'Cunhado de Baltazar, Antônio Gonçalves é ouvido - 09/12/1627 Wildcard SSL Certificates
1623
1624
1625
1626
1627
1628
1629
1630
1631
Registros (65)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Cunhado de Baltazar, Antônio Gonçalves é ouvido
    9 de dezembro de 1627, quinta-feira
    Atualizado em 24/10/2025 02:36:28

  
  
  


Baltazar nasceu em Santos por volta de 1544, conforme depoimento dele no processo informativo sobre o Padre Anchieta em 1622 e em 1627, filho de Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues. Aparentemente ainda morava em Santos em 1572 quando, “estante” em São Paulo em casa de Fernando Marques passou escritura ao cunhado Rodrigo Alvares.ASBRAP 3 processos Anchietanos, por Helio Abranches Viotti, S.J., 23, 8: Baltazar Gonçalves (ouvido a 5 abril 1622), agricultor, natural de Santos com c. de 78 anos, filho de Domingos Gonçalves e de Antonia Rodrigues. Era sogro de Clemente Alvares.Idem 32, 15, (ouvido a 9 dezembro 1627) com cerca de 87 anos. Seu cunhado Antonio Gonçalves. [1]

15-Baltazar Gonçalves (ouvido a 9 de dezembro de 1627), natural da vila de Santos, com cerca de 87 anos de idade, filho de Domingos Gonçalves e de Antônia Rodrigues. Por espaço de mais ou menos 16 anos tratou com o Padre José, assim como nesta vila de São Paulo, como na de Santos, até ele partir para a capitania do Espírito Santo. Tem uma carta do dito padre e aestima como coisa de santo. Ouviu a Estevão Ribeiro, que Deus tem, que foi companheiro de Anchieta por muito tempo, que o vira levitar em tempo de oração e que o mesmo gentio que o acompanhava pelos caminhos davam fé disso. Estando um Amador Brás no sertão por espaço de 7 anos e cuidando sua mulher, que seu marido era morto, se queria casar. E sabendo isto oPadre José, mandou chamar a dita mulher e lhe disse que se não casasse porque seu marido era vivo, e que em breves dias o veria. Querendo Baltazar Gonçalves embarcar para a Bahia, Anchieta lhe faz mudar o propósito, recomendando que fosse para São Paulo e ele foi se confessar com o dito padre.

O cunhado dele testemunha, Antonio Gonçalves, é salvo da forca, porordem do capitão Jerônimo Leitão. O Padre José, antes mesmo de receberum recado que lhe tinham dado para salvar o infeliz, já estava a caminho davila de Santos e lá chegando, aquietou tudo com o dito capitão. Outro casonarrado: “Estando ele, testemunha, na Capitania de São Vicente, no ano deoitenta e seis para oitenta e sete, sucedera na dita capitania, estando ele,testemunha, presente, que um morador na dita capitania, por alcunha o Pancas, se saíra de sua casa, com tenção danada, para o efeito de matar aocapitão da dita Capitania Jerônimo Leitão, entrando em sua casa para esseefeito. E acudindo muita gente, o prenderam. E sabendo o alcaide da Fortaleza da Barra Grande, por nome Tomás Garro, se viera da dita fortaleza àilha, e sabendo o caso sucedido, determinara de enforcar o delinqüente, semque ninguém o soubesse, à meia noite. E naquele mesmo tempo acudira odito padre, que então servia de provincial, e se veio ter com o dito capitãomor Jerônimo Leitão, e lhe pediu que não consentisse que o dito delinqüentefosse enforcado, pondo muita instância nisso e pedindo-lhe de joelhos e comlágrimas. E o dito capitão mor dissera que de tal coisa não sabia e, por o ditopadre o certificar assim, saíram ambos em busca do dito alcaide, pela meianoite. E se foram ter com ele e lhe pediram não quisesse dar execução àsua determinação e não enforcasse aquele homem. Do que o dito alcaideficou muito espantado, porquanto a nenhuma pessoa tinha dito que havia defazer aquilo. E somente na vontade propusera de dar a execução e enforcaraquele homem, como de efeito o ia para fazer. Pelos quais rogos deixou defazer a dita determinação, o que logo se divulgou por toda a terra, atribuindoo ao espírito de profecia que o dito padre tinha, e conhecimento dos pensamentos e interiores humanos. E afirmou, ele testemunha, ser assim por estarda maneira que tem dito, por se achar a tudo presente. [Depoimento de Balthazar Gonçalves, 09.12.1627. Qualificação e Depoimento das Testemunhas dos Processos Anchietanos mais Antigos. Página 32]



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\20143icones.txt


ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.