company, como combinado, ficaria no Brasil para se casar com a filha única de um rico senhor de engenho. Pode-se inferir, portanto, que Whithall seria um dos assistentes da companhia radicados em Lisboa e que provavelmente viera ao Brasil em uma viagem de prospecção de negócios. A prática de enviar trade researchers era comum na companhia comercial de Staper e Osborne (BRENNER, p. 18;114), e o fato de Whithall ter um encontro marcado com Staper após sua volta do Brasil, via Portugal, vem reforçar essa hipótese. [“Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581), 2013. Sheila Moura Hue. Páginaa 35 e 36]

A carta de John Whithall relaciona uma longa lista de itens que deveriam ser enviados no navio pela companhia de Staper e Osborne e orienta que algumas mercadorias, como vinho, azeite e peles de Córdoba (nas cores laranja, amarelo, vermelho e preto retinto), deveriam ser carregadas nas Canárias, onde o navio deveria fazer escala e obter os ditos produtos em troca de lãs de Hampshire e Devonshire, levadas especialmente para serem vendidas lá. A partir da lista, temos umpormenorizado testemunho das mercadorias inglesas necessárias na colônia portuguesa e do acurado conhecimento de Whithall acerca dos produtos têxteis ingleses e do mercado interno da vilade Santos. Impressiona o detalhismo na descrição das mercadorias, com especificação de cores epadrões específicos para cada tipo de têxtil, e a encomenda de vários tecidos de alta qualidade, oque revela que havia demanda não só para as rústicas indumentárias de trabalho, mas também paraas vestimentas refinadas a serem usadas pela elite da vila de Santos em 1578, com o emprego derendas, cetins, veludos, tafetás, linho e fustão em diversas cores, e o sofisticado skarlet, tecidoricamente adornado.

A lista inclui também material para fabrico e conserto de barcos, como breu e estopa, e para os engenhos, como ferro e pregos para as caixas, além de itens manufaturados essenciais, como facas, anzóis, machados e tesouras. O setor artístico vem representado por um único item: cordas para cítara. Segue, na íntegra, a lista de Whithall:

- Em primeiro lugar, quatro peças de linho holandês de qualidade média.
- Também uma peça de linho holandês fino.
- Quatrocentas varas de linho de Osnabruck muito fino.
- Quatro dúzias de tesouras, de todo tipo.
- Dezesseis quintais de breu das Canárias.
- Vinte dúzias de facas grandes embrulhadas em feixes, de baixo preço.
- Quatro dúzias das pequenas.
- Seis peças de lã grosseira de qualidade inferior.
- Uma peça de lã de boa qualidade.
- Quatrocentas varas de algodão inglês, a maior parte preta, verde e alguma amarela.
- Oito ou dez dúzias de chapéus, metade com a borda de tafetá, a outra simples, comas abas de madeira.
- Seis dúzias de camisas grosseiras.
- Três dúzias de gibões de lona.
Três dúzias de gibões de lona pespontada.
- Uma peça de fino fustão italiano listrado.
- Seis dúzias de fechaduras para portas e caixas.
- Seis mil anzóis de todo tipo.
- Quatro dúzias de resmas de papel.
- Quatro dúzias de copos diversos.
- Duas dúzias de copos venezianos, metade grandes, metade médios.
- Duas dúzias de mantos de frisa, do preço mais baixo que exista.
- Três dúzias de vestidos de frisa.
- Quatrocentas libras de estanho do tipo usado em Portugal, a maioria em pequenospratos e travessas.
- Quatro libras de seda de todas as cores.
- Vinte libras de especiarias: cravo, canela, pimenta e açafrão.
- Dois quintais de sabão branco.
- Três libras de linha branca, preta e azul.
- Três libras de linha branca fina.
- Idem, meia dúzia de lã inglesa grosseira de várias cores. - Quatro [peças de] sorting clothes, azul, vermelho, amarelo e verde.
- Seis [peças de] dozens do Norte de diversas cores.
- Um tecido fino azul de oito libras.
- Uma estamenha fina de dez ou doze libras.
- Um tecido fino de lã crua de doze libras.
- Um tecido fino de lã inglesa, preto.
- Uma peça fina de lã vermelha.
- Seis jardas de veludo preto.
- Três barris de pregos para caixas.
- Dois barris de pregos para navios e barcos.
- Seis quintais de estopa.
- Duas dúzias de cintos de veludo sem alças.
- Quatro jardas de tafetá vermelho, preto e azul, com algum verde.
- Duas dúzias de cintos de couro.
- Seis dúzias de machados, machadinhas e pequenas alabardas para cortar lenha.
- Quatro conjuntos de cordas de cítara.
- Quatrocentas ou quinhentas varas de algum linho que seja barato
- Quatro toneladas de ferro. [...]
- Além do já mencionado envie seis jardas de skarlet e renda delicada de várias cores.
- Seis jardas de veludo vermelho.
- Seis jardas de cetim vermelho.
- Doze jardas de tecido de lã negra. [...]

Envie também uma dúzia de camisas para mim, se mandar a nau. Também seis ou sete pecas de sarjas para mantos de mulher, que é a coisa mais necessária que se possa mandar.
Estes são os produtos que eu gostaria que o senhor mandasse (HAKLUYT, 1589,p. 639-640).


O navio deveria ser despachado nas Canárias no nome de João Leitão, a quem tambémdeveria ser subscrita toda a correspondência. Entretanto, Staper e Osborne não enviaram o navio com os produtos requisitados. Whithall escreveu também cartas para seu irmão James, em Londres, e para os mercadores Robert Walkaden [Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581), 2013. Sheila Moura Hue. Páginas 38 e 39]

o assistente comercial inglês John Whithall - o João Leitão da elite colonial santista - ao definir para o mercador Richard Staper o que significaria uma viagem à desconhecida capitania de São Vicente em 1578:

“Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru. [...] Se tiver coragem para tal, em nome de Deus, procure arrumar uma boa embarcação de setenta ou oitenta toneladas e mande-a para cá com um piloto português, até o porto de São Vicente no Brasil, na fronteira com o Peru”. [“Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581), 2013. Sheila Moura Hue. Página 49]



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 Fontes (2)

 1° fonte/1940   

“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 1940

Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino.


 2° fonte/2013   

“Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581). Sheila Moura Hue*
Data: 2013

Whithall envia sua carta a Staper em 26 de junho de 1578, menos de dois meses antes da batalha de Alcácer Quibir e da morte de D. Sebastião. Dois anos antes, a 15 de novembro de 1576, o tratado de comércio entre Portugal e Inglaterra, conhecido como ‘abstinência’, tinha sido firmado entre as duas coroas após anos de negociação.




[24343] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
01/01/1940

[26994] “Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581). Sheila Moura Hue*
01/06/2013


Reprodução / Facebook
Data: 01/01/2018
Créditos/Fonte: Reprodução / Facebook
01/01/2018


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Povos indígenas no Brasil em 1500
Data: 21/04/2023
Créditos/Fonte: Dicas Mágicas de Estudo
21/04/2023


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.