Casamento de Domingos Luis Grou com Maria da Peña, filha de Antônio da Peña e Francisca de Góis
1554 Atualizado em 25/02/2025 04:41:37
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Luís Anes (ouvido a 11 de abril de 1622), o moço, natural de São Paulo, com cerca de 50 anos de idade, agricultor, filho de Luís Anes e de Guiomar Rodrigues. Conheceu bem ao Padre Anchieta, que viu algumas vezes em São Paulo. Discorreu sobre profecias que ele fez sobre seu pai, Luís Anes, o velho e sobre seu avô paterno Domingos Luís, o Grou. Sua mãe, Guiomar, e sua avó Maria da Pena, estavam vestidas de luto, quando as visitou Anchieta e lhe disse que se enlutaram antes da hora: “vivem ainda, a misericórdia de Deus é grande, rezem por ele, pois ainda estão entre os vivos, quanto à sua volta nada prometo”. [Depoimento de Luís Anes, 11.04.1622. Qualificação e depoimentos das testemunhas nos processos Anchietanos mais antigos. Página 26. Revista da ASBRAP nº 3. Hélio Abranches Viotti, S.J.]
Mateus Luís Grou (ouvido a 11 de outubro de 1627), natural de São Paulo, com cerca de 50 anos de idade, filho de Domingos Luís Grou e de Maria da Peña. Sendo rapaz, foi seu discípulo na escola e o acompanhou muitas vezes. Vindo Anchieta por visitador, fora visitar no Ibirapuera a casa de Clemente Álvares, que recebeu em sua casa e sítio o dito padre. Com sua chegada as flores de hortelã floresceram, não tendo flor nenhuma.Ele testemunha, junto com os mais moços da escola, foram ver. Outro caso narrado foi o de seu pai e demais companheiros que estavam no sertão em uma jornada, sendo tidos e havidos por mortos e se lhes fazia inventário de suas fazendas, por haver 7 anos que lá andavam, apartados desta vila. Do púlpito da igreja, Anchieta disse para não fazerem os inventários de Domingos Luís Grou e de seus companheiros, porquanto todos estavam vivos e somente lhes faltava uma passagem para passarem, a qual passagem suposto que o dito padre a não declarou, entenderam ser um encontro que tiveram no caminho com o gentio. Ouviu dizer a Estevão Ribeiro, o velho, o caso do breviário que lhe faltou na vila de Nossa Senhora da Conceição [Depoimento de Mateus Luís Grou, 11.10.1627. Qualificação e depoimentos das testemunhas nos processos Anchietanos mais antigos. Página 29. Revista da ASBRAP nº 3. Hélio Abranches Viotti, S.J.]
Um de seus netos, Luís Ianes Grou, no testamento que fez em 21 de outubro de 1628, no arraial de seu tio, Mateus Luís Grou, nas cabeceiras da Ribeira, sertão de Ibiaguira, declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues, declarando também que numas contas feitas no inventário de sua avó,Maria da Penha... (Inv. e Test., vol. 7, pág. 430).
O inventário de Maria da Penha não foi encontrado no Arquivo do Estado de S. Paulo. Mas os antepassados paternos dos Grou eram de Portugal e lá ficaram, o que me autoriza a afirmar que a avó então referida era a filha do cacique de Carapicuíba, e mulher de seu avô, Domingos Luís Grou, e chamava-se Maria da Penha, nome que, sem dúvida, recebera no batismo.
DOMINGOS LUÍS GROU, n. em Portugal cerca de 1525, teria vindo para aCapitania de S. Vicente no 2º ou 3º quartel do século, passando a residir navila de S. Paulo antes de 1562. Casou por 1554 c. Maria da Peña, filha deAntônio da Peña e de s/m Francisca de Góis, povoadores de Santos.
[21222] Luis Eannes depôs no “Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta” 11/04/1622 [21223] Mateus Luís Grou filho de Domingos Luís Grou e de Maria da Peña 11/10/1627 [24528] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 01/01/1957 [27372] Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022 08/10/2022
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