O Milagre de Suzanna Dias 12 anos de idade (s/ dia confirmada)*
22 de junho de 1563, sábado Atualizado em 21/06/2025 03:51:55
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E reforça mais ainda: "Tendo eu 12 anos e estando enferma, desejei morrer, consagrando a Deus a minha virgindade, mas o padre José, sendo que a ninguém eu dissesse, me falou nesse assunto, que só podia saber através de reveçação. Não fiz voto!" [1]
*Primeiro poema escrito na América portuguesa, obra-prima de José de AnchietaTerça-feira, 1 de Janeiro de 1563Nesta quarta (9), a Igreja celebra a memória litúrgica de São José de Anchieta, considerado o apóstolo do Brasil, canonizado pelo Papa Francisco em 2014. Enviado em missão para o Brasil antes de completar 20 anos, padre Anchieta é o maior expoente do grupo de jesuítas que deram a vida pela catequização dos índios e pela evangelização primordial do país.Entre muitos episódios da vida dele, tornou-se conhecida sua prisão por cinco meses, quando esteve refém dos índios tamoios, em 1563. Durante esse período, escreveu nas areias da praia de Iperoig (hoje praia do Cruzeiro) um poema dedicado a Maria, com quase 5 mil versos.Reze conosco o trecho do “Poema à Virgem Maria”, escrito por São José de Anchieta:
Ó doce chaga, que repara os corações feridos, Abrindo larga estrada para o Coração de CRISTO. Prova do novo amor que nos conduz a união! (Amai uns aos outros como EU vos amo) Porto do mar que protege o barco de afundar!
Em TI todos se refugiam dos inimigos que ameaçam: TU, SENHOR, és medicina presente a todo mal! Quem se acabrunha em tristeza, em consolo se alegra: A dor da tristeza coloca um fardo no coração!
Por Ti Mãe, o pecador está firme na esperança, Caminhar para o Céu, lar da bem-aventurança! Ó Morada de Paz! Canal de água sempre vivo, Jorrando água para a vida eterna! Esta ferida do peito, ó Mãe, é só Tua, Somente Tu sofres com ela, só Tu a podes dar.
Dá-me acalentar neste peito aberto pela lança, Para que possa viver no Coração do meu SENHOR!
Entrando no âmago amoroso da piedade Divina, Este será meu repouso, a minha casa preferida. No sangue jorrado redimi meus delitos, E purifique com água a sujeira espiritual!Embaixo deste teto (Céu) que é morada de todos, Viver e morrer com prazer, este é o meu grande desejo.
O tema da vida de Maria inspirou a primeira manifestação conhecida da devoção a Sant’Anna no Brasil. Trata-se do primeiro poema escrito na América portuguesa, obra-prima de José de Anchieta (Tenerife, 1534 —Espírito Santo, 1597). Foi composto em 1563, ano da conclusão do Concílio de Trento, que tentava frear o culto de Sant’Anna. A obra começa coma concepção de Maria. Graças à pureza de sua filha, Anna deu à luz sem dores.3 O jesuíta exalta todas as funções maternais que Anna assumiu,mesmo as mais comuns, como a amamentação. Os papéis mais importantes de Sant’Anna foram a concepção de Maria, sua educação e sua preparação ao voto de virgindade, ao ser consagrada no Templo. O valor do poema, além da propagação pioneira de certas idéias teológicas no Brasil, é ode traduzi-las em um modelo de comportamento para os fiéis, onde as virtudes da virgindade e da castidade ganham relevo. Embora o maior religioso da colônia pregasse a contemplação e a imitação da “imagem” de Maria, seu manuscrito em latim dificilmente poderia ser divulgado entre os leigos. As artes visuais iriam se encarregar da criação de imagens que fossem eloqüentes em sociedades majoritariamente analfabetas, como asda América portuguesa.
Durante este tempo em que passou entre os gentios, compôs o "Poema à Virgem". Segundo uma tradição, teria escrito nas areias da praia e memorizado o poema, e apenas mais tarde, em São Vicente, o teria trasladado para o papel. Ainda segundo a tradição, foi também durante o cativeiro que Anchieta teria em tese "levitado" entre os indígenas, os quais, imbuídos de grande pavor, pensavam tratar-se de um feiticeiro. [Go-betweens and the colonization of Brazil, 1500-1600 by Alida C. Metcalf, pgs 104-114, 138]
Página 23 do livro “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”* Data: 01/01/1565 Créditos/Fonte: Sérgio Coelho de Oliveira Lopo Dias, seu pai faleceu com cerca de 100 anos (...) Suzana casou-se com Manuel Fernandes Ramos (...) o casal teve 17 filhos (...)"
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José de Anchieta Data: 01/01/1563 Créditos/Fonte: Benedito Calixto 01/01/1563
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