25 de maio de 1542, segunda-feira Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
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O estabelecimento da colonização portuguesa inicial na costa vicentina fôra feito pelo denominado "bacharel de Cananéa", o qual vem citado na carta de confirmação de sesmaria, mandada passar na villa de São Vicente, pelo capitão-mór Antonio de Oliveira, a Pedro Corrêa, aos 25 de maio de 1542, onde se lê:
"faço saber aos que esta minha carta de confirmação virem, como por Pedro Corrêa, morador nesta villa de São Vicente, me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão lhe foram dadas umas terras da outra banda desta villa, que é o porto das náos, terra que era dada a um mestre Cosme, bacharel, etc. -" (Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 17)
Chega um maremoto em São Vicente com ondas de 10 metros [1]
Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa, ou simplesmente Mestre Cosme Fernandes.
Young baseou-se no fato que, no século XVI, existiu em Iguape um grande latifundiário chamado Cosme Fernandes, cujas terras, posteriormente, passaram a seus herdeiros, entre eles o capitão Francisco Álvares Marinho. Corrobora essa tese uma carta de confirmação de sesmaria, passada na Vila de São Vicente em 25 de maio de 1542, por ordem do capitão-mor Antônio de Oliveira: “
... faço saber ao que esta minha carta de confirmação de sesmaria virem, como por Pedro Correia, morador nesta vila de São Vicente me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão, lhe foram dadas umas terras da outra banda desta vila, que é o Porto das Naus, terra que era dada a um Mestre Cosme, Bacharel.”
“Antonio de Oliveira, capitão e ouvidor com alçada pelo Sr. Martim Afonso de Sousa, governador desta capitania de São Vicente, na costa do Brasil, etc... Faço saber aos que esta minha carta de confirmação virem, como Pedro Correia, morador nesta Vila de S. Vicente, me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão, lhe foram dadas umas terras da outra banda desta ilha, que é o porto das naus, terra que era dada a um Mestre Cosme, Bacharel, e outra onde chamam de Perohibe... as demarcações delas, as quais eu, escrivão dou fé e digo ser verdade, que no dito livro do tombo são duas cartas registradas da terra que Gonçalo Monteiro, sendo capitão, deu ao dito Pedro Correia, e partem em esta maneira: a 1ª. Que foi dada, que é defronte desta Ilha de S. Vicente, que era antes dada pelo Governador a um Mestre Cosme Bacharel, que o dito Pedro Correa houve por devolutas...nesta Vila de S. Vicente, aos 25 de maio de 1542. – Antonio de Oliveira.” (J. J. Ribeiro, em “Cronologia Paulista”- V. I. Transcrição à pág. 342).
Por este documento sabemos que em 1533/1534 o Capitão-mor e vigário Gonçalo Monteiro as concedeu mediante uma primeira escritura pública, onde declara que antes da administração e governo de Martim Afonso, essas terras haviam pertencido a um Bacharel Mestre Cosme. Evidentemente esse Bacharel é o mesmo personagem descrito por Diogo García de Moguer e Alonso de Santa Cruz, de 1526 a 1530, habitando o mesmo local, com o povoado de São Vicente, a sua fortaleza de pedra, o estaleiro ou arsenal, e seu grande tráfico de escravos (que Pero Correa continuaria nos mesmos locais), em sociedade com seus genros Gonçalo da Costa e Francisco de Chaves, sendo evidente que é o mesmo Bacharel de Iguape e Cananéia que, tendo sido intimado pelo rei de Portugal, abandona São Vicente, para voltar a seu lugar de degredo, Cananéia (1501 / 1502), onde seria encontrado por Martim Afonso (1531). Não há notícia de outro Bacharel na nossa primitiva história, no que concerne à parte sul do Brasil, principalmente do Rio de Janeiro até o Rio da Prata.
O Governador a que a escritura de 1542 faz referência e que dera as terras em causa ao Bacharel, não era outro, senão Cristóvão Jacques, enviado como governador das terras ou costas do Brasil, em 1516/1517, ano em que São Vicente e Itamaracá são transformadas em capitanias.
Nesse mesmo ano Cristóvão Jacques deixa Pero Capico, como Capitão de São Vicente, onde ficaria até 1527, quando é substituído por Antonio Ribeiro. Demonstra pois este documento, que São Vicente tivera antes da chegada de Martim Afonso, dois Capitães, e naturalmente um governador Itinerante ou Geral, este último sediado em Itamaracá.
