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Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
    27 de fevereiro de 2023, segunda-feira
    Atualizado em 24/10/2025 02:37:55

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Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7A FAMÍLIA PIRES

Dentre as mais comuns e mais influentes famílias da Paulistânia, estão os Pires, famosos com as batalhas contra o clã dos Camargo.

Sobre a origem dessa família, o genealogista Pedro Taques diz seguinte o seguinte: "Grande variedade encontramos sobre a origem dos Pires da capitania de São Paulo. Segundo umas memórias de pais a filhos, foi progenitor desta família Salvador Pires, que de Portugal trouxera dois filhos:

Salvador Pires e Manoel Pires; porém, o exame e lição dos cartórios nos levaram a descobrir a verdade sobre o assunto, que é a seguinte: entre os nobres povoadores da vila de São Vicente, que a esta ilha chegaram com o fundador dela o fidalgo Martim Affonso de Sousa em princípios do ano 1531, vieram João Pires, chamado — o Gago — natural da cidade do Porto e seu primo Jorge Pires que era cavaleiro fidalgo (naquele tempo era este foro o melhor) cujo alvará veio ao nosso poder para o lermos. Este João Pires trouxe consigo da cidade do Porto o filho Salvador Pires, o qual se casou (não se sabe ao certo se em Portugal ou em São Vicente) com Maria Rodrigues também natural do Porto, que veio para São Vicente com seus irmãos, filha de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho.

De São Vicente passaram para Santo André da Borda do Campo João Pires o Gago e seu filho Salvador Pires com sua mulher Maria Rodrigues, e ficaram nessa povoação que foi aclamada vila em 1553 em nome do donatário da capitania Martim Affonso de Sousa e seu amigo Tibiriçá e João Ramalho, sendo o dito João Pires o Gago o primeiro juiz ordinário desta vila." Se vê que a família Pires teve seu princípio neste Salvador Pires casado com Maria Rodrigues, ambos naturais do Porto, e não em outro Salvador Pires, filho deste, o qual foi casado com Mecia Fernandes.

Salvador Pires, filho do Salvador e de Maria Rodrigues, foi casado com N? de Brito e segunda vez com Mecia Fernandes (ou Mecia-ussú no idioma da língua geral, que quer dizer Mecia grande) esta natural de São Paulo, filha de Antonio Fernandes e de Antonia Rodrigues, e neta de Antonio Rodrigues e da índia batizada pelo padre José de Anchieta com o nome de Antonia Rodrigues, a qual foi filha de Piqueroby, maioral de Uraí.

Salvador Pires teve grandes lavouras mantidas por numerosos trabalhadores que eram índios catequizados sob sua administração. Foi pessoa principal no governo da república e faleceu com testamento em 1592 em São Paulo na sua fazenda de cultura, situada acima da cachoeira - Patuahy -no rio Tietê com uma légua de terra em quadro. Foi seu testamenteiro e curador de seus filhos, Bartholomeu Bueno de Ribeira, seu genro.

Dentre os Pires mais ilustres temos:

-Manuel Pires, que Integrou em 1628 a bandeira de seu genro Antônio Raposo Tavares ao Guairá e ao Tape, atual Paraná e Rio Grande do Sul, onde tivera êxito em expulsar os espanhóis.

-Antônio Pires de Campos: Filho de Manuel de Campos Bicudo, Antônio Pires de Campos, assim como o seu pai, foi um bandeirante paulista, casado com Sebastiana Leite da Silva, que foram os primeiros a adentrar as terras do atual estado de Mato Grosso no século XVIII.Tendo adentrado o sertão de Mato Grosso várias vezes, Pires de Campos era exímio conhecedor da região, tendo realizado um relato minucioso sobre as várias nações indígenas, bem como seus usos e costumes, que habitavam todo o percurso dos rios Grande até Cuiabá.

-Salvador Pires de Medeiros foi bandeirante e morreu em São Paulo antes de 1642.Filho de Salvador Pires e Mécia Fernandes (ou Mécia-açu). O pai figurou nas primeiras expedições contra o índio hostil à vila de São Paulo de Piratininga, que nascia, e foi procurador do Conselho em 1563 e juiz ordinário em 1573; morreu em 1592.

