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Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant´Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII
    26 de julho de 1584, quinta-feira
    Atualizado em 31/10/2025 03:29:05

•  Imagens (12)
•  Fontes (7)
  
  
  


A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant´Ana, em Düren, Renânia, Alemanha.Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant´Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879. Em França, o culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623.Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant´Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria, mãe de Jesus.

No Brasil, associa-se Sant´Ana à figura da matrona branca dos engenhos, “que passou a ser considerada guardiã e transmissora da religião”. Para Eduardo Hoornaert, em História da Igreja no Brasil, “Sant´Anna é o símbolo da Casa-Grande ensinando o catecismo ao pessoal da senzala” [História da Igreja no Brasil (1979) p.370;371]



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 Fontes (7)

 1° fonte/1654   

Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Data: 1654


 2° fonte/1923   

Pedro Taques e seu tempo
Data: 1923

Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha.

Era por esse caminho que se galgava o "sertão de Jundiahy", refúgio de criminosos e homiziados. Passando por entre o Jaraguá e a serra de Cantareira marginavam-no terras de cultura dos Pires e Buenos.Tietê abaixo tocava-se em Nossa Senhora da Expectação, bairro onde Manuel Preto erigira, em 1615, a capela de Nossa Senhora do Ó e fazia então trabalhar os seus mil escravizados vermelhos. Povoador de enorme área distribuía André Fernandes.


 3° fonte/1947   

Revista Eu Sei Tudo*
Data: 1947

A expressão da fugacidade do dinheiro só encontra paralelo com a do tempo. Por isso mesmo, o espirito prático do britânico os equipara e o provérbio não tem apenas o caráter de ma avaliação econômica quando declara que time is money... Difícil de ganhar, conservar e multiplicar, a moeda não é, evidentemente, a feliciade... Mas, sem dúvida, pode proporcioná-la, dentro da relatividade que costuma ter a ventura.No Brasil, as primeira moedas foram, indubitavelmente, de ouro: os São Vicenti-brasileiros, batidos a martelo, provalmente com o ouro do Jaraguá.

É o que informa, sempre com a proficiente mestria de sua autoridade, Afonso de Taunay.Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que, como ensina Pedro Taques, tiveram glória de descobrir ouro de lavagem nas serras de Jaguanimbaba e Jaraguá, em São Paulo, na de Ibituruna, em Parnaíba; e na de Biraçoiaba, sertão do rio Sorocaba, ouro, prata e ferro, perto de 1597. O ouro foi, assim, amoedado por Afonso Sardinha.


 4° fonte/1984   

Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de história, 1694/1984. Front Cover. Cleber Baptista Gonçalves. Casa da Moeda do Brasil, 1984 - Coinage - 216 pages
Data: 1984

A devoção a Sant’Ana obedece a uma tradição vinda de Portugal, onde os moedeiros de Lisboa administravam a Confraria de Sant’Ana da Sé. Era comum, naquela época, cada corporação administrar a Confraria de seu padroeiro. Os moedeiros e oficiais da Casa da Moeda desde os primeiros tempos da sua existência colocaram-se sob a proteção de Sant’Ana, celebrando anualmente, em 26 de julho, o seu dia.


 5° fonte/2016   

O papel das imagens sacras na religiosidade: análise das obras do Museu de Arte Sacra de Pernambuco e igrejas do sítio histórico de Olinda, 2016. Iron Mendes de Araújo Júnior. Universidade Católica de Pernambuco. Pró-reitoria acadêmica, coordenação geral de pós-graduação. Programa de Ciências da Religião
Data: 2016

Dentro da família patriarcal, o senhor, sempre ocupado em tarefas fora de casa, pouco se interessava pela religião, deixando esta tarefa de educação religiosa à mulher branca, à “dona de casa”, que, que passou a ser considerada guardiã e transmissora da religião. A imagem desta função atribuída à mulher branca é a imagem de Sant´Ana que se encontra tão frequentemente nos engenhos e nas fazendas. Sant´Ana é símbolo da Casa Grande ensinando o catecismo ao pessoal da senzala. O livro sagrado, que Sant´Ana mostra a Maria, simboliza a tentativa, por parte da casa grande, de marginalizar culturalmente a senzala. Ao julgar a frequência desta e de outras imagens de cunho catequético, estaríamos inclinados a pensar que a mulher branca foi a transmissora da religião católica no Brasil (HOORNAERT, 2008, pp. 370-371).

