| O túmulo de cristo na Caxemira: Oficialmente, o túmulo que está no interior deste santuário é de Youza Azaph, um pregador muçulmano da Idade Média, mas a publicitação da ideia de que este homem poderá ser Jesus tem arrastado dezenas de turistas cristãos até à capital da Caxemira indiana | | 4 de abril de 2010, domingo Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Jesus Cristo foi crucificado em Jerusalém, ressuscitou ao terceiro dia e depois subiu aos Céus, segundo reza a Bíblia. Mas algures na baixa de Srinagar, a capital da Caxemira indiana, existe um túmulo que uma estranha crença assegura ser o dele. Assim, segundo essa teoria, Jesus terá sobrevivido à crucificação e terá ido acabar os seus dias neste lugar. Este rumor tem atraído um número cada vez maior de turistas estrangeiros, uma vez que existem apenas 2% de cristãos entre a população indiana. Obrigando mesmo ao encerramento do santuário de Rozabal, onde oficialmente está enterrado um pregador muçulmano da Idade Média, de seu nome Youza Asaph."O que mais poderiam fazer! Tiveram que encerrá-lo. Essa história foi espalhada por comerciantes locais apenas porque um professor qualquer disse que aquele túmulo era o de Jesus. Achavam que isso seria bom para o comércio e que os turistas viriam após tantos anos de violência. A seguir isso surgiu no guia Lonely Planet e começou a aparecer muita gente. E depois um estrangeiro decidiu arrancar um pedaço do túmulo para levar de recordação. E por isso teve que ser encerrado", disse um guia local ao jornalista da BBC Sam Miller.Este escreve num artigo publicado no site da televisão britânica que a crença sobre este túmulo de Jesus de Nazaré parece resultar de uma combinação ecléctica entre "cristãos do movimento New Age, muçulmanos menos ortodoxos e fãs do Código Da Vinci". E lembra que as histórias sobre a passagem de Jesus pela Índia não são novas e vêm já desde o século XIX. Isto por causa da falta de informação que existe sobre os chamados anos desaparecidos de Jesus. A Igreja Universal e Triunfante americana é o mais moderno apoiante da crença de que Jesus viveu em Caxemira, juntamente com o controverso grupo islâmico Ahmeddiya, o qual acredita que o homem que os muçulmanos consideram profeta está enterrado em Rozabal.Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.Endereço de e-mailSUBSCREVERA maioria dos historiadores ri- -se da hipótese de Jesus ter passado por território indiano, mas um site há dez anos consagrado à teoria, www.tombofjesus.com, dá o exemplo de Nicolas Notovitch, aristocrata russo e judeu que trabalhou como jornalista e é uma das pessoas que estudaram a passagem pela Índia, durante os anos desaparecidos de Jesus (entre os 12 e os 30). Este escreveu o livro A Vida Desconhecida de Jesus.Numa tentativa de convencer talvez os mais cépticos, o site apresenta algumas razões que terão levado Jesus à Índia: "Jesus foi enviado aos cordeiros perdidos de Israel e há provas substanciais de que as pessoas da Índia, da Pérsia e da Pártia são descendentes de judeus. Então ele foi lá para continuar a sua missão. Ao sobreviver à crucificação ele teria a cabeça a prémio e iria querer escapar à jurisdição romana o mais rapidamente possível."Além de irem visitar o local, que mais não é do que uma casa branca e verde com um túmulo de madeira no seu interior, coberto com um manto igualmente verde, porque esta é a cor do islão, os crentes da teoria podem ainda trocar impressões num fórum online.
OII!
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Sobre o Brasilbook.com.br
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!  |
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