Pires de Medeiros era dono da Fazenda Ajuá (atual bairro de Perus) na encosta Serra da Cantareira e de sesmaria em Jatuaí, Sorocaba, dada em 1610; era bandeirante, e em 1620 teve patente de capitão de ordenança, tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto (1602) e na de Antônio Raposo Tavares (1628), na qual levou os três filhos, que tomou o Guairá dos espanhóis.

- Cornélio Pires: O maior estudioso do caipira foi Cornélio Pires, que compreendeu, valorizou e divulgou a cultura caipira nos centros urbanos do Brasil, foi também o primeiro a gravar modas caipiras em discos. Cornélio Pires em sua obra Samba e Cateretês, registrou inúmeras letras de modas caipiras, que ouviu em suas viagens, e que, sem esta obra, teriam caído no esquecimento. Cornélio Pires registrou também a influência da imigração italiana entrando em contato com o caipira e os termos caipiras mais usados em seu Dicionário do Caipira publicado na obra "Conversas ao pé do Fogo".Cornélio produziu cerca de 500 discos, sendo o primeiro que lançou, em discos de 78 Rpm a música caipira, hoje popularmente chamada de "música de raiz", ou "música caipira" em oposição ao sertanejo universitário.A GUERRA DOS PIRES VS CAMARGOSOs confrontos se iniciaram por volta de 1640, com componentes shakespeareanos, quando Alberto Pires matou Leonor Camargo, sua mulher, e Antônio Pedroso de Barros, seu cunhado. Há versões que afirmam que Pires teria atingido sua mulher por acaso, e, sem saber como justificar sua morte, matou também o cunhado, acusando os mortos de adultério. As famílias Camargo e Barros decidiram se vingar. E Alberto Pires morreu meses depois.O ano de 1640 registrou ainda outro conflito entre os clãs. Pedro Taques de Almeida, parente dos Pires, se desentendeu com Fernão de Camargo, chamado de "Tigre" por sua violência e valentia. Os dois desembainharam adaga e espada no pátio da matriz e, em poucos minutos, a população toda se envolveu na luta, configurando uma verdadeira batalha campal. O tal pátio, hoje, é a praça da Sé.

Um ano depois, no mesmo local, Tigre matou Taques com um golpe pelas costas. Esse dia selou o início da guerra civil que duraria três décadas e só acabaria no aniversário de 106 anos da vila, em 25 de janeiro de 1660, com a assinatura de um acordo de paz. Mas há relatos das rixas entre clãs até mesmo entre o século XVIII e XIX.

Os conflitos, que se tornaram políticos com a disputa pelo controle da Câmara, podem ser explicados pela ausência de governo. "No período colonial, a família preenchia um espaço deixado pelo Estado português", afirma a historiadora e professora da USP Eni de Mesquita Samara.Entre essas famílias paulistas, estavam os Dias Pais, Castanhos, Camargos, Nunes de Siqueira, Sanches de Aguilar, Buenos e Correia Soares. Por três séculos, escreveram a história da capitânia e mantiveram os sobrenomes próximos do poder.*Pires é um sobrenome muito comum, então não dá pra saber ao certo através do mapa, se este é a disseminação correta dos Pires de origem vicentina. Já que existiram outros Pires de outros origens portuguesa pelo Brasil.Já dentro de sua descendência registrada genealogicamente, muitos seriam bandeirantes, tropeiros, fazendeiros, barões, ervateiros, militares, governadores, estancieiros e outros.Principalmente em São Paulo, Sul do Brasil, Minas Gerais, Sul da Bahia, Centro-Oeste Brasileiro além de Rondônia e Tocantins.Fonte para consulta: -Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme- Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, de Pedro Taques de Almeida Paes Leme-Felipe de Oliveira



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Luís Castanho de Almeida
1904-1981
30 de Dezembro de 1964, domingo

“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”

ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados*
26/12/1610 - Sesmarias
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.