Essa associação não é algo inédito da cultura brasileira, no século XV e XVI já se faziam presente pinturas e esculturas que representavam Santa Ana e São Joaquim ricamente vestidos, buscando ressaltar a importância e nobreza da família de Maria (FIGUEIREDO PINTO, 2014). Concordando com essa afirmação observamos que a cultura luso-brasileira só copia os padrões já tipicamente estabelecidos em Portugal.

Os senhores de engenho são na realidade frutos da colonização e herdam desde os primórdios, sentimentos, tradições e vivencias trazidas de Portugal. As representações marianas associadas a vida nos engenhos são reflexos da paixãoportuguesa pelas imagens da virgem, como deixa-nos claro Hoornaert:

Os portugueses que vieram para o Brasil eram particularmente devotos de Maria Santíssima. Pode-se escrever uma História do Brasil descrevendo os diversos significados que a imagem de Nossa Senhora teve ao longo da história. A devoção a Maria marcava as épocas do ano e as horas do dia (HOORNAERT, 2008, p. 346-347).

As imagens da mãe de Deus são classificadas de acordo com as fases da vida da Santa, aparições e milagres. Megale (2001) classifica esses momentos da trajetória de Maria em seis: infância, imaculada conceição, encarnação, virgem mãe, paixão e glória.

O primeiro momento remete a infância da santa, geralmente, são imagens de Nossa Senhora ainda criança, acompanhada de Santa Ana, ou respectivamente de Santa Ana e São Joaquim, pais de Nossa Senhora. Em alguns casos podemos também encontrar a imagem de Maria infante também representada sozinha.

Na perspectiva patriarcal, as inúmeras imagens dos Santos, principalmente as representações femininas, costumavam sofrer releituras e interpretações simbólicas, limitadas ao contexto social em que as mesmas eram introduzidas. Sobre esse aspecto Leonardo Boff, ao debater sobre as formas de exercer-se o domínio sobre a mulher afirma que Neste sentido, houve uma exploração mariológica no sentido que interessava ao poder machista:

apresentar Maria apenas como aquela mulher que diz sim (fiat), que se resigna a fazer a vontade de Deus, que se esconde nos afazeres caseiros, na modéstia e anonimato (BOFF, 2012, p. 54).

Desta forma observamos uma ressignificação, que impões limites as ações da mulher a padrões instituídos pelo regime patriarcal que centraliza na figura do homem, todas as forças políticas e religiosas que o colocavam em um status superior ao da mulher. Desta forma, as imagens marianas refletiam para as senhoras de engenho a ética moral de submissão natural da mulher ao homem. Porém não é possível desconsiderar o caráter matriarcal que tomava conta dasrelações dentro dos limites da casa. Ao mesmo tempo que a rua era domínio do senhor (patriarcalismo) a casa era domínio da senhora (matriarcalismo) como deixa claro Frei Clodovis Boff:

A família brasileira, com efeito, conserva traços fortemente matriarcais. Ao patriarcalismo social corresponde um certo matriarcalismo psicológico. O “mundo da rua” é domínio do pai, enquanto que o “mundo da casa” é o da mãe. Por isso, a religião e a educação são consideradas deveres femininos e maternos, enquanto que o trabalho e a política são aqueles cabíveis ao homem (BOFF, 1995, p. 32).

O Reflexo dessa realidade é sintetizado no símbolo, que aqui analisamos dentro da escultura de arte sacra. A escultura de Santa Ana pode ser observada como um espelho da configuração social de uma família condicionada aos valores do patriarcado.

Observar a imagem de Santa Ana é visualizar a maneira como a senhora do engenho era vista e também a forma como ela se observava, sendo a mãe responsável pelos afazeres domésticos e pela educação de seus filhos.

Falando um pouco sobre a história de Santa Ana e a devoção a mesma, é possível observar alguns dos elementos que podem ter servido de ligação entre a imagem da santa com a figura da senhora de engenho. Primeiramente, santa Ana era vista como uma esposa fiel e temente a seu Deus.

Santa Ana era casada com São Joaquim, conta-se a história que o Santo sofreu inúmeros infortúnios pela falta de um herdeiro ou herdeira para propagar a sua linhagem, até que certo dia, profundamente entristecido pelas recriminações de seus amigos e dos próprios sacerdotes, isolou-se no deserto, fazendo com que sua esposa acreditasse que teria se tornado viúva.