Pelo exposto, fica bastante clara a existência e identidade do Bacharel Mestre Cosme Fernandes, sendo que, na explanação a seguir ficará esclarecido que realmente foi este Bacharel, o fundador do povoado de São Vicente, elevado em 1532 à condição de Vila, por Martim Afonso de Sousa.
O Bacharel Mestre Cosme Fernandes, segundo alguns historiadores, era homem de ilustração e fidalguia (Ruy Diaz de Gusmán, em “Argentina”, Rocha Pombo em “História do Brasil”, V. III pp 152/153).[3]
Agora, já que provámos a inverdade que representa a affirmação de ter Martini Affonso entrado com os seus navios pela barra da actual cidade de São Vicente, vamos mostrar aos leitores um dos elementos principaes e únicos a que se apegaram os vicentistas, além do falso "Diário" de Pero Lopes, para effectuarem a consagração do erro. Trata-se da Carta de confirmação das terras de Pero Corrêa, passada a 25 de Maio de 1542, pelo Capitão-Mór Antonio de Oliveira, a que ja nos referimos, cuja transcripção integral fazemos em appendice ao final desta óbra. Vejamos em resumo o que diz ella neste sentido : Faço saber aos que esta minha carta de confirmação virem, como por Pedro Corrêa, morador nesta villa de São Vicente, me foi feita uma petição, em que diz que por (Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão, lhe foram dadas umas terras da outra banda desta ilha, QUE É O PORTO DAS NÁOS, terra que era dada a um Mestre Cosme, bacharel e outra de onde chamam Perohybe, e é dez ou doze léguas desta villa, das quaes terras elle Pedro Corrêa tinha carta e lhe cahira no mar, as quaes estavam registradas em o livro de tombo que o escri- vão de datas tem em seu poder, e me pedindo pelas ditas confrontações, que no dito livro do tombo esta- vam lhe mandasse passar nova carta das ditas terras que me pedia, mais uma ilha de tres que estão defronte da dita terra de Perohybe PARA SEU APOSENTA- MENTO DE CARGA E DESCARGA DAS NÁOS A primeira que foi dada, que é de- fronte desta ilha e villa de S. Vicente co- meça a partir do PORTO DAS NÁOS, partindo com terras de Antonio Rodrigues até ir partir com terras de Fernão de Moraes, defunto, ou com cujos forem daqui por diante a deu ao dito Pedro Corrêa, e onde começou a partir que é NO DITO PORTO DAS NÁOS, ficará um "rocio de tiro de arco, assim, como foi mandado e ordenado pelo Snr. Governador, que fique livre e desembargado para quando AS NÁOS ALLI ANCORAREM... etc..." Este documento, de cujo final já tratámos atraz, foi sempre como dissémos, um dos cavallos de batalha dos apo- logistas da barra vicentina, que citaram para prova da hy- póthese defendida, exactamente, a existência do chamado PORTO DAS NÁOS fronteiro a Tumyarú. Bem observados, potrem, poi* quem sáiba ou queira ler, os dizêres desse documento, assim interpretados "ad libitum", voltam-se todos contra os próprios manej adores, porquê provam irremediavelmente, como aliás já demons- trámos, que a Villa de São Vicente não possuia porto do lado da ilha, collocando-se em choque com a declaração 100 FRANCISCO MARTINS DOS SANTOS do "Diário da navegação" de Pero Lopes, de haver Mar- tini Affonso descido no Porto de São Vicente e varado uma náu em terra, e revelando ainda mais a realidade das cou- sas, mostrando que de facto, o PORTO DE SÃO VICENTE não ficava na face occidental da ilha e sim na face orien- tal, onde havia alem do Porto de S. Vicente mais o Porto das Náus, (das náus que vinham de fóra). [4]Sobre estes impedimentos naturaes, vem a Escriptura de 25 de Maio de 1542, assignada pelo Capitão-Mór Antonio de Oliveira, em favor de Pero Corrêa, (Carta de confirma- ção e doação), indicando que desde 1532 nunca houve PORTO na Ilha de São Vicente, do lado da Villa, confir- mando a primitiva doação de Gonçalo Monteiro ao mesmo Pero Corrêa com as seguintes palavras: "a deu ao dito Pedro Corrêa, e, onde começou a partir que é NO DITO PORTO DAS NÁOS, ficará um rocio de tiro de arco, assim como foi mandado e orde- nado pelo Snr. governador, que fique livre e desembar- gado para quando as náos alli ancorarem. . . etc." Esse documento como se vê, próva que a Villa de São Vicente não possuía porto e que as suas terras éram pri- vadas de desembarque, sem o quê, o "rocio de um tiro de arco para quando as naus alli ancorassem" não teria sido reservado nas terras fronteiras e sim na própria ilha. [5]
Ernesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes PessoaErnesto Guilherme Young (1850-1914), pesquisando os arquivos dos cartórios e do Tombo de Iguape, publicou, em l896, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, seu clássico “Esboço Histórico da Fundação da Cidade de Iguape” (1895), no qual conseguiu identificar o bacharel como sendo Cosme Fernandes Pessoa, ou simplesmente Mestre Cosme Fernandes.
