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Armada de Valdez chega em São Vicente
    15 de abril de 1583, sexta-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:41:40

•  Fontes (1)
  
  






 Fontes (1)

 1° fonte/2010   

“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Data: 2010

Diante das dificuldades, Valdés diz que resolveu voltar a São Vicente, ondechegou em 15 de abril de 1583, ocasião em que encontrou Higino. Depois de valorizar aprópria decisão de ter mandado as três naus a São Vicente - que resultou na vitória sobreos ingleses –, o almirante fala sobre a construção do forte da Barra Grande, em SãoVicente, que, segundo ele, teria sido solicitado pelos moradores locais e pelo capitão Jerônimo Leitão. “Y asi el contador lo comenzo a fabricar conforme la traza que para ele dio Bautista Antonelli el inginiero que VM embio para los fuertes de lo estrecho...”.

Ao chegar a São Vicente, resolveu acelerar o término do forte e aparelhá-lo comartilharia de bronze e “ferro colado” e cem homens de guerra, nomeando por alcaideThomas Garri, que ia nesta função para um dos fortes do Estreito, “persona diestra paraaquelo efecto”. Nomeou também por capitão um sujeito chamado Fernando de Miranda,seu sobrinho, que tinha ordem para acabar a fortaleza. Garri, de 45 anos, fora deão de Cartagena, em Múrcia, e escapou a nado de uma das naus afundadas na baía de Cádiz,quando, então, foi nomeado alcaide de um dos fortes do Estreito por intervenção doDuque de Medina Sidonia, já que o primeiro nomeado morrera afogado no mesmonaufrágio224. Garri teria se integrado bem à região, visto que, alguns anos mais tarde,ressurge num caso de tentativa de enforcamento. Como capitão da fortaleza, quisenforcar, em surdina, um tal de Antonio Gonçalves que tentara matar o capitãoJerônimo Leitão. Segundo testemunhos, o caso não teve desfecho trágico porqueAnchieta interveio no episódio alertando a todos das intenções de Garri.225 Já o sobrinhode Valdés, Miranda, casou-se com a filha do capitão Jerônimo Leitão por intervençãodo almirante. De acordo com sua missiva, Valdés imaginava que a terra, mesmo pobre,tendia a aumentar e prosperar. As apostas pareciam mesmo elevadas, já que, até umcunhado do almirante, chamado Francisco Martins Bonilha, que viera com mulher efilhos, resolveu ficar na capitania e se instalou na vila de São Paulo.

A aliança de Valdés com o capitão Jerônimo Leitão foi de fato bastante profícua.Rendeu, à capitania, um forte aparelhado, e um casamento, ao capitão. Vinte anosdepois, um filho de Jerônimo, o mameluco Simão Leitão, lembrava desta ajuda do paiem seu memorial, no qual pedia mercês ao rei Felipe III, no Maranhão. Dentre o enormerol de serviços do pai, constava que:Ajudou no provimento da armada do estreito de Magalhães de Diego Flores Valdés ambas as vezes que por ali passou e na briga que três navios dela tiveram com dois galeões ingleses lhe acodiu com gente deixando o mesmo Diego Flores encarregado da capitania do forte que na paragem da Paraiba se fez para queacabasse a obra dele e o sustentou por espaço de sete anos.Ainda apresentou como prova “seis cartas do dito Diego Flores porque se mostraque teve com ele boa correspondência nas cousas do serviço de VM”




[24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
01/01/2010


OII!


Na capitania de São Vicente
Data: 01/01/1957
Créditos/Fonte: Washington Luís (1869-1957)
Página 180


ID: 11418


  


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