'De Itanhaém Anchieta escreve sobre a morte de Tibiriça “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso” - 10/04/1563 Wildcard SSL Certificates
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Martim Afonso de Melo Tibiriçá
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NAO EXISTE!!!
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De Itanhaém Anchieta escreve sobre a morte de Tibiriça “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”
    10 de abril de 1563, quarta-feira
    Atualizado em 23/10/2025 15:36:39

  
  
  


*DATA NAO CONFIRMADA: Somados, esses pontos geravam dificuldades de difícil equacionamento pela absoluta ausência de equivalente lexical na língua nativa. Se havia um senso de abstração na expressão portuguesa, o problema tornava-se incontornável, a não ser impondo um empréstimo lexical. Num episódio narrado por Anchieta (1988:200), ao ministrarensinamentos a um velho índio de declarados 130 anos, de Itanhaém, ele admite aimpotência de encontrar meios de transpor, para a língua nativa, a noção de “EspíritoSanto”: “Porque dos nomes da Santa Trindade estes dois somente pôde tomar, pela razão deque se podem dizer em sua língua; mas o Espírito Santo, para o qual nunca achamosvocábulo próprio, nem circunlóquio bastante”13. Seria fácil atribuir a um defeito deintelecção próprio da idade, mas o próprio texto desmente isso ao revelar um índio comacuidade e senso de problematização religiosa muito aguçados, mostrando preocupação com a salvação de seus ancestrais, que não conheceram os ensinamentos que então lheeram dispensados. O missionário, ao saber da idade, pensou mesmo que o índio velho “jánão pudesse ter tino em nada” (1988:199). Linhas depois, Anchieta se surpreende comalguns questionamentos levantados pelo converso, “o que é bem alheio dos outros, que nemsabem duvidar, nem perguntar nada” (p.200), senso de penetração disquisitiva que tem seuarremate quando, ao ser batizado, declara (1988:201): “Mui alegre estou porque há de irminha alma ao Céu, e por isso chorava eu ontem quando me batizavam, recordando-me demeus pais e avós, que não alcançaram esta boa vida que eu alcancei”. Essa “pessoa” da Trindade não é de fácil intelecção mesmo nas línguas civilizadas, não estando a salvo derefutações quanto à sua existência, mesmo no âmbito de religiões cristãs, já tendo gerado disceptações deordem lingüístico-doutrinária. Tais desinteligências, tão eternas quanto a salvação, começaram a ser geradasdesde a tradução do original grego Pneuma Hagion, língua em que, não havendo artigo indefinido, imporiatransliteração e tradução da expressão como “um Espírito Santo”. A dicção “o Espírito Santo” imporia aexistência, no original grego, do artigo definido ho e a conseqüente expressão ho Pneuma Hagion. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]






Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII
Data: 01/01/2013
Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181


ID: 5979


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