Young baseou-se no fato que, no século XVI, existiu em Iguape um grande latifundiário chamado Cosme Fernandes, cujas terras, posteriormente, passaram a seus herdeiros, entre eles o capitão Francisco Álvares Marinho. Corrobora essa tese uma carta de confirmação de sesmaria, passada na Vila de São Vicente em 25 de maio de 1542, por ordem do capitão-mor Antônio de Oliveira:
“... faço saber ao que esta minha carta de confirmação de sesmaria virem, como por Pedro Correia, morador nesta vila de São Vicente me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão, lhe foram dadas umas terras da outra banda desta vila, que é o Porto das Naus, terra que era dada a um Mestre Cosme, Bacharel.”
(Sesmaria era uma sorte de terras, geralmente de uma légua de cumprimento por três de largura, a qual devia ser povoada e cultivada pelo contemplado no espaço de dois ou mais anos).
1933
Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594)Pero Corrêa em 1549, foi o primeiro irmão recebido por Leonardo Nunes em São Vicente. Português, dos principais moradores e grande língua da terra, antes de entrar para a Companhia como noviço "gastou muitos anos de sua vida acomodando-se ao modo de viver do lugar, salteando e cativando nativos". Tendo obtido ao tempo do capitão-mór Gonçalo Monteiro, a terra "que era dada a um mestre Cosme, bacharel", além de outra situada em Peruíbe, requereu em 1542 a Antonio de Oliveira, loco-tenente do donatário, carta de confirmação, pois a primeira "lhe caíra no mar". Por essa carta, passada a 25 de maio do mesmo ano, conseguiu ainda a concessão da maior das três ilhas "que estão defronte da dita terra de Peruíbe para seu aposentamento de carga e descarga das naus".
Francisco de Assis Carvalho Franco
1886-1953
1940
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) O estabelecimento da colonização portuguesa inicial na costa vicentina fôra feito pelo denominado "bacharel de Cananéa", o qual vem citado na carta de confirmação de sesmaria, mandada passar na villa de São Vicente, pelo capitão-mór Antonio de Oliveira, a Pedro Corrêa, aos 25 de maio de 1542, onde se lê:
"faço saber aos que esta minha carta de confirmação virem, como por Pedro Corrêa, morador nesta villa de São Vicente, me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão lhe foram dadas umas terras da outra banda desta villa, que é o porto das náos, terra que era dada a um mestre Cosme, bacharel, etc. -"
Francisco de Assis Carvalho Franco
1886-1953
1996
A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da IgrejaPero Corrêa foi o primeiro irmão recebido na Companhia pelo padre Leonardo Nunes, em São Vicente, em 1549. Português de nascimento, gastara bons anos de sua vida nas diversões, aprisionando e salteando nativos, mas era tipo em grande conta pela sua prudência. Era um dos principais moradores de São Vicente, e grande língua (intérprete) da terra. Em 1542 conseguiu a concessão de muitas terras, inclusivo da maior das três ilhas que estão diante de Peruíbe, para seu projeto de carga e descarga de naus. [Páginas 67 e 9 do pdf]
Francisco de Assis Carvalho Franco
1886-1953
30 de Julho de 2019domingo
Consulta em peabirucalunga.blogspot.com
Wikipédia
30 de Março de 2023domingo
Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo Data: 01/01/1940 Créditos/Fonte: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 15
ID: 12459
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo Data: 01/01/1940 Créditos/Fonte: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 18
ID: 12460
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.