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Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una
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    Atualizado em 30/10/2025 04:54:45

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 Fontes (6)

 1° fonte/1764   

Carta Cartográfica da Capitania de São Paulo e seu “certão”
Data: 1764


 2° fonte/1832   

Município por decreto de 10 de julho de 1832 com o nome atual de Santo Amaro
Data: 1832


 3° fonte/1898   

Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
Data: 1898

Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma.


 4° fonte/2018   

História de Ibiúna/SP. José Gomes (81 anos), historiador, em SBT
Data: 2018

Tudo teve início quando partiu de São Paulo a maior de todas as bandeiras com quatro mil homens índios e religiosos, que chegando adiante de Cotia perceberam que não tinha como entrar no vale escuro de Una.

Por que? Porque era uma mata extremamente fechada difícil de de abrir uma picada para a travessia e foram os índios quem abriram o primeiro caminho e deram os primeiros passos em direção ao vale de Una.


 5° fonte/2021   

A Cidade, turismo.ibiuna.sp.gov.br
Data: 2021

Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una, no período de 1618, era habitada temporariamente por índios tupi-guarani, que deram origem ao nome primitivo de Una. O vale escuro era mais um caminho de fuga e um esconderijo para protegê-los de caçadores de índios para escravizá-los. Os índios usaram pouco essas terras para as suas paupérrimas plantações de milho e fumo e pouco se reproduziram nessa região. Mas abriram o primeiro caminho e deram os primeiros passos em direção ao Vale.


 6° fonte/2021   

História do Município de Ibiúna/SP, por Marcos Pires de Camargo, em ibiuna.sp.leg.br
Data: 2021

A história de Ibiúna esta intimamente ligada ao Bandeirantismo no Brasil. Estrategicamente colocada na rota dos desbravadores, sua trajetória histórica remota aos idos de 1618, quando partia de São Paulo a maior bandeira, vindo com 4.000 homens, além de religiosos, cuja a missão era a catequese e conquista de índios. Assim amestrados, tornavam-se braços aprisionados para o trabalho em novas conquistas e escavações minerais.

As Bandeiras tinham três marcos para pontos iniciais de suas penetrações: Parnaíba, Cotia e São Roque, pois esses lugares com serras já possuíam caminhos de penetração, ainda que rudimentares.

A explicação da escolha dessa rota é simples: os primitivos habitantes, nômades por excelência, usavam o dorso das serras para suas procuras de vendas litorâneas. Eram os "peabim" (caminhos de índios). Nesse triângulo de sede de partidas de Bandeiras, havia as serras de São Francisco, contraforte de Paranapiacaba e pequenas serras de penetrações curtas.

A Bandeira que partiu em 1618 encontrou em Cotia dois "peabim", sendo o da direita (São Francisco) e mais para a esquerda a extensão de Paranapiacaba que alcançava Una e avançava rumo ao litoral atlântico. O caminho de São Francisco, mais extenso, tinha já em Itapeva (Pedra Chata) um preador de índios, Brás Esteve Leme, que se fixara na região, caçando índios, num ponto estratégico de passagem desses pelo "peabim".

A curta extensão de peabim que seguia até Una, por assim ser, não tinha continuidade ou ligações que levassem os nômades primitivos até o litoral do Paraná, Santa Catarina, etc. O caminho seria a serra de São Francisco, mas ali já havia um branco caçando e aprisionando. Em função disso, o "peabim" rumo a Una servia como fuga e desvio temporário do implacável caçador Brás Esteve Leme.

Os Bandeirantes que partiam de Cotia para São Roque fundaram Sorocaba. Os que fizeram a rota de Cotia, serra de São Francisco alcançaram até Cuiabá, fundando esta Cidade. Mas no caminho de partida de Cotia, as serras de São Francisco e o contraforte de Paranapiacaba formavam um gigantesco "v", cujo interior era um enorme lago.

E esse enorme alagado formado pelos rios Soroca-Assu, Soroca-Mirim e Una, colocados em um enorme vale, provocava um fenômeno climático. É que as chuvas constantes, A influência litorânea e a própria conotação geográfica, mantinham o vale envolto num enorme lençol de neblina, ofuscando a presença do sol, outra razão para os índios não se fixarem no local, preferindo o "peabim" da serra de São Francisco. Essa constante neblina daria a denominação indígena ao local: Una escuro ou escura, mais tarde com o adendo de Ibi (terra) formaria a definição dos primitivos ocupantes: Terra escura.

Verdade que alguns historiadores definiam o termo significando a terra, propriamente dita, como sendo preta. Julgavam que os índios estavam qualificando a terra e não o lugar. Elimina-se a qualificação da terra, pois os indígenas não a usaram para suas paupérrimas lavouras e nem tampouco o lugar possui terras dessa coloração em quantidade extensa que pudesse chamar a atenção dos primitivos.

Essa própria conotação climatérica talvez tenha impedido uma colonização a partir das primeiras bandeiras (1518 e 1618). No relato histórico, há apenas menção de fixação de colonizadores em Araçariguama, Itapeva (Serra de São Francisco), São Roque, Inhaíba, Parnaíba, etc. Note-se que a fixação foi sempre em redor da terra escura de Ibiúna.




[27832] Carta Cartográfica da Capitania de São Paulo e seu “certão”
01/01/1764

[26822] Município por decreto de 10 de julho de 1832 com o nome atual de Santo Amaro
10/07/1832

[24548] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
01/01/1898

[3615] História de Ibiúna/SP. José Gomes (81 anos), historiador, em SBT
24/03/2018

[29207] A Cidade, turismo.ibiuna.sp.gov.br
01/01/2021

[24570] História do Município de Ibiúna/SP, por Marcos Pires de Camargo, em ibiuna.sp.leg.br
17/05/2021


Mapa
Data: 10/06/2022
10/06/2022


ID: 12767


Ibituruna
Data: 01/01/1597
Créditos/Fonte: Benedito Calixto
(mapa


ID: 5420


“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 01/10/1971
Página 12


ID: 5830



ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.