Plínio Marques da Silva Ayrosa, consulta em Wikipédia
25 de abril de 2024, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Plínio Marques da Silva Ayrosa (São Paulo, 13 de março de 1895 – 3 de junho de 1961) foi um engenheiro e professor universitário brasileiro. Foi o primeiro professor titular da Cadeira de Etnografia e Língua tupi-guarani da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP).
Biografia
Filho de Antônio Marques da Silva Ayrosa e de Laura Antonieta Ayrosa, Plínio Ayrosa nasceu a 13 de março de 1895 na capital do Estado de São Paulo. Em 1920, graduou-se em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Nos anos 1930, passou a publicar artigos sobre etimologia de nomes de origem tupi em uma seção do Correio Paulistano. Em 1934, já era conhecido por seu interesse acerca das línguas indígenas do Brasil. Assim, quando da fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, acabou por ser contratado para ministrar o primeiro curso oficial de tupi-guarani no Brasil.
A partir de 1935, idealizou e deu início à formação do acervo etnográfico do Museu de Etnografia da Faculdade de Filosofia da USP, composto por uma grande variedade de artefatos, entre líticos, plumárias, cerâmicas e cestarias. A coleção, de significativa diversidade tipológica, tecnológica e cultural, contém alguns artefatos singulares da arqueologia brasileira e, posteriormente, passaria a ser parte do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.[4] No final dos anos 1980, foram reunidos o Acervo Plínio Ayrosa (então sob a responsabilidade do Departamento de Antropologia da FFLCH), o Instituto de Pré-História, mais o componente arqueológico e etnográfico do Museu Paulista e o Museu de Arqueologia e Etnologia, para formar o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.[5]
Em 1939, após concurso, conquistou oficialmente a cátedra de Etnografia Brasileira e Língua Tupi-guarani (embora não fosse etnógrafo) e permaneceu como catedrático da disciplina por até sua morte. Nesse período, passou a fazer edições de manuscritos antigos. Segundo o professor Aryon Dall‘Igna Rodrigues,
"o mérito, o principal do Ayrosa, para mim, são as edições que fez. Tornou conhecidas coisas que eram muito pouco ou nada conhecidas e que, talvez, tivessem ficado muito mais tempo sem ser conhecidas. E ele fez. Não tinha técnica de edição de manuscritos antigos, então, isso deixou muito a desejar do ponto de vista técnico, filológico e tudo. Mas é o que pôde ser feito."
Foi vice-diretor e diretor interino da FFLCH-USP em vários e longos períodos. Representou a Universidade de São Paulo no XXVII Congresso Internacional de Americanistas, realizado em Paris, em 1947, tendo sido vice-presidente e secretário da Seção de Linguística do Congresso. Foi membro da Academia Paulista de Letras, da Société des Americanistes e da Société de Linguistique, ambas sediadas em Paris. Foi também membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, além de membro correspondente do Instituto Histórico do Uruguai e da Sociedad de Cultura Guaraní (depois Academia de la Lengua y Cultura Guaraní[7]), de Assunção, Paraguai.
Em 1960, por sua dedicação ao estudo das línguas indígenas faladas no Brasil, foi agraciado, pela Sociedade Geográfica Brasileira, com a Medalha e Diploma General Cândido Mariano Rondon.
Bibliografia parcial
Prefácio ao Diccionario Portuguez-Brasiliano e Brasiliano-Portuguez. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, pp. 5-24.
Diccionario Portuguez-Brasiliano e Brasiliano-Portuguez. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado.
Os nomes das partes do corpo humano pella lingua do Brasil de Pero de Castilho. São Paulo: Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais.
Prefácio ao Vocabulario na Lingua Brasílica. Manuscrito Português-Tupi do século XVII. São Paulo: Departamento de Cultura, pp. 7-74.
Vocabulario na Lingua Brasilica (manuscrito português-tupi do século XVII, coordenado e prefaciado por Plinio Ayrosa). São Paulo: Departamento de Cultura.
Estudos tupinológicos. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros/USP, 1967.
Apontamentos para a Bibliografia da Língua tupi-guarani. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1954.
O caderno da língua ou vocabulário portuguez-tupi de Frei João de Arronches, 1739. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1935.
Orações e diálogos da doutrina cristã na língua brasílica. Mss. do século XVIII. Boletim de Etnografia e Língua Tupi-guarani, nº 17, 1950.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.