Mesmo sendo estéril e acreditando que seu marido teria falecido, Santa Ana nunca renunciou a seu Deus, pelo contrário, foi através de sua fé que surgiram forças para continuar seu caminho, se apegou ao senhor através de suas orações, com confiança inabalável.

Conta-se que certa vez, em uma de seus momentos de oração, em seu jardim, um anjo apareceu e anunciou que Ana viria a ter uma filha, seu nome seria Maria e todas as nações falariam sobre seus feitos. São Joaquim também foi comunicado por um anjo que seria pai, o santo então, reuniu seus pastores e retornou para os braços de sua esposa. Após completar três anos, Nossa Senhora foi apresentada no templo, para que se dedicasse ao trabalho de Deus (MEGALE, 2001).

Podemos observar três virtudes que deveriam compor as senhoras de engenho, refletidas na história de Santa Ana: A primeira é a fidelidade que a mulher deveria ter perante seu esposo; a segunda seria sua fé inabalável em seu Deus e a terceira sendo a devoção e amor por sua família.

Muitas vezes as Senhoras de Engenho, de fato, assumiam um papel de tremenda maternidade, até com os filhos bastardos de seus maridos com as escravas que lhes dispunham, como nos deixa claro Perdigão Malheiro:

A bondade e caridade proverbiais das senhoras brasileiras têm chegado ao ponto de interessarem-se pelas crias, quase como se fossem seus próprios filhos, tratando-as com verdadeiro amor materno, levando-as por vezes ao colo e até aos próprios seios e praticando outros atos semelhantes (MALHEIRO apud HOORNAERT, 2008, p.317)

Desta forma as senhoras de Engenho, espelhavam-se na imagem de Santa Ana, a santo tornou-se a protetora das mulheres casadas, e das futuras mães, sendo muito cultuada durante o período colonial. As mulheres que desejavam curar, através da intervenção divina, rogavam a Santa Ana que as ajudassem, assim como acreditava-se que a Santa também ajudava suas fieis a terem um parto rápido e alegre (MEGALE, 2003).

Pudemos observar que dessa forma a mãe de Deus acaba por ser identificada com a aristocracia da época, o mesmo veio a ocorrer com inúmeras imagens de Nossa Senhora, da mesma forma as classes mais pobres viriam a atribuir um significadoinverso as interpretações da elite, colocando Maria como uma protetora do pobre, que identifica-se com o sofrimento e dessa forma intercede na vida dos seus devotos humildes. Abordamos de forma mais aprofundada esses fatores na continuidade da análise das imagens de Nossa Senhora.


 6° fonte/2022   

O LUGAR DA CIDADE: mito fundador e espaço de relações de força. ROSÂNGELA WOSIACK ZULIAN, consultado em 24.11.2022
Data: 2022

No Brasil português a dilatação da fé não foi apenas tarefa da Igreja, mas também da família aristocrática e patriarcal. Nela, o senhor, sempre ocupado em tarefas externas, pouco se interessava pela religião, passando à mulher branca, a “dona da casa”, esse papel. Imagem dessa função atribuída à mulher branca é a de Sant’Ana, que se encontra frequentemente nos engenhos e nas fazendas. Sant’Ana pode ser vista como o símbolo da casa grande ensinando o catecismo ao pessoal da senzala (HOORNAERT et al, 1992: 370).


 7° fonte/2023   

Ana, mãe de Maria, consultado em Wikipedia
Data: 2023




[6604] Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
01/12/1654

[8209] Pedro Taques e seu tempo
01/01/1923

[26492] Revista Eu Sei Tudo*
01/10/1947

[27870] Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de história, 1694/1984. Front Cover. Cleber Baptista Gonçalves. Casa da Moeda do Brasil, 1984 - Coinage - 216 pages
01/01/1984

[27871] O papel das imagens sacras na religiosidade: análise das obras do Museu de Arte Sacra de Pernambuco e igrejas do sítio histórico de Olinda, 2016. Iron Mendes de Araújo Júnior. Universidade Católica de Pernambuco. Pró-reitoria acadêmica, coordenação geral de pós-graduação. Programa de Ciências da Religião
01/01/2016

[27869] O LUGAR DA CIDADE: mito fundador e espaço de relações de força. ROSÂNGELA WOSIACK ZULIAN, consultado em 24.11.2022
24/11/2022

[28891] Ana, mãe de Maria, consultado em Wikipedia
14/04/2023


ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
01/01/1580 - *Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)”
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.