Tomé de Souza proibiu o tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentando transformar a vila de Santo André da Borda do Campo em posto avançado e fronteiriço do avanço português - 30/06/1553
Tomé de Souza proibiu o tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentando transformar a vila de Santo André da Borda do Campo em posto avançado e fronteiriço do avanço português
30 de junho de 1553, terça-feira Atualizado em 25/02/2025 04:41:39
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Entusiasmado, Nóbrega escreveu a Dom João III, manifestando desejo de evangelizar os povos do interior635. Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela636.A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó.“(...) somente lhe darei alguma conta desta capitania de S. Vicente, onde a mayor parte residimos, por ser ella terra mais aparelhada para a conversão do Gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os Christãos, e é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações; há muitas gerações que não comem carne humana, as mulheres andam cobertas, não são cruéis em suas guerras, como estes da costa, porque somente se defendem; algumas têm um só principal, e outras cousas mui amigas da lei natural, pela qual razão nos obriga Nosso Senhor a mais presto lhes socorrermos, maiormente que nesta capitania nos proveu de instrumentos para isso, que são alguns Irmãos línguas, e por estas razões nesta capitania nos occupamos mais que nas outras (Carta para El-Rei D. João (1554), CN, p. 144-145). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 160]
Segundo Eduardo Bueno (27/03/2019) foi o que Nóbrega queria, era o único caminho as missões. [0]
e as medidas de Tomé de Souza, de outro - que proibiuo tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentandotransformar a vila de Santo André da Borda do Campo, criada em 1553, em postoavançado e fronteiriço do avanço português, essencialmente litorâneo -, faria parte destadisputa colonial. Entretanto, para além dessa suposta política imperial aparentementecoerente e demarcatória, o que parece ter acontecido foi um processo de ocupaçãomarcada pelas conveniências e necessidades locais. Isto explicaria, por exemplo, porqueo próprio Irala foi acusado de fornecer índios escravos para São Vicente, em troca deferro e outras mercadorias, alimentando uma relação teoricamente indesejada ["SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.205]
Mandou obstruir o caminho que da costa de Santa Catarina ia ter ao Rio da Prata (Assunção) e que era um dos ramos da linha tronco do Peabiru. Esse roteiro fechado inutilmente por Tomé de Souza é o da subia ao planalto a partir do Itapocu. Antigo caminho nativo. (Jornal Correio do Povo, 14.07.1989. Página 15)
Tais proibições não eram fruto de qualquer prurido em relação ao acordo de Tomar, ou àdefesa das jurisdições dos reinos, mas buscavam, isto sim, garantir os diversosmonopólios atrelados ao eixo potosino e aos temores – alguns quase paranoicos – deinvasões estrangeiras às ricas minas do interior [Ver CANABRAVA, Alice.op.cit. MOUTOUKIAS, Zacarias. Contrabando y Control Colonial en el Siglo XVII.Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1988. VEIGA, Emanuel Soares da. O comércio ultramarino espanhol no Prata. São Paulo: Editora Perspectiva, 1982. ASSADOURIAN, Carlos S.; BEATO, G; CHIARAMONTE, J.C. Argentina: de la conquista a la independência. Buenos Aires: Hispamérica; 1986.]
Pombal, os Jesuítas e o Brasil Data: 01/01/1961 Créditos/Fonte: Inácio José Veríssimo Página 39
ID: 12761
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 01/10/1971 Página 9
ID: 5836
Correio do Povo/RS Data: 14/07/1989 Página 15
ID: 11